Florence Nightingale

A história da enfermagem teve início através de relações extremamente religiosas, sem vínculo a uma profissão. No ano de 1633, na França, fundou-se a Companhia das Irmãs de Caridade, seus fundadores, padre Vicente de Paulo e Luisa de Marillac tinham por objetivo alimentar os pobres, cuidar dos doentes nos hospitais, ir aos domicílios daqueles que necessitassem e realizar o trabalho paroquial. A partir daí, iniciam-se os cuidados de enfermagem em domicílio, assim como serviços de assistência social e a reorganização dos hospitais.

 Em 1820, nasce Florence Nightingale, fundadora da enfermagem moderna em todo o mundo. Vinda de família abastada teve a oportunidade de estudar matemática, filosofia, religião e diversos idiomas. Porém, por ser muito religioso, seu desejo era trabalhar pra Deus, poder ajudar os menos afortunados, enfermos, a fim de minimizar sua dor e sofrimento.

Florence participou como voluntária na Guerra da Criméia (1854), com outras 38 mulheres, onde organizou um hospital de 4000 soldados internos, baixando a mortalidade local de 40% para 2%. Recebeu o premio do governo inglês por esse trabalho e através disso fundou a primeira escola de enfermagem no Hospital St. Thomas em Londres.

 Além das experiências adquiridas na Guerra, Florence teve como fundamentos para sua instituição de ensino, a educação aristocrática que teve, seu estágio de três meses no Instituto de Diaconisas de Kaiserswerth/Alemanha,  cuja organização muito se assemelhava àquela preconizada pelas Irmãs de Caridade de São Vicente de Paulo. Ela também acompanhou o tipo de trabalho assistencial e administrativo que  as Irmãs da Caridade realizavam, suas regras, sua forma de cuidar dos doentes, fazendo anotações, gráficos e listas das atividades desenvolvidas.