Epidemiologia
Por: nath_natalia • 5/5/2015 • Resenha • 645 Palavras (3 Páginas) • 1.496 Visualizações
Neomar de Almeida Filho PHD em epidemiologia pela University Chaple Nill, professor em saúde coletiva da Universidade Federal da Bahia, e autor do livro “A clínica e a Epidemiologia”, descreve em seu artigo do primeiro capítulo do livro “Epidemiologia & Saúde”, relata as etapas da epidemiologia desde sua criação até os dias atuais.
Seus primórdios tiveram início na Grécia com o conceito higiene e higiênico, sendo este representado pela irmãs Panacéia e Higéia, filhas do deus Asclépios que deu origem a coletividade, visando a saúde-doença proveniente da harmonia dos homens, com auxílio da medicina curativa. Posteriormente na era romana o imperador Marco Aurélio realizou registros de nascimentos e óbitos, dando assim sua contribuição para as atuais estatísticas vitais. Porém essas ideias de coletividade forma se perdendo ao longo do tempo, resultando no início da Idade Média onde a crença na religiosidade, nas magias, nos médicos de família e até mesmo nos leigos eram fontes para se obter a cura. Essas crenças fizeram com que a epidemiologia não evoluísse por um determinado período.
Posteriormente surgiram estudiosos como Daniel Bernoulli, um dos criadores da teoria da probabilidade, esta vital para comprovação da importância da vacinação e intervenção médica nas doenças, e Lambert, defensor das estatísticas de morbidade e mortalidade, gerando as primeiras bases para a epidemiologia atual.
Recentemente nas décadas de 70 e 80, caracterizou-se por três tendências principais: ampliação da computação e softwares específicos para análises, uma consolidação de uma epidemiologia clínica e uma maior abordagem do tema na América Latina e Europa.
Sendo assim observamos a epidemiologia matematizada junto ao avanço da fisiologia, patologia e bacteriologia, visando a coletividade.
Portanto, apesar de uma trajetória conturbada, a disciplina desenvolveu-se e se expandiu contribuindo para uma eficaz saúde coletiva.
Já no segundo Capítulo do livro, a autora Maria Zélia Rouquayrol, mestre em epidemiologia pela Tulane University of Louisiana, EUA, e referência nacional tratando-se do tema, , junto a Moisés Golbaum, médico, mestre e doutor em Medicina Preventiva, nos passam em seu artigo "Epidemiologia, história natural e prevenção de doenças" um pouco do vasto conhecimento sobre o assunto que nota-se claramente que possuem. Conceituando epidemiologia não só como a ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas, mas de uma forma mais completa, citando que esta trabalha também analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças e fornecendo indicadores os quais possibilitem a realização de um planejamento, administração e avaliação das ações em saúde, mostrando assim a importância deste segmento na sociedade.
Ao longo do texto podemos ainda entender um pouco mais de como os profissionais da área devem analisar patogenias estudadas.
No estudo a nível pré-patogênico deve-se levar em conta os fatores socioeconômicos, sociopolíticos, socioculturais e psicossociais, além de fatores ambientais e genéticos,
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