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Curso de Biomedicina Citopatologia e Citologia Oncótica

Por:   •  21/10/2019  •  Resenha  •  2.572 Palavras (11 Páginas)  •  299 Visualizações

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Universidade Paulista

Instituto de Ciências da Saúde

Curso de Biomedicina

Citopatologia e Citologia Oncótica

Sorocaba/SP

2019

Nome/RA

Caroline Ornesque Marinho / N218894

Trabalho sobre: Citologia da Mama; Citologia das Vias Respiratórias e Citologia do Trato Urinário. Referente a matéria de Citopatologia e Citologia Oncótica.

Prof.º Halbert Villalba

Sumário

Citologia das Mamas        4

Citologia das Vias Respiratória        5

Citologia do Trato Urinário        7

Citologia das Mamas

Órgão par que está presente tanto no homem como na mulher. Nos homens a mama possui características rudimentares possuindo somente ductos atrofiados, nas mulheres as estruturas se apresentam mais destacadas. A mama em ambos os sexos anatomicamente se localiza na parede anterior do tórax sobreposta aos músculos peitorais.

A mama possui um sistema de 6 a 12 ductos que se originam no mamilo. O mamilo se encontra na região central da aréola, área fortemente pigmentada, que possui glândulas sudoríparas e sebáceas, o mamilo é uma protuberância recoberta por um epitélio estratificado pavimentosos queratinizado, possui um orifício onde os sistemas de ductos se encontram denominado de ductos lactíferos. O eixo central do mamilo é constituído de um tecido conjuntivo denso rico em fibras elásticas e circundado por inúmeras 11 9 fibras musculares lisas. As ramificações dos ductos levam a unidades glandulares acinares denominadas de lóbulos. Uma mama normal em seus ductos e lóbulos são formados essencialmente por dois tipos celulares, na sua camada mais inferior temos células contráteis contendo miofilamentos que se localizam sobre a membrana basal chamadas de células mioepiteliais, onde sua função é ajudar já ejeção do leite durante o período de lactação e manter as estruturas e funções normais dos ductos e dos lóbulos da mama. Na camada de revestimento dos ductos e células que formam os lóbulos temos das células luminais ou glandulares, porém as que somente podem produzir o leite encontram-se nos lóbulos

O estroma da mama consiste basicamente em um tecido fibroso denso entrelaçado com tecido adiposo (tecido fibroadiposo) estes dois padrões de tecido formam o estroma interlobular. A mama é um órgão que não é completamente formado no nascimento, sofrendo alterações durante o desenvolvimento da mulher. Na etapa prépúbere de ambos os sexos os ductos terminam pequenos agrupamentos de lóbulos indefinidos, porém no período da menarca (começo do ciclo menstrual da mulher) os ductos terminais dão origem aos lóbulos e o estroma interlobular ganha mais volume, podendo variar durante as etapas do ciclo menstrual da mulher. Somente no período gestacional a mama adquire seu padrão morfológico e funcional completo, onde ocorre um aumento do volume e tamanho dos lóbulos e diminuição do estroma adjacente, para que ocorra a produção do leite. Após o nascimento os lóbulos produzem o colostro (leite rico em proteínas) que logo muda para leite propriamente dito (rico em gordura e carboidratos), mas ele não só fornece nutriente, o leite pode carregar imunoglobulinas (anticorpos) que ajudam no aumento da defesa dos lactentes. Logo após o termino da lactação os lóbulos mamários regridem (atrofiam) levando a mama ao tamanho normal antes do período gestacional. Na idade avançada os conjuntos de lóbulos começam a desaparecer sendo a 12, 9, mama composta quase que essencialmente por células ductais, lembrando um padrão morfológico da mama masculina.

Citologia das Vias Respiratória

O sistema respiratório permite o transporte do O2 para o sangue, a fim de ser distribuído para as células, e a retirada do CO2, dejeto do metabolismo celular, do sangue para o exterior. Ele está envolvido na fala e nele ocorre ainda o olfato e, implicado com este, a percepção de sabores mais apurados. pode ser dividido em uma porção condutora, que conduz o ar para os locais onde se dão as trocas gasosas, e uma porção respiratória, onde ocorre a troca de gases entre o ar e o sangue. A porção condutora é formada por: cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais. A porção respiratória consiste em: bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos.

Cavidade nasal

A cavidade nasal é dividida em metades simétricas pelo septo nasal. Ela contém o vestíbulo, a área olfatória e a área respiratória. O vestíbulo corresponde ao segmento inicial da cavidade nasal (1,5cm), situado na parte externa do nariz e comunica-se com o exterior através das narinas. Seu epitélio é estratificado pavimentoso, sendo queratinizado na porção anterior, contínua à epiderme da face. A presença de pelos e a secreção de glândulas sebáceas protege contra a entrada de poeira. A cartilagem hialina dá sustentação.

No teto da cavidade nasal e na parte superior das paredes laterais e do septo nasal, há a área olfatória. O epitélio é pseudoestratificado colunar, constituído pelas células olfatórias, células de sustentação, células em escova e células basais. As células olfatórias são neurônios bipolares, com o dendrito voltado para a superfície e o axônio penetrando o tecido conjuntivo e dirigindo-se para o sistema nervoso central. Os axônios das células olfatórias formam o nervo olfatório. As células de sustentação são colunares e com microvilos. Além do suporte físico, secretam proteínas de ligação aos odorantes. As células em escova são também colunares e com microvilos, mas a superfície basal está em contato sináptico com fibras nervosas do nervo trigêmeo. Elas parecem estar envolvidas na transdução da sensação geral da mucosa. As células basais são pequenas e arredondadas.

A maior parte da cavidade nasal é a área respiratória e é assim denominada porque o seu epitélio é típico do sistema respiratório, ou seja, pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes. O muco secretado pelas células caliciformes aprisiona as partículas inaladas e é deslocado pelo batimento dos cílios para a faringe, onde é deglutido ou expectorado.

Faringe

Posterior à cavidade nasal, há a nasofaringe, tem o epitélio pseudoestratifi-cado colunar ciliado com células caliciformes. Sob este, há a tonsila faríngea. As células do tecido linfoide examinam antígenos inalados e desencadeiam a resposta imunológica. O ar também passa pela orofaringe, que, pelo atrito do alimento, é revestida por epitélio estratificado pavimentoso.

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