Disciplina de microbiologia, imunologia e parasitologia

DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA

Os fungos são organismos eucariotos que possuem um núcleo bem definido, mitocôndria, corpúsculo de golgi e retículo endoplasmático, apresentam semelhanças como as células humanas, pois produzem energia, síntese de proteínas e divisão celular, e diferencia dos mamíferos, pois utilizam lipídeos ergosterol.

As células fúngicas são circundadas por uma parede celular, uma estrutura rígida que vem sendo estudado intensivamente como novo e importante alvo para a terapia antifúngica. Os principais componentes da parede celular fúngica são a quitina, o -(1,3)-D-glicano, o -(1,6)-D-glicano e glicoproteínas da parede celular (especialmente proteínas que contêm cadeias de manose complexas, ou manoproteínas). O tratamento com antifúngicos atuam sobre a parede celular dos fungos atuando contra a quitina ou ergosterol. O tratamento é mais demorado porque a parede celular dos fungos é parecida com a do ser humano e o desenvolvimento depende de vários fatores que deve ser levado em consideração como:

• Estado imune do hospedeiro;

• Dose infecciosa potencial, na determinação da possibilidade de uma infecção fúngica;

• Necessidade de tratar e com que agente;

• Idade;

• Comorbidades;

• Exposições epidemiológicas e fatores de risco.

Os agentes antifúngicos, na sua maioria, produzem efeitos tóxicos, o uso deve ser realizado com cautela, devido a sua toxicidade, apesar de lenta, mas muito agressiva, principalmente quando utilizada por longos períodos. Podem desencadear reação que levará a graves complicações. Como ponto relevante, destaca-se a biodisponibilidade oral variável dos antifúngicos e seu espectro de ação mais amplo, levando a um tratamento eficaz e efetivo.