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A Criança Institucionalizada

Por:   •  10/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.171 Palavras (17 Páginas)  •  467 Visualizações

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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO

Enfermagem

ANA PAULA CAMPOS

FABÍOLA LETICIA

ISABELA MIHO

THAINA FAGUNDES

A criança institucionalizada

Bragança Paulista

2017

ANA PAULA CAMPOS                                 RA: 001201402495

FABÍOLA LETICIA                                        RA: 001201503444

ISABELA MIHO                                                RA: 001201402351

THAINA FAGUNDES                                        RA: 001201403023

A criança institucionalizada

Trabalho Acadêmico apresentado à disciplina de Saúde da criança e do adolescente da Universidade São Francisco, sob orientação da Prof.ª Denise Ribeiro como requisito parcial para obtenção de média semestral.

Bragança Paulista

2017

  1. Sumário

1        INTRODUÇÃO        3

2        ENTREVISTA – LAR DA BENÇÃO        4

2.1        Descrição da planta física        5

2.2        Componentes da equipe e função        6

2.3        Principais dificuldades do trabalho        6

2.4        Principais êxitos da equipe        8

3        REVISÃO BIBLIOGRÁFICA        9

3.1        Estatística        9

3.2        Perfil dos adotantes        10

3.3        Papel do enfermeiro        10

3.4        Principais causas de admissão        12

4        CONCLUSÃO        14

5        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        15

  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho consiste em uma visita técnica no Lar da Benção, e revisão literária sobre crianças institucionalizadas, mostrando o papel da enfermagem e sua importância em serviços de acolhimento. Os dados aqui apresentados são oriundos da participação efetiva do psicólogo do Abrigo Lar da Benção e da revisão teórica abordada pela literatura.

Legalmente, o abrigamento é um instrumento de política social prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, que oferece assistência à crianças e adolescentes cujo direitos foram desatendidos ou violados, por abandono, risco pessoal a que foram expostos, negligência dos responsáveis, ou seja, que se encontram sem os meios necessários à sobrevivência.

As primeiras instituições brasileiras para crianças órfãs foram instaladas por religiosos e passaram por inúmeras transformações quanto à sua atuação, estrutura e concepção. Deixaram de ser internatos e foram consideradas como casas de abrigamento. Permanece na sociedade brasileira até os dias de hoje, compondo uma das políticas públicas da rede de apoio social, com o objetivo de acolher crianças e adolescentes que vivem em situação de risco e vulnerabilidade social.

Quem decide pelo abrigamento é o juiz, que determina a suspensão — ou a perda — do poder familiar e concede a guarda do menor ao responsável pelo abrigo. Os menores devem permanecer afastados da família biológica até que condições adequadas de convivência se restabeleçam ou que sejam adotados.

  1. ENTREVISTA – LAR DA BENÇÃO

O Abrigo Lar da Benção é a unidade que oferta serviço de acolhimento provisório para crianças recém-nascidas até 10 anos, de ambos os sexos, em situação de risco pessoal e social, cujos pais ou responsáveis encontram-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção.

Funciona como moradia provisória até que seja viabilizado o retorno à família de origem ou, na sua impossibilidade, o encaminhamento para família substituta. Vale ressaltar que a decisão para a reintegração familiar ou a inserção em família adotiva é atribuição do Juiz de Direito da Vara da Infância e Juventude, definida pelo empenho ou não da família de origem em readequar os meios de cuidados e proteção ofertados a suas crianças.

  1. Descrição da planta física

O abrigo Lar da Benção têm a estrutura de uma residência comum, cercada por gramado e com um parquinho para as crianças. Possui uma sala da assistente social; uma sala do psicólogo; cozinha; sala aonde as crianças assistem televisão, brincam e possui um cercado para deixar os bebes brincando.

Há quatro quartos: um com berços aonde ficam as crianças menores; mais três quartos dos maiores, com as camas e cômodas onde guardam seus pertences pessoais, a fim de preservar sua identidade. No corredor um guarda roupa aonde fica guardado as roupas que usam em conjunto, junto com as roupas de cama e banho.

Banheiro com chuveiros separados, e prateleiras que cada criança coloca seus produtos de higiene, e uma sala pequena que fica trancada aos cuidados das cuidadoras, aonde guardam os remédios que precisam tomar.

  1. Componentes da equipe e função

A equipe de funcionários é composta por 20 cuidadoras que trabalham em turnos de 12x36 e são elas que cuidam das crianças, suprindo suas necessidades alimentares, higiênicas, escolares, pedagógicas, de saúde, de lazer e de convívio comunitário. Lavam as roupas, fazem comida, promovem a limpeza do local e tudo mais que for necessário.  

Um psicólogo: tem a função de cuidar e acompanhar o bem-estar emocional das crianças, e junto com a assistente social fazer um estudo da família e promover intervenções visando a superação dos problemas e das fragilidades para permitir que a criança seja reintroduzida no ambiente familiar. Atuam junto a família, promovendo os encaminhamentos a outros serviços que possam auxiliar essa família, como serviços de saúde, creches.

A equipe psicossocial tem a função de acompanhar, por até 6 meses a família quando o retorno é para algum familiar biológico. E nos casos de adoção: discutir com o pretendente como trabalhar a apresentação da criança para eles, auxiliando nos encontros, e acompanhando essa evolução da criança com os adotantes até a criança e a família estarem preparadas para adoção definitiva.  

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