A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO SOBRE RADIOPROTEÇÃO PELOS PROFISSIONAIS DA RADIOLOGIA
Por: MOISES.CARVALHO • 16/8/2020 • Resenha • 993 Palavras (4 Páginas) • 356 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM XXXXXX
Resenha Crítica de Caso
Moisés de Carvalho
Trabalho da disciplina: INST MED HOSPITALAR
Tutor: Prof. (que atua no fórum)
Duque de Caxias - RJ
2020
A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO SOBRE RADIOPROTEÇÃO PELOS PROFISSIONAIS DA RADIOLOGIA
Referência:
SEARES, Marcelo. FERREIRA, Carlos. A importância do conhecimento sobre radioproteção pelos profissionais da radiologia. CEFET/SC. Disponível em: COPIAR O LINK DO SITE DA ESTÁCIO ONDE FEZ O DOWNLOAD. Acesso em: 02 maio 2020
O artigo reflete sobre a importância de se conhecer os riscos que a radiação ionizante traz para os profissionais da área, os pacientes e o meio ambiente. Os princípios da radioproteção são os seguintes: justificativa, otimização e limitação da dose e baseiam-se no fundamento As Low As Reasonably Achievable (ALARA), que significa: tão baixo quanto possivelmente executável. Assim criaram-se formas de proteção radiológica baseadas no tempo de exposição, distância da fonte e blindagem.
Os raios-x foram descobertos em 1895 e radioatividade natural em 1896, e percebeu-se que os efeitos das radiações ionizantes poderiam ser prejudiciais a saúde, causando danos nos tecidos biológicos, mas também poderiam ser benéficos sendo usados no diagnóstico de problemas de saúde e no tratamento médico, por exemplo, de tumores. Por isso, intensificou-se o estudo de formar a buscar uma solução de usufruir os benefícios que a mesma proporciona, porém, ao mesmo tempo reduzindo-se os seus malefícios.
As células dos seres humanos, quando expostas a radiação apresentam sistemas de reparos, mediados por enzimas, para se curar das lesões. No entanto, isso nem sempre ocorre, gerando-se assim os seguintes transtornos: morte celular, incapacidade de reprodução ou modificação celular permanente devido a alteração das sequências gênicas que controlam a multiplicação celular normal. Isso pode levar a formação de um câncer.
Os órgãos e tecidos do corpo humano, em geral, estão constantemente passando por um processo de perda e substituição de células. Quando a dose da radiação não é muito alta, apesar de causar destruição celular, ao mesmo tempo haverá um aumento da reposição celular, por isso, não surgirão grandes danos para o organismo.
A relação entre uma dose alta de exposição à radiação e a perda das funções de um tecido biológico é chamado de efeito determinístico. Em alguns tecidos que possuem alta taxa de divisão celular, por exemplo, os de revestimento, medula óssea e células germinativas, os danos ao DNA impedem a reposição do tecido danificado quando expostos a grandes quantidades de radiação, causando efeitos precoces. Outros tecidos, como as células nervosas, ósseas, musculares e hepáticas apresentam menor divisão celular e menos consequências relacionadas com algum dano ocorrido no genoma. Porém, quando são seriamente lesados possuem menor grau de recuperação.
Existe também o efeito estocástico quando ocorre dano ao DNA de uma única célula, mas a célula transformada ainda consegue se reproduzir. Existe uma pequena probabilidade que esta célula se torne cancerígena, causando grandes danos ao organismo. Em geral, os tumores são originários de uma única célula, por isso, qualquer dose de radiação por menor que seja, pode ocasionar o efeito estocástico. Torna-se essencial conhecer e utilizar os meios de proteção radiológica.
No Brasil, as diretrizes de proteção radiológica são estabelecidas pelo NE-3.01 (Diretrizes básicas de radioproteção) e CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). Os princípios internacionais que definem os conceitos de proteção radiológica são: justificativa, otimização e limitação da dose.
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