Ação educativa de prevenção de DST
Por: rose35 • 16/9/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 4.186 Palavras (17 Páginas) • 667 Visualizações
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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
DEVELYN MEG GARCIA PAIVA KAMILA SOARES DE OLIVEIRA
MARCIA CRISTINA DE MORAES
ROSE GLEISE QUEIROZ OLIVEIRA
TATIANE FERREIRA DE LIMA
WENDEL DE SOUSA PRAIA
PROJETO PEDAGÓGICO: Ação educativa de prevenção de DST
Estratégia Saúde da Família Guanabara
Belém – PA 2017
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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
DEVELYN MEG GARCIA PAIVA KAMILA SOARES DE OLIVEIRA
MARCIA CRISTINA DE MORAES
ROSE GLEISE QUEIROZ OLIVEIRA
TATIANE FERREIRA DE LIMA
WENDEL DE SOUSA PRAIA
PROJETO PEDAGÓGICO: Ação educativa de prevenção de DST
Estratégia Saúde da Família Guanabara
Projeto Pedagógico apresentado na Estratégia Saúde da Família guanabara como requisito para obtenção de nota parcial da 1º NI, 9º Semestre da Universidade da Amazônia - UNAMA, sob a orientação da Profª. Enfermeira Roseane Siqueira.
Belém – PA 2017
INTRODUÇÃO
As doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) e a síndrome da imunodeficiência humana adquirida (AIDS), são patologias que representam grandes desafios para saúde no contexto individual, merecendo destaque devido ao seu alto potencial de disseminação (cordeiro et al.,2009.
As DSTS estão entre as cinco principais causas de procura por serviço de saúde e podem provocar serias complicações, tais como infertilidade, abortamento espontâneo, malformação congênitas e ate a morte, se não tratadas. Além disso aumentam a chance de pelo menos dez vezes, de contaminação pelo HIV (PENNA, 2000).
O acometimento principalmente de adultos em idade reprodutiva, com disseminação entre parceiros, e a possibilidade de transmissão vertical contrastam com um tratamento fácil e de baixo custo (BRASIL, 1999).
A propagação das DST envolve diversos fatores, como o inicio da atividade sexual, multiplicidade de parceiros, urbanização, surgimento dos anticoncepcionais orais, distribuição contínua de anticoncepcionais de barreira nas unidades publicas de saúde, além de atitudes menos repreensivas sobre a sexualidade da sociedade em relação as mulheres, adolescentes e homossexuais (VIEIRA, 2009).
A estratégica básica para o controle da transmissão das DST e HIV é a prevenção pelos meios que permitam atividades educativas que focalizem os riscos inerentes a uma relação sexual desprotegida, a mudança no comportamento e a adoção de preservativo (BRASIL, 2006).
JUSTIFICATIVA
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são consideradas como um dos problemas de saúde pública mais comum em todo o mundo. No Brasil, as estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) de infecções de transmissão sexual na população sexualmente ativa, a cada ano são: Sifílis 937.000, gonorreia 1.541.800, clamídia 1.967.200, herpes genital 640.900, HPV 685.400. Neste contexto é de suma importância fazer pesquisas para conhecer a população da área, e assim trabalhar e planejar a execução de programa de educação sexual e estabelecer eixos temáticos referentes ao sexo, gravidez, aborto, métodos contraceptivos, importância da adesão ao uso de preservativos, com o objetivo de propiciar a promoção e prevenção das doenças, principalmente as DST.
O Projeto Pedagógico: Ações educativas de prevenção de DST - Estratégia Saúde da Família Guanabara tem o objetivo de informar através de uma ação educativa voltada para a promoção e prevenção dessas doenças que ainda hoje acometem muitas mulheres e homens em idade fértil, como também a distribuição de preservativos.
OBJETIVOS
- Objetivo Geral
- Orientar de maneira simples e adequada, sobre os fatores de risco e a importância da prevenção das DST.
- Objetivos Específicos
- Palestrar sobre doenças sexualmente transmissíveis para todas as faixas etárias, incluindo os profissionais da unidade;
- Dar ênfase na prevenção de DST e detecção precoce;
- Informar os métodos contraceptivos mais adequados para a prevenção das doenças e falar sobre a importância de exames de rotina.
REFERENCIAL TEÓRICO
Nos últimos anos, principalmente após o inicio da epidemia de aids, as DST readquiram importância como problemas de saúde pública. Entretanto, alguns fatos negativos têm sido percebidos no contexto da atenção ás DST em nosso país, são escassos os dados epidemiológicos relativos ás DST, apenas a AIDS, a sífilis congênitas e a sífilis na gestação são de notificação compulsória, os portadores de DST continuam sendo discriminados nos vários níveis do sistema de saúde, populações prioritárias como adolescentes, profissionais do sexo, homo e bissexuais, travestis entre outros, têm pouca acessibilidade aos serviços. (BRASIL, 2006)
O atendimento é muitas vezes inadequado, resultando em segregação e exposição a situações de constrangimento. Tal fato se dá, por exemplo, quando usuários tem que expor suas queixas em locais sem privacidade, ou funcionários despreparados. Essas situações contribuem para afastá-los dos serviços de saúde. E irregularidade na disponibilização de medicamentos específicos, contribui para que desacreditem os indivíduos com DST, dos serviços de saúde, pouquíssimas unidades são capazes de oferecer resultados de testes conclusivos, no momento da consulta. (BRASIL, 2006).
A consequência mais evidente dessa situação de baixa resolutividade dos serviços é a busca de atendimento em locais nos quais não seja necessário se expor, nem esperar em longas filas. (BRASIL, 2006).
A assistência ás DST deve ser realizada de forma integrada, pelo Programa de Saúde da Família, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e serviços de referências regionalizados. O primeiro, pela suas características, pode facilitar o acesso ao cuidado e a busca de parceiros sexuais, enquanto as UBS e os últimos devem exercer um papel fundamental no tratamento adequando e seguimento clínico. (BRASIL,2006)
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