A Instrumentalidade Do Assistente Social Na Operacionalização Do Programa Criança Feliz Em Meruoa-Ce

INTRODUÇÃO: A presente produção é resultante da experiência do exercício técnico operacional do profissional de Serviço Social ao legitimar o espaço sócio-ocupacional do Programa Criança Feliz - PCF como mais um campo de atuação para o assistente social, destacando a instrumentalidade não apenas como instrumentos e técnicas, mas, enquanto uma propriedade, capacidade. Proporcionado discussões e reflexões acerca do processo operacionalização do Programa Criança Feliz, enquanto uma área dedicada a Gestão do SUAS – Sistema Único de Assistência Social em meio a dinâmica social contemporânea do município de Meruoca-CE. O Programa Criança Feliz foi instituído pelo Decreto nº 8.869, de 5 de outubro de 2016, com caráter intersetorial e tendo em vista promover o desenvolvimento integral das crianças na primeira infância, considerando sua família e seu contexto de vida. O programa articula ações das políticas de assistência social, saúde, educação, cultura, direitos humanos, tendo como fundamento a Lei nº 13.257, de 8 de março de 2016. Tendo como público alvo: gestantes, crianças de até 36 meses e suas famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, crianças de até 72 meses e suas famílias beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada, crianças de até 72 meses afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida de proteção. OBJETIVOS: Socializar informações acerca da práxis profissional do assistente social com ênfase na gestão de políticas públicas, gestão de recursos humanos e articulação da rede socioassistencial. METODOLOGIA: O referido estudo é o resultado de uma pesquisa de caráter qualitativo, que possui sua fundamentação nos métodos de sistematização de experiência e da observação participante. RESULTADOS: É ao nível do cotidiano que os profissionais criam e transformam os meios/instrumentos para o alcance de seus objetivos, ou seja, suas ações são carregadas de instrumentalidade. Assim, inseridos neste processo de trabalho ao transformarem o meio os profissionais transformam-se a si mesmos e aos outros. CONCLUSÃO: As reflexões aqui expostas destaca o compromisso ético-político do Assistente Social no âmbito da Gestão do SUAS segundo os princípios do Código de Ética Profissional (1993) ao demonstrar compromisso com a padrão da qualidade dos serviços prestados a população, favorecendo assim a materialização da metodologia do PCF.

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