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A HUMANIZAÇÃO EM CUIDADOS PALEATIVOS

Por:   •  5/12/2018  •  Artigo  •  5.359 Palavras (22 Páginas)  •  239 Visualizações

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CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

PATRÍCIA MARIA DA SILVA

HUMANIZAÇÃO EM CUIDADOS PALEATIVOS

CARUARU – PE

2018


PATRÍCIA MARIA DA SILVA

HUMANIZAÇÃO EM CUIDADOS PALEATIVOS

Trabalho apresentado a Faculdade Unifavip/Wyden no curso de Graduação em Enfermagem, nas Disciplinas de Humanização em Saúde e Educação em Saúde sob orientação das Professoras Camila e Dayane, para fins avaliativos.

CARUARU – PE

2018

RESUMO[pic 1]

Analisar a relevância dos cuidados paliativos como a meio mais humanizado de atenção aos doentes com doenças em estado terminal fundamenta o conteúdo deste artigo. Por meio de pesquisa bibliográfica, foram apontados os métodos de cuidados aos doentes, a partir da Idade Média até os modernos hospices. Acompanha-se uma análise sobre o cuidado paliativo total como meio de humanização e desempenho da profissão de enfermeiro fronte à progressiva tecnicidade das modernas instituições hospitalares. Apresentaremos o resgate da Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS (PNH) estabelecendo o fundamento da integralidade da assistência, que demanda refletir todas as extensões possíveis para se efetivar ações que proporcione qualidade maior de vida a esses pacientes terminais em cuidados paliativos. O objetivo geral desta pesquisa consiste em abordar a atenção em Cuidados Paliativos a começar da análise sob o ponto de vista da Política de Humanização. A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica realizada em livros e artigos científicos extraídos da internet.  A justificativa está elencada na importância do assunto atualmente que enfatiza uma nova maneira de assistência de proporcionar qualidade de vida.

PALAVRAS-CHAVE: Cuidados Paliativos. Humanização da Assistência. Morte.

ABSTRACT

Analyzing the relevance of palliative care as the most humanized means of caring for patients with terminal illnesses underlies the content of this article. Through a bibliographical research, methods of caring for patients were pointed out, from the Middle Ages to modern hospices. An analysis of total palliative care as a means of humanization and performance of the nursing profession is followed, as well as the progressive technicality of modern hospital institutions. We will present the rescue of the National Policy of Humanization of Attention and Management of SUS (PNH) establishing the foundation of comprehensive care, which demands to reflect all possible extensions to carry out actions that provide greater quality of life to these terminal patients in palliative care . The general objective of this research is to approach the attention in Palliative Care starting from the analysis from the point of view of the Humanization Policy. The methodology used was a bibliographical research carried out in books and scientific articles extracted from the internet. The justification is highlighted in the importance of the subject currently emphasizing a new way of providing quality of life assistance.

KEY WORDS: Palliative Care. Humanization of Assistance. Death.

SUMÁRIO[pic 2]

1. INTRODUÇÃO

04

2. DESENVOLVIMENTO

06

2.1 Humanização da Saúde

06

2.2 Humanização e violência institucional

08

2.3 História e origem dos cuidados paliativos

10

2.4 Humanização e Cuidados Paliativos

13

3. CONSIDERAÕES FINAIS

15

4. REFERÊNCIAS

17


INTRODUÇÃO

A humanização é atualmente um assunto constante nos serviços públicos de saúde, nos escritos oficiais e nas edições da esfera da Saúde Coletiva. Apesar de o vocábulo secular “humanização” acondicionar em si uma característica maniqueísta, seu emprego histórico o marca como aquele que recorda ações de restabelecimento de princípios humanos esquecido.

Não é viável analisar a humanização na saúde sem primeiro considerar o que acontece no mundo contemporâneo. Desmoronaram os ideais imaginários, políticos, éticos e bonitos da modernidade que garantiam ao ideal iluminista a composição de um mundo melhor conduzido pela razão humana. As pessoas, gradualmente céticas da política e das ideias revolucionárias que, na realidade, deram poder a governos corruptos e incapazes de viabilizar o bem da nação, não procuram mais seus referenciais de identificação nos grandes grupos sociais, porém, em si mesmas. Segundo Schramm (2005) na metade do século XX, começam a se delinear respostas para a sociedade desta maneira instituída. Direitos humanos, bioética, proteção ambiental, cidadania, acima de princípios decorrentes, são ações que vão ganhando lugar no dia-a-dia das pessoas, convocando-nos para o trabalho de edificação de outra realidade. No setor da saúde, apareceram diversas produções com o nome de humanização.

De acordo com Diniz (2005) é bem possível que essa expressão tenha sido idealizada há umas duas décadas, quando os conformes da luta antimanicomial, na esfera da Saúde Mental, e do movimento feminista pela humanização do parto e nascimento, no campo da Saúde da Mulher, começaram a receber massa e a gerar barulho considerável para registrar marca histórica. Desde esse momento, muitos hospitais, hegemonicamente do setor público, começaram a criar atuações que denominaram de “humanizadoras”. A princípio, eram práticas que deixavam o ambiente hospitalar mais agradável: ações lúdicas, lazer, entretenimento ou arte, melhorias na aparência física dos sistemas. Não chegavam a afetar ou transformar consideravelmente a organização do trabalho ou o modo de administração, muito menos a vida das pessoas, mas constituíam o papel de válvulas de escape para amenizar o sofrimento que o ambiente de trabalho hospitalar causa em pacientes e trabalhadores. Aos pouco, a ideia foi adquirindo corpo, resultando em mudanças de rotina (como por exemplo, visita livre, acompanhante, dieta personalizada).

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