A Microbiologia e Parasitologia

Microbiologia e Parasitologia

Introdução

A microbiologia tem por objetivo o estudo dos microrganismos e suas atividades. Os microrganismos compreendem as Bactérias, Fungos (bolores, leveduras e orelha de pau), Vírus (limiar da vida), Algas e Protozoários. Alguns desses microrganismos agem de forma patogênica ao ser humano, é necessário o estudo dessa área pois está relacionado com o controle e prevenção das doenças, associada, portanto às práticas assépticas, antibioticoterapia, quimioterapia e imunização, bem como com a epidemiologia  e os métodos de diagnóstico das doenças infecciosas.

BACTÉRIAS: Microrganismo unicelular de um tamanho que varia de 0,5 a 0,1 milésimo de milímetro.

Suas formas dividem-se em:

1.  Cocos: Forma de pequena esfera
2.  Bacilos: Forma de pequenos bastões alongados
3. Espirilos: Forma de espiral.

As bactérias contêm diversos fermentos, que intervêm em seus processos nutritivos e respiratórios, para transformarem as diversas substâncias que às bactérias se incorporam. A bactéria, como todo ser vivo, necessita de elementos nutritivos essenciais para a manutenção de sua atividade. O oxigênio é o mais importante; sem ele não podem viver nem se multiplicar. Bactérias parasitas ou patogênicas (pathos-doença; geno-origem) são as que se desenvolvem nos seres vivos, nutrindo-se das substâncias e originando doenças no hospedeiro. As bactérias multiplicam-se por divisão direta com extraordinária rapidez; em poucas horas podem originar milhões. A bactéria divide-se em duas metades, que são duas novas bactérias; cada uma em outras duas e assim sucessiva e progressivamente. A cultura bacteriana é um dos elementos mais valiosos e eficientes para o diagnóstico e a identificação do germe responsável por uma doença infecciosa e para as provas de atividade antimicrobiana dos agentes quimioterápicos (experiências “in vitro”). Cada espécie bacteriana requer para seu desenvolvimento normal, uma temperatura que não ultrapassa certos limites, máximo e mínimo. Em geral, a temperatura ótima para todas é de 36°C, que mais ou menos coincide com a normal do corpo humano.

Alguns exemplos de bactérias não patogênicas:

• Rhizobium (ajudam na fixação de nitrogênio em raízes de plantas leguminosas);
• Lactobacillus e alguns tipos de Strepthococcus (produção de queijo, iogurte e requeijão).

Alguns exemplos de bactérias patogênicos:

• Mycobacterium tuberculosis (tuberculose);
• Corynebacterium diphtheriae (difteria);
• Salmonelle typhi (febre tifóide);
• Streptococcus pneumoniae (pneumonia);
• Vibrio cholerae (cólera).

VÍRUS: São pequenos agentes infecciosos que são invisíveis ao microscópio ótico, podendo ser examinável ao eletrônico, capaz de ultrapassar filtros bacteriológicos. Os vírus não têm vida senão no interior de células vivas, isto quer dizer fora morre facilmente. Didaticamente, podem ser classificados de acordo com: tamanho, tipo de ácido nucléico presente, estrutura, condições e modo de multiplicação da partícula viral. Os vírus possuem estruturas simples – são constituídos por ácidos nucléicos, proteínas e lipídios – mas não possuem nenhum elemento estrutural complexo.

Suas formas são: Heterogêneas (esféricos, circulares), Bastonetes (bastões), Poliédricos (girinos, aglomerados).

Normalmente são transmitidos pelas pessoas através de:

• Sangue;
• Secreções respiratórias;
• Excreções intestinais;
• Secreções do trato reprodutor.

Alguns exemplos:

• Influenza (gripe);
• Herpes zoster (catapora);
• Rhinovirus (resfriado);
• Ebola (febre hemorrágica);
• HIV (Aids);
• Flavivirus sp (dengue);
• Morbilliviirus (sarampo).

FUNGOS: Constituídos de hifas (filamentos) multicelulares nucleadas com exceção das leveduras que são unicelulares. São organismos vegetal heterotrófico (depende de outros).

Alguns exemplos de fungos não-patogênico:

• Agaricus campestris (cogumelo comestível);
• Saccharomyces cerevisae (fabricação de pão e de bebidas alcoólicas);
• Penicillium sp (produção de antibióticos e de queijos).

Alguns exemplos de fungos patogênicos:

• Trichophyton (micose ou pé-de-atleta);
• Cândida albicans (candidíase);
• Aspergillus sp (aspergilose).

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PARASITOLOGIA

É a parte da Biologia que estuda os parasitas animais e vegetais. Parasitas são seres animais ou vegetais unicelulares ou pluricelulares, que vivem à superfície ou no interior do organismo de um outro ser vivo que chamamos de hospedeiros. Os parasitas podem não provocar danos, como também levar a morte do ser vivo. Esses podem ser do reino animal ou vegetal, e de variados tamanhos, com efeitos devastadores.

PARASITAS EXTERNOS OU ECTOPARASITAS

São parasitas que se encontra na superfície ou dentro das secreções sebáceas, suor, sangue e linfa.

As ações produzidas na pele são:

• Saprofitísmo Cutâneo: descamação;
• Alterações traumáticas: picada, movimentos, escavações, sarnas;
• Alterações inflamatórias;
• Sensibilização orgânica: urticária;
• Dermites: inflamação da pele;
• Propagação de infecções: furúnculos, linfangites (inflamação dos vasos linfáticos).

1 – Sarcoptes Scabiei

São os pequenos ácaros de forma oval com quatro pares de patas. Mal se vê a olho nu. A fêmea põe cerca de 40 a 50 ovos quando está introduzida na pele. Que os mesmo provocam coceira, caracterizando a Sarna.

2 – Trombicula Autumnalis

São pequenos ácaros do campo, agarram-se às pernas, e pode passar através das roupas. Produz o prurido e manchas vermelhas na pele.

Observação: Ambos podem ser aliviados, lavando a região com uma solução fraca de detergente ou bicarbonato de sódio.

3 – Pediculus Humanus

Há três espécies de Piolhos que são comuns no Homem. Quanto ao seu tamanho, forma e área de infestação, variando de espécie para espécie.

Em regra existem somente nas pessoas de hábitos poucos higiênicos, mas há pessoas asseadas (limpas) em que eles se multiplicam com extraordinária rapidez, logo que alcance a pele. Existem os que vivem diretos no corpo humano e os que vivem nas roupas. Ambos uma boa higiene do corpo, e a desinfetar as roupas.