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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO CONTROLE E MANEJO DA ÚLCERA VENOSA

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Por:   •  4/10/2013  •  310 Palavras (2 Páginas)  •  948 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

As úlceras venosas causam um significativo impacto social e econômico devido a sua natureza recorrente e o longo tempo decorrido entre sua abertura e sua cicatrização (ABBADE; LASTÓRIA, 2006).

Além disso, acarretam impactos negativos sobre a qualidade de vida dos pacientes uma vez que causam dor em diferentes níveis além de afetar a mobilidade. Dessa forma, torna-se necessário a sistematização do cuidado e método que será aplicado a estes pacientes, constituindo a avaliação da ferida fator determinante para a implantação da terapêutica adequada (SILVA et al., 2009).

De acordo com Torres (2007), nos Estados Unidos o número de pacientes acometidos por úlceras venosas em extremidades inferiores é maior que 60 mil, no Brasil estima-se que aproximadamente 3% da população e portadora desse tipo de lesão, no caso dos diabéticos esse número se eleva para 10%.O mesmo autor afirma que cerca de quatro milhões de pessoas são portadoras de lesões crônicas ou possuem algum tipo de complicação no processo de cicatrização,o que requer além do conhecimento dos profissionais um investimento em pesquisa e busca de novos recursos e tecnologias.

Várias complicações são decorrentes da úlcera venosa como repercussões físicas, sociais, econômicas e emocionais que podem interferir na qualidade de vida dos portadores desse tipo de lesão (SILVA et al., 2009).

Segundo Silva (2007) a insuficiência venosa resulta da obstrução das válvulas venosas nas pernas ou de um fluxo de sangue para trás através das válvulas, afetando as veias superficiais e profundas. Esse distúrbio no mecanismo fisiológico do fluxo venoso resulta em hipertensão venosa, em virtude do aumento prolongado da pressão nos vasos. Como as paredes das veias são mais delgadas e complacentes que as paredes das artérias, acabam por se distender prontamente quando a pressão venosa se eleva de maneira consistente. Assim, os folhetos das válvulas venosas são estirados e impedidos de se fechar por completo, permitindo um refluxo retrógrado do sangue.

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