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Microbiologia

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Por:   •  13/4/2013  •  2.901 Palavras (12 Páginas)  •  1.154 Visualizações

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INSTIRUTO FEDERAL GOINO- CAMPOS CERES

Microbiologia

Prof. Natalia

Acadêmica: Vivia G. Alves

Ceres, 09 de setembro de 2012

1. Descreva o atual critério de classificação dos organismos em super reinos e

domínios, explicando o motivo da modificação do critério anterior para este.

Domínio (superregnum, super-reino ou império) é a designação dada em biologia ao taxon de nível mais elevado utilizado para agrupar os organismos numa classificação científica. O domínio agrupa os diferentes reinos, sendo a mais inclusiva das divisões taxonómicas em que se dividem as espécies que compõem a vida na Terra, o universo por vezes designado por super-domínio Biota. Apesar do número de domínios e do respectivo nome ser arbitrário, variando com a evolução do conhecimento científico e com as opiniões dominantes entre os sistematas, a estrutura adoptada, por definição, reflecte obrigatoriamente as diferenças evolucionárias fundamentais contidas no genoma dos seres vivos, agrupando-os de acordo com a sua estrutura biológica mais básica. Com o aparecimento da cladística, o conceito de domínio aparece associado ao da clade mais inclusiva em que se pretenda dividir o mundo vivo.

2. . Conceitue:

a) Vírus

Vírus são partículas infecciosas, de natureza nucleoproteica, de dimensões geralmente inferiores a 0,2 micra e, conseqüentemente, geralmente filtráveis em filtros bacteriológicos e visíveis somente ao microscópio eletrônico. São parasitas intracelulares obrigatórios, formando geralmente só em presença de células vivas e dão facilmente lugar a mutações. Induz a célula parasita a formar réplicas, tanto do ácido nucléico como da capa protéica.

b) Vírion

Uma partícula viral, conhecida como um vírion, consiste de genes feitos de DNA ou RNA os quais são recobertos por uma película protetiva de proteína chamada de um capsídeo.[18] O capsídeo é feito de muitas moléculas de proteína menores, idênticas que são chamadas de capsômeros. O arranjo dos capsômeros pode ser icosaédrico (com 20 lados), helicoidal ou mais complexo. Há uma casca interna em torno do DNA ou RNA chamado de nucleocapsídeo, o qual é formado por proteínas. Alguns vírus são recobertos por uma bolha de lipídio (gordura) chamada de envelope viral.

c) Viróide

Os viroides não codificam proteínas e, diferentemente dos vírus, não possuem capa proteica (envoltório de proteína que envolve e protege o ácido nucleico viral), sendo totalmente dependentes da maquinaria transcricional da célula do hospedeiro para cumprir as diferentes etapas do seu ciclo infeccioso que inclui: replicação, movimento (intra- e inter-celular) e patogênese.

d) Príon

Príons são proteínas mal formadas com grande capacidade de multiplicação.

Sempre relacionados à capacidade de provocar doenças graves, como a forma

humana do mal da vaca louca, uma nova pesquisa mostra que eles também podem

ajudar organismos na adaptação a situações difíceis por meio da modificação

de proteínas produzidas pelas células.

e) Célula hospedeira

A celula hospedeira é extensa. Eles são chamados de efeitos citopáticos. As infecções por vírus eventualmente resultam na morte da célula hospedeira. As causas da morte incluem lise celular, alterações à membrana superficial da célula e apoptose ("suicídio" celular). Geralmente a morte da célula é causada pela cessação de sua atividade normal devido às proteínas produzidas pelo vírus, sendo que nem todas são componentes da partícula viral.

3. Descreva todos os componentes da partícula viral, sua composição e organização para

formar essa estrutura, inclusive com as diferenças de simetria possíveis. Faça um

desenho esquemático situando essas estruturas.

As partículas virais são estruturas extremamente pequenas, submicroscópicas. A maioria dos vírus apresentam tamanhos diminutos, que estão além dos limites de resolução dos microscópios ópticos, sendo mais comum para a visualização o uso de microscópios eletrônicos. Vírus são estruturas simples, se comparados a células, e não são considerados organismos, pois não possuem organelas ou ribossomos, e não apresentam todo o potencial bioquímico (enzimas) necessário à produção de sua própria energia metabólica. Eles são considerados parasitas intracelulares obrigatórios, pois dependem de células para se multiplicarem. Além disso, diferentemente dos organismos vivos, os vírus são incapazes de crescer em tamanho e de se dividir. A partir das células hospedeiras, os vírus obtêm: aminoácidos e nucleotídeos; maquinaria de síntese de proteínas (ribossomos) e energia metabólica (ATP).

4. Os vírus podem ser classificados de acordo com vários critérios, sendo a classificação por caracterização dos ácidos nucléicos um dos principais. Esse critério classifica os vírus em classes de I a VI. Descreva-as.

• Classe I - DNA de banda (ou fita) dupla.

• Classe II - DNA de banda simples.

• Classe III - RNA de banda dupla.

• Classe IV - banda simples de RNA positivo (isto é, o RNA é imediatamente traduzido pelos ribossomos, actuando como se fosse RNA mensageiro).

• Classe V - banda simples de RNA negativo (é necessário transcrever a banda em RNA mensageiro, para então este ser traduzido pelos ribossomos).

• Classe VI - banda simples, positiva, de RNA, com DNA como intermediário na formação das proteínas (retrovírus).

5. O que é o processo de replicação viral? Descreva todas as etapas desse processo, e faça esquemas explicativos.

Como já mencionado anteriormente, vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, pois necessitam do ambiente intracelular

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