Fisiologia do Tato
Por: 030600 • 27/11/2015 • Trabalho acadêmico • 3.173 Palavras (13 Páginas) • 716 Visualizações
FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE SERGIPE
ANA CARLA NUNES HONÓRIO
ANA KARINE BRAZ FERNANDES
ÂNGELA ALVES DE SÁ
ÉRICA DE CARVALHO CRUZ
MARIA MANUELA MENEZES SANTOS
FISIOLOGIA DO TATO: HANSENÍASE
Aracaju
2015.2
ANA CARLA NUNES HONÓRIO
ANA KARINE BRAZ FERNANDES
ÂNGELA ALVES DE SÁ
ÉRICA DE CARVALHO CRUZ
MARIA MANUELA MENEZES SANTOS
FISIOLOGIA DO TATO: HANSENÍASE
Pesquisa apresentada como requisito parcial de avaliação da disciplina Fisiologia Humana, ministrada pelo Prof. João Paulo no 2º semestre de 2015.
Aracaju
2015.2
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO..................................................................................................................04
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................................07
2.2 Hanseníase....................................................................................................................07
2.3 Diagnóstico...................................................................................................................08
- CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................11
REFERÊNCIAS......................................................................................................................12
- INTRODUÇÃO
A presente pesquisa tem como objetivo principal fazer uma análise da Hanseníase como uma doença infectocontagiosa que compromete a funcionalidade do tato, ao mesmo tempo em que causa diversos problemas a saúde humana.
O tato é um dos 5 (cinco) sentidos do corpo humano, sendo que o órgão responsável por esse sentido é a pele. A pele é considerada o maior órgão do corpo humano, chegando a medir 2 m² e pesar 4 Kg em um adulto. É na pele em que estão a maioria dos receptores nervosos que transformam os estímulos que nos chegam do mundo exterior em informações, para que o cérebro possa interpretá-los. Tais como o frio, calor, úmido, seco e molhado. A mesma está dividida em 3 (três) camadas, sendo elas a hipoderme, a epiderme e a derme.
A hipoderme é formada por tecidos conjuntivos frouxos e fica situada na região mais profunda da pele, unindo de modo pouco firme a derme aos órgãos subjacentes. Esta camada é responsável pelo deslizamento da pele sobre as estruturas nas quais está apoiada. Dependendo da região e do grau de nutrição do organismo, a hipoderme poderá ter uma camada formada por células gordurosas (adipócitos) que quando desenvolvida é denominada de panículo adiposo. Este, por sua vez, é responsável por modelar o corpo, sendo também uma reserva de energia que proporciona proteção contra o frio, ou seja, ele funciona como um isolante térmico.
A epiderme é uma das 3 (três) porções epiteliais que recobre a superfície do corpo, sendo que está localizada externamente. É diferenciada em pele fina e pele espessa, dependendo de sua espessura. A pele espessa é encontrada na palma das mãos e na planta dos pés, já a pele fina protege todo o resto do corpo. No que diz respeito as camadas da epidérme, a mesma é composta por 5 (cinco) camadas, sendo elas a camada córnea, a camada lúcida, a camada granulosa, a camada espinhosa e a camada basal.
A derme é o tecido conjuntivo onde está apoiada a epiderme, que tem como função unir a pele ao subcutâneo ou hipoderme. Esta camada apresenta espessura que varia de acordo com a região observada, atingindo no máximo, 3 mm (três milímetros) na planta do pé. Possui uma superfície externa irregular, podendo ser observadas saliências denominadas papilas dérmicas, que acompanham as reentrâncias correspondentes da epiderme. As papilas aumentam a área de contato entre estas duas camadas da pele, reforçando a união entre ambas. A mesma é formada por duas camadas, de limites pouco visíveis, são elas a camada papilar e a camada reticular.
O tato é o primeiro sentido a se desenvolver no embrião humano e os mecanismos responsáveis pelo mesmo estão na segunda camada da pele, a derme. É um dos cinco sentidos sensórias que nos permite detectar, perceber e distinguir as qualidades que exibem os objetos e o meio ambiente tais como temperatura, pressão, aspereza, suavidade e rugosidade. Ao contrário dos outros sentidos, o sentido do tato não se encontra em uma região específica do nosso corpo. Em toda a pele há mecanoceptores especializados em receber os estímulos de mudança de pressão e de temperatura, toque e dor.
Existem diversas complicações que podem prejudicar funcionamento do tato humano, causando problemas que, quando não tratados de forma satisfatória, tendem a causar riscos a saúde do portador. Dentre essas complicações temos as doenças dermatológicas, rótuladas em comuns e complexas. Sobre as doenças denominadas comuns podemos citar as micose, que são infecções causadas por fungos; a frieira, que também é provocada por fungos e pode se espalhar pelo corpo por contato direto; a acne, provocada por alterações hormonais e pelo aumento da secreção produzida pelas glândulas sebáceas; as verrugas que são um tipo de tumor benigno causado por infecções; e por fim o câncer de pele, causado por uma mutação descontrolada das células.
No que diz respeito as doenças mais complexas temos a Hanseníase, uma doença infecciosa transmitida por contágio, que quando atinge a pele, tende a originar a diminuição da sensibilidade da pele ao calor, à dor e ao tato. A mesma é provocada por uma bactéria Mycobacterium leprae, também conhecida como Bacilo de Hansen.
Cuidar da saúde do tato é algo fundamental para a boa sobrevivência humana, tendo em vista o mesmo ser algo que nos permite perceber a textura dos diferentes materiais, assim como a temperatura dos objetos, pelas diferenças de pressão, captando as variações da energia térmica e ainda as sensações de dor. É com ele que sentimos a suavidade do revestimento externo de um pêssego, o calor do corpo de uma criança que seguramos no colo e a maciez da pele de um corpo que acariciamos. Sem essas informações, nossas sensações de prazer seriam diminuídas, poderíamos nos queimar ou nos machucaríamos com frequência.
...