A teoria geral de sistemas da enfermagem
Por: Michele Lima • 20/9/2018 • Projeto de pesquisa • 486 Palavras (2 Páginas) • 1.224 Visualizações
A teoria geral de sistemas (também conhecida pela sigla, T.G.S.) surgiu com os trabalhos do biólogo austríaco Ludwig von Bertalanffy, publicados entre 1950 e 1968.
A T.G.S. não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicação na realidade empírica. O sistema é um conjunto de partes isoladas que formam um todo.
Ex: um maquinário é um sistema. Um conjunto de partes, um conjunto de engrenagens que juntas formam um equipamento.
Ex: um conjunto de ideias que formam um conceito, que formam teorias.
Um processo com elemento de entrada e processamento de Saída é típico da teoria de sistemas.
A teoria de sistemas nos trás a perspectiva daquele homem funcional, aquele que apenas não desempenha o seu papel, mas atua na sociedade para que esse mesmo papel seja alterado.
SISTEMAS VIVOS
( Organizações ) SISTEMAS ORGANIZADOS
( Organizações )
• Nascem, herdam seus traços estruturais • São organizados, adquirem sua estrutura em estágios
• Morrem, seu tempo de vida é limitado • Podem ser reorganizados, tem uma vida ilimitada e podem ser reconstruídos
• Tem um ciclo de vida predeterminado • Não tem ciclo de vida definido
• São concretos, o sistema é descrito em termos físicos e químicos • São abstratos, o sistema é descrito em termos psicológicos e sociológicos
• São completos O parasitismo e a simbiose são excepcionais • São incompletos: dependem de cooperação com outras organizações. Suas partes são intercambiáveis
• A doença é definida como um distúrbio no processo vital • O problema é definido como um desvio nas normas sociais
DESVANTAGENS DA TEORIA DE SISTEMAS NA ENFERMAGEM
A SAE consiste em um método científico de trabalho que relaciona a teoria de enfermagem com a prática assistencial.
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma metodologia científica utilizada pelo enfermeiro para sustentar a gestão do cuidado de enfermagem.
De acordo com pesquisas realizadas com alguns enfermeiros, cerca de 10% deles apontaram desvantagens da utilização dessa prática.
Sendo elas :
Necessidade de acompanhamento sequêncial do paciente.
Necessidade de quantitativo suficiente de enfermeiros para a realização da SAE.
Necessidade de tempo suficiente para avaliar, prescrever, realizar as condutas necessárias e registrar as respostas do pacientes.
De acordo com a realidade vivenciada pela maioria dos hospitais brasileiros, é escasso o número de enfermeiros assistenciais, o que acaba dificultando a operacionalização da SAE na prática clínica. Mas isso se caracteriza como “dificuldades” para a realização da SAE e não como “desvantagens” da realização da mesma.
Em estudo realizado
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