A ALIMENTAÇÃO DE DIABÉTICOS E HIPERTENSOS: DESAFIOS E RECOMENDAÇÕES.
Por: Mailson Santos • 10/7/2022 • Resenha • 375 Palavras (2 Páginas) • 244 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DOCENTE: Júlio Cesar dos Santos
DISCENTE: Mailson Santos de Jesus
RESUMO DO ARTIGO “ALIMENTAÇÃO DE DIABÉTICOS E HIPERTENSOS: DESAFIOS E RECOMENDAÇÕES.”
O artigo “Alimentação de diabéticos e hipertensos: desafios e recomendações” tem por objetivo discutir sobre a dificuldade dos diabéticos e hipertensos em adequarem sua alimentação para minimizar os impactos dessas doenças crônicas não transmissíveis, bem como as principais formas e métodos que podem e devem ser implementados visando diminuir a incidência dessas doenças e também o risco de complicações relacionadas a elas, a partir de uma roda de conversa com moradores da comunidade de Penachinho, no município de Boa Nova-Bahia, realizada por alunos do curso de medicina da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) através do projeto de extensão intitulado “Rede Extensionista Rondon Bahia.
O estudo aponta que, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o diabetes mellitus tipo II e a hipertensão arterial sistêmica representam juntas 71% das causas de mortalidade mundo, destacando que as complicações clínicas decorrentes da hipertensão arterial sistêmica (cardiopatias, acidente vascular encefálico) são as principais causas de morte no mundo, o diabetes melito constitui a sétima principal causa de morte mundialmente. Aponta ainda que devido ao impacto da epidemia de obesidade, ao envelhecimento populacional, ao sedentarismo e à urbanização o número de casos destas doenças tem apresentado um aumento expressivo nas últimas décadas. A estratégia de Educação em Saúde foi desenvolvida para discutir a adoção de uma dieta equilibrada por indivíduos diagnosticados com diabetes melito e hipertensão arterial para a prevenção de complicações clínicas e redução de danos decorrentes destas e também promover ações de prevenção para os que não apresentam essas doenças, no entanto, a partir dos relatos dos moradores notou-se que as condições socioeconômica, a falta de conhecimento e a estrutura familiar se constituíam como um dos principais empecilhos para a adoção de hábitos de alimentação mais saudáveis, além do mais, a baixa procura pelos serviços de saúde disponíveis também contribuíram para esse fenômeno.
Visando promover a prevenção e a redução de danos causados pela hiperglicemia crônica e pela pressão arterial elevada, fez-se necessário a adoção medidas efetivas de intervenção nos fatores modificáveis para essas doenças (dieta, estresse, sedentarismo e estilo de vida), entre elas, intervenções nutricionais associadas com as medidas farmacológicas.
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