A Arte e Cuktura
Por: Keila Luiz • 2/9/2023 • Resenha • 332 Palavras (2 Páginas) • 73 Visualizações
FACEMG- Faculdade de Ensino De Minas Gerais
Alunas: Emmanuelle Viana, Keila Luiz, Thânia Marques.
Curso: Enfermagem 8 período
Para curar a subjetividade contemporânea, dopada e em varias vias de personificação, seria preciso que receitássemos poesia como se receitam vitaminas. Os atravessamentos entre a produção cultural e as praticas em saúde tem, no Brasil uma longa história. No final dos anos 1970 e inicio dos anos 1980 com a abertura politica, as relações entre arte e saúde sofreram um novo impulso no brasil. O movimento da reforma sanitária, que culminou na criação do sistema único de saúde, modificou a compreensão de saúde, que passou a ser entendida como direito fundamental.
Em consonância com essa conquista, a organização das pessoas com deficiências reivindicou e buscou assegurar oportunidades de acesso para exercício dos potencias criativo, artísticos e intelectual de todos os cidadoes. Inventar novos modos de viver e novas sensibilidades implicou exercícios estéticos e uma articulação potente com o campo das artes e a cultura, dando lugar a um variado numero de experiências culturais, artísticas e de lazer, viabilizadas por meio de politicas intervencionais.
Abertos ao publico em geral, esses serviços persistem ate a atualidade e recebem também encaminhamentos de unidades de saúde, buscando promover a convivência por intermediário da participação em grupos, oficinas e ateliês de práticas artísticas e corporais. No inicio dos anos 2000, o campo de cultura também sofreu deslocamentos importantes. As politicas publicas culturais passaram a incluir, em sua pauta, a diversidade e a participação ativa na vida cultural como direito, favorecendo a criação de novo debates e o desenvolvimento de ações em parceria com o campo social e a saúde.
Em decorrência desses fatores, há atualmente, no Brasil, uma marcada presença de ações culturais, atividades artísticas e praticas corporais que dinamizam o campo de saúde, e, ao mesmo tempo, intensificam a produção de saúde em espaços tradicionalmente não designados para este fim. Trata se de composições complexas que mobilizam processos de inclusão / exclusão e provocam aberturas na malha expressiva e comunicacional, em constante reconfiguração.
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