A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO E DO USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO NO APH
Por: george freire • 24/1/2018 • Artigo • 4.231 Palavras (17 Páginas) • 374 Visualizações
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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
GEORGE CARVALHO FREIRE
A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO E DO USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO NO APH
CRATEUS-CE
2016
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES[pic 2]
GEORGE CARVALHO FREIRE
A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO E DO USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO NO APH
Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em MBA executivo em segurança do trabalho e meio ambiente.
CRATEÚS-CE
2016
A IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO E DO USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO NO APH
George Carvalho Freire
RESUMO
Os profissionais atuantes no serviço de Atendimento Pré - Hospitalar (APH) como BOMBEIROS, SAMU, PRF, estão constantemente expostos a riscos como novos acidentes no local da cena do sinistro, riscos físicos - decorrente de matérias perfuro-cortantes encontrados na cena do acidente, riscos biológicos- os quais são provenientes de fluidos corporais de pacientes , riscos químicos- através de incêndios e liberação de gases tóxicos e inflamáveis, que em contato com a pele, inalados ou em contato com equipamentos e fardamento, terminam por contaminá-los. Considerando as contribuições de autores como SOERENSEN (2009), FANTAZZINI 1981, GONÇALVES (1994). LOPES ET AL (2008) dentre outros. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica em que evidencia a necessidade de utilizar os EPIs e EPCs para prevenir o aparecimento de doenças e a ocorrência de acidentes de trabalho, isto se deve ao fato dos profissionais de saúde prestarem assistência direta a pacientes e realizarem o primeiro atendimento no local da cena, uma vez que o APH visa a manutenção da vida e a minimização de sequelas em situações de urgência e emergência, antes da chegada a uma Instituição para o atendimento especializado.
Palavras-chave: Atendimento Pré-Hospitalar. Socorristas. Riscos de acidentes. Equipamento de proteção individual e coletiva.
Introdução
O estudo a ser realizado despertou interesse, a partir da vivência com a equipe de atendimento pré-hospitalar, no qual se destacou a importância e a necessidade do uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção coletiva (EPC), como medidas de proteção contra novos acidentes no local do sinistro, contra doenças transmissíveis como vírus , bactérias , exposição a gases venenosos, objetos perfuro-cortantes, incêndios, choque elétrico e outros riscos encontrados nas diversas ocorrências no resgate de vítimas .
O conhecimento da vulnerabilidade a qual estão expostos e o uso consciente, obrigatório e constante dos equipamentos de proteção são de suma importância para os intervencionistas, pois quem atua na área do atendimento pré-hospitalar está exposto constantemente a diversos tipos de riscos, direta e indiretamente, pondo em risco a equipe e sua própria vida .
Diante do contexto descrito, o propósito deste estudo é investigar os riscos ocupacionais peculiares ao trabalho de atendimento pré- hospitalar com a finalidade de orientar práticas preventivas a ocorrência de danos à saúde dos socorristas que podem vir acarretar pela falta do uso dos equipamentos de proteção. Para alcançar os objetivos propostos, utilizou-se como recurso metodológico, a pesquisa bibliográfica, realizada a partir da análise pormenorizada de materiais já publicados na literatura e artigos científicos divulgados no meio eletrônico.
Desenvolvimento
O nome pré-hospitalar caracteriza-se pelo atendimento à vítima antes da mesma chegar ao hospital, podendo ser em locais habitados normalmente (ruas, residências, comércios etc.), locais de difícil acesso como buracos, galerias fluviais, escombros e outros, além do atendimento aquático e é destinado às vítimas de trauma, violência urbana, mal súbito e distúrbios psiquiátricos. Visa estabilizar o paciente de forma eficaz, rápida e com equipe preparada para atuar em qualquer ambiente e remover o paciente para uma unidade hospitalar. No Brasil, o atendimento pré-hospitalar (APH) envolve o Corpo de Bombeiros, o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Polícia Rodoviária Federal e também as empresas particulares. A enfermagem participa em todas essas vertentes e como em qualquer outra área do cuidar, deve estar alicerçada em conhecimento, capacitação técnica e humanização. Conhecidos como resgatistas ,emergencistas, socorristas ou intervencionistas, é uma equipe ou uma pessoa treinada para prestar os primeiros socorros em caso de acidente ou de mal súbito, amenizando o sofrimento, diminuindo as sequelas e ajudando a salvar vidas.
A primeira coisa que o socorrista deve fazer, quando se prontificar a ajudar alguém, é saber se ele pode ajudar a vítima sem que se prejudique, ou seja, sem colocar sua vida ou sua integridade física em risco. É de fundamental importância quando deparar com um acidente ou situação que necessite ajudar uma pessoa, observar se o local é seguro, sem risco de quando entrar ou se aproximar da vítima de acontecer algo, seja devido ao ambiente ou devido a circunstâncias em que a vítima se encontra. Local muito comum de o socorrista tornar-se vítima, caso aja com imperícia, são as vias públicas. Ele terá que lembrar que em vias públicas existem inúmeras situações que poderão levá-lo a algum prejuízo e colocá-lo em risco. Automóveis que podem atropelá-lo; fios de alta tensão que podem estar próximos à vítima e desencapados (e ter causado o acidente) e podem eletrocutá-lo; incêndios; enchentes; algum morro, montanha, ou ribanceira com risco de desabamento e que muitas vezes, o automóvel da vítima pode estar próximo a esses lugares ou causando o risco de desmoronamento. Pessoas violentas no local do acidente, por exemplo, a vítima pode ser fruto de uma ação violenta, vítima de arma de fogo, de arma branca, ou quaisquer outros instrumentos que podem causar lesão. Enfim, de qualquer situação que não dependa do socorrista e que pode trazer malefícios a quem presta a ajuda e à vítima.
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