Histologia
Por: Débora Otto • 7/9/2015 • Resenha • 618 Palavras (3 Páginas) • 337 Visualizações
Introdução à histologia
No decorrer do mecanismo evolutivo dos seres vivos, o desenvolvimento dos tecidos diferenciados foi fundamental para o surgimento de formas mais complexas de vida. De acordo com o tipo de célula de que são formados e da substância entre as células, os grupos organizam-se em tecidos que partem para uma mesma função geral. Portanto o estudo dos tecidos é conhecido como Histologia (histo = tecido; logos = estudo).
Nos organismos de reprodução sexuada, todas as células surgem de uma única célula (célula-ovo) que sofre divisões e produz um grupo de células, dando inicio a formação do embrião. Numa determinada fase o embrião é formado por apenas duas camadas de células: a ectoderme e a endoderme. Mais tarde surge uma terceira camada, a mesoderme.
A ectoderme é externa e origina o tecido que origina o corpo (epiderme) e o sistema nervoso. A endoderme é interna, origina o revestimento do tubo digestório e do sistema respiratório, a camada interna da pele (derme), além do sistema excretor e reprodutor. Já a mesoderme é responsável pela produção de vários tecidos internos, como o conjuntivo, músculos e sangue.
Métodos de coloração e conservação
O método de ensino da biologia celular e dos tecidos se dá através da microscopia de luz (ML) e microscopia eletrônica (ME), reconhecendo através deste a célula como um componente dinâmico e participante do metabolismo corporal. Estes estudos utilizam lâminas com colorações histológicas e histoquímicas.
O material deve obedecer às seguintes etapas de confecção:
- Fixação: Assegura que as estruturas morfológicas das células e tecidos estejam preservadas para isso, meios fixadores químicos e físicos são utilizados. As misturas químicas são as mais indicadas, dentre elas o formaldeído e o ácido asséptico são os mais indicados.
- Inclusão e etapas precedentes: Para permitir que se cortem de forma adequada os fragmentos dos órgãos é necessária uma introdução de substâncias que endureçam esse material. Este procedimento deve obedecer às seguintes etapas:
- Desidratação: Retirar a água da peça com a introdução de alcoóis graduados e adequados;
- Diafanização: Retirar o álcool e torná-la transparente, utilizando de substâncias solúveis em álcool e capazes de eliminá-lo;
- Inclusão: Feita em parafina histológica e resinas plásticas, para microscopia de luz. Já para microscopia eletrônica usa-se resina epon.
- Microtomia: Consiste na obtenção de cortes o mais delgado possível, possibilitando a sua observação aos microscópios de luz ou eletrônico (lembrando que um corte mal feito pode prejudicar toda a observação das laminas), para isso usa-se o micrótomo que tem uma regulagem com espessura desejada.
Após este corte serão colhidos para as laminas de vidro na microscopia de luz, e laminas de cobre para microscopia eletrônica.
Técnicas histológicas para microscopia de luz
Como as estruturas celulares e teciduais são transparentes e incolores são necessários que se utilizem corantes histológicos que evidenciem as estruturas destes analisados. As técnicas associam o caráter acido ao básico do material a ser evidenciado, portanto moléculas ácidas são basófilas e estruturas básicas são acidófilas.
- Técnicas histoquímicas: Processo de coloração; conferindo caráter especifico expondo as estruturas para analise evidenciando-os pelos corantes histoquímicos.
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