A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM
Por: Anisia Borges • 30/4/2018 • Seminário • 2.409 Palavras (10 Páginas) • 456 Visualizações
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Feira de Santana
2018
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ANISIA borges de sousa neta
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A CRIANÇAS COM CÂNCER
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em enfermagem.
BANCA EXAMINADORA
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)
Feira de Santana, 20 de abril 2018
Dedico este trabalho aos meus pais e em especial a minha filha Camilly Sousa, por sempre tem me apoiado em toda trajetória.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pelo dom da vida, por sempre ter cuidado de me com tanto carinho que permitiu que eu chegasse até aqui. A minha família, em especial ao meus pais e minha filha. Obrigada por toda dedicação e paciência que tiveram durante esses anos.
Agradeço aos professores que sempre estiveram dispostos a ajudar e contribuir para um melhor aprendizado. Agradeço também a minha instituição por ter me dado a chance e todas as ferramentas que permitiram chegar hoje no final desse ciclo de maneira satisfatória.
INTRODUÇÃO
A enfermagem é a arte de cuidar que junto ao saber cientifico, requer do enfermeiro uma compreensão de conhecimentos e técnicas que visem promover um cuidado de qualidade que possibilite ao paciente uma maior autonomia.
O enfermeiro tem o papel importante no sentido de orientar o paciente e sua família na vivência do processo da doença, no tratamento e na reabilitação, atuando no sentido de amenizar o sofrimento, acrescentando qualidade de vida aos dias, aos cuidados emocionais, e não exclusivamente aos cuidados técnicos e invasivos.
Estudos mostram que nos últimos anos o índice de câncer infantil no Brasil tem crescido, com base neste fator desencadeou o interesse de compreender os estudos já produzidos e publicados com esta temática.
Assim, esta pesquisa apresentou como objeto, uma revisão literária sobre a assistência de enfermagem em crianças com câncer, buscando respostas para a seguinte questão norteadora: De qual forma o profissional de enfermagem pode contribuir para uma assistência de qualidade a crianças portadora do câncer? A essa questão, a pesquisa propôs alcançar os seguintes objetivos: a revisão bibliográfica das produções cientificas relativas a atuação da enfermagem na assistência de enfermagem a crianças com câncer, entender os caminhos para uma assistência de qualidade frente ao processo de adoecimento, identificar e refletir sobre as metodologias da assistência do cuidado a pacientes na oncopediatria, bem como ampliar o conhecimento teórico na área da assistência de enfermagem a crianças com câncer.
A metodologia utilizada foi de revisão da bibliográfica das produções científicas relativas a assistência da enfermagem a crianças com câncer, o estudo foi do tipo descritivo, qualitativo. Para a seleção dos artigos, foram utilizados artigos nas bases eletrônicas de dados SciElo (Scientific Electronic Library Online) BVS (Biblioteca virtual de saúde) e LILACS (Literatura Latino Americano e do Caribe em ciências da saúde), REAS (Rer. Eletrônica Atualiza Saúde), bem como livros e textos informativos.
2. o câncer na infância
O câncer é uma doença crônica, não transmissível e definido pelo INCA como um conjunto de 100 (cem) doenças que possuem, células dos tecidos e órgãos, que crescem de forma desordenada, incontrolável e agressiva, podendo se espalhar para várias regiões do corpo, ocasionando uma metástase. O acúmulo das células cancerosas no organismo provoca a formação de tumores, também chamadas de neoplasias malignas. Estas causam sérios riscos de vida se não diagnosticadas e tratadas precocemente (BRASIL, 2010).
Segundo estimativas do Ministério da Saúde surgem, anualmente no país, 9.890 novos casos da doença em crianças e adolescentes. Sendo que o infanto-juvenil representa 3% dos casos totais dos casos diagnosticados na população brasileira. O índice de cura pode chegar a 85%, desde que tratado adequadamente e diagnosticado precocemente (BRASIL, 2010).
No Brasil, na população jovem, a mortalidade por câncer em crianças e adolescentes com a idade entre 1 e 9 anos correspondeu a 8% de todos os óbitos em 2005, colocando-se assim, como segunda morte nessa facha etária (AMADOR et al., 2011).
Segundo Tavares et al. (2007), diferentemente do câncer adulto, o câncer em crianças geralmente afeta as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação, enquanto que o do adulto afeta as células do epitélio, que recebe diferentes órgãos. Doenças malignas da infância, podem ser predominantemente da natureza embrionária, são constituídas de células indiferenciadas, porem responderam, em geral, melhor aos métodos terapêuticos atuais.
A doença é acompanhada por atitudes que revelam angustia do indivíduo perante a situação, expresso por revolta e por diversos questionamentos, fazendo-o experimentar sentimentos contraditórios, esses sentimentos podem ser exacerbados no ambiente hospitalar por falta de vínculo com os profissionais e com a equipe técnica. (SALES et al, 2003).
Nos últimos anos, o câncer constituiu-se a principal razão de morte por doenças em crianças abaixo dos 12 anos de idade. As neoplasias mais recorrentes na infância são leucemia, os tumores do sistema nervoso central e os linfomas (AVANCI et al, 2009).
A criança com câncer enfrenta um processo de tratamento que leva um tempo considerável de internação, onde são submetidos a procedimentos muitas vezes invasivos e doloroso. A hospitalização prolongada da criança pode comprometer o seu envolvimento normal, pós a uma quebra na sua rotina anterior e ao processo de adaptação, a essa nova realidade, em que engloba rotina hospitalar como: exames, procedimentos dolorosos, horários, visitas, que podem causar alterações físicas e mentais (PEDROSA et al, 2007).
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