TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O AGENTE ETIÓLOGICO

Por:   •  15/10/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.532 Palavras (7 Páginas)  •  111 Visualizações

Página 1 de 7

CORONA-VÍRUS

LUANA FERREIRA

10/10/2022

TÓPICOS

  • AGENTE ETIOLÓGICO
  • SINAIS E SINTOMAS
  • TRANSMISSÃO
  • TRATAMENTO
  • PREVENÇÃO
  • VACINAS

AGENTE ETIÓLOGICO

Os coronavírus constituem uma grande família de vírus de RNA envelopados, inclusive alguns que causam doenças em humanos (por exemplo, resfriado comum, síndrome respiratória aguda grave [SARS], síndrome respiratória do Oriente Médio [MERS]) e outros que circulam entre mamíferos e aves. Raramente, os coronavírus de animais podem se disseminar para humanos e, em seguida, se disseminam na população, como foi o caso da SARS e da MERS.

SARS-CoV-2 pertences ao subgênero Sarbecovirus da família Coronaviridae e é o sétimo coronavírus a infectar seres humanos. Descobriu-se que o vírus é similar aos coronavírus do tipo SARS de morcegos, mas é diferente do SARS-CoV e do MERS-CoV.

A síndrome respiratória aguda grave por coronavírus 2 (SARS-CoV-2) é um betacoronavírus antes desconhecido, que foi descoberto em amostras de lavagem broncoalveolar obtida nos núcleos de pacientes com pneumonia de causa desconhecida na cidade de Wuhan, província de Hubei, China, em dezembro de 2019.

[pic 1]

[pic 2]

SINAIS E SINTOMAS

Os sinais e sintomas da COVID-19 são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado.

Podem também causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias.

Os principais sintomas são:

  • Febre;
  • Calafrios e tremores;
  • Tosse seca;
  • Dificuldade para respirar;
  • Dores Musculares

Os sintomas menos comuns incluem diarreia, náuseas, vômitos, coriza e dor de garganta.

TRANSMISSÃO

A Transmissão Respiratória é o modo de transmissão dominante, com a proximidade e a ventilação sendo os principais determinantes do risco de transmissão. As evidências disponíveis sugerem que a transmissão entre pessoas ocorre principalmente quando uma pessoa infectada está em contato próximo com outra pessoa. O vírus pode se disseminar da boca ou nariz de uma pessoa infectada a partir de pequenas partículas líquidas (variando em tamanho de gotículas maiores a aerossóis menores) quando a pessoa tosse, espirra, canta, respira pesadamente ou fala. O contato a curta distância pode resultar na inalação ou na inoculação do vírus pela boca, nariz ou olhos.

A Transmissão Pelo Ar pode ocorrer nos ambientes de assistência médica durante procedimentos que gerem aerossóis. Existem também alguns relatos de surtos que sugerem que a transmissão por aerossol é possível na comunidade sob certas condições; no entanto, esses relatos se referem a espaços fechados e lotados com ventilação insuficiente, onde a pessoa infectada pode ter respirado pesadamente (por exemplo, restaurantes, prática de coral, aulas de ginástica). Uma investigação detalhada desses grupos sugere que a transmissão por gotículas e fômites também poderia explicar a transmissão nesses relatos. Embora o ar próximo e distante dos pacientes estivesse frequentemente contaminado com o RNA do SARS-CoV-2, poucas dessas amostras continham vírus viáveis. O risco de transmissão é muito menor ao ar livre em comparação com ambientes internos, com um número limitado de estudos estimando uma taxa de transmissão de <1%.[40] As evidências de que os tratamentos com nebulizador aumentam o risco de transmissão de coronavírus semelhantes ao SARS-CoV-2 são inconclusivas e há evidências diretas mínimas sobre o risco de transmissão do SARS-CoV-2.

A Transmissão Perinatal (vertical) ocorre de maneira rara, e a transmissão transplacentária já foi documentada. Há evidências limitadas sobre a extensão da transmissão vertical e o seu momento.[45] Fragmentos virais foram detectados no leite materno; no entanto, esse achado é incomum e, quando ocorre, foi associado a sintomas leves em bebês.

DINÂMICA DA TRANSMISSÃO EM RELAÇÃO AOS SINTOMAS

  1. A transmissão será mais provável se os contatos forem expostos pouco antes ou depois do início dos sintomas no paciente índice. Em um estudo, o risco de transmissão para contatos próximos se mostrou maior se a exposição ocorreu entre -2 e 3 dias após o início dos sintomas no paciente-índice. Entre os contatos que se infectaram, a infecção assintomática foi mais comum se eles foram expostos a um paciente-índice assintomático, o que sugere que a gravidade da doença no paciente-índice pode estar associada à apresentação clínica da doença.
  2. A transmissão posterior varia de acordo com o hospedeiro específico e os fatores de contato, e a natureza da exposição. Os fatores associados a maior transmissão incluem: Fatores ambientais: ambiente interno, ventilação deficiente, aglomeração, proximidade, instalações compartilhadas, temperatura ambiente fria, baixa umidade; Fatores do hospedeiro: infecção recente, carga viral alta, doença grave, idade, presença de comorbidades, imunocomprometimento. Fatores comportamentais: cantar/gritar, tossir/espirrar, abraçar/beijar, etiqueta de uso de máscara, higiene das mãos, duração do contato; Fatores virais: alterações no genoma viral ligadas a aumento da transmissibilidade.

TRANSMISSÃO SINTOMÁTICA: A transmissão ocorre principalmente através de gotículas respiratórias ou aerossóis durante o contato próximo com um caso sintomático infectado. A transmissibilidade depende da quantidade de vírus viável que estiver sendo eliminado e expelido por uma pessoa, o tipo de contato, o ambiente e quais medidas de prevenção e controle de infecção estiverem em vigor.

TRANSMISSÃO PRÉ-SINTOMÁTICA: A transmissão pode ocorrer durante o período de incubação antes do início dos sintomas. Embora haja evidências de transmissão de pessoas pré-sintomáticas, há evidências limitadas sobre a frequência com que isso pode ocorrer e as taxas de transmissão estimadas são altamente variáveis.

  • Apenas 7% das pessoas expostas a um caso índice pré-sintomático foram infectadas em uma revisão sistemática.[56]
  • Pessoas sem sintomas podem ser pré-sintomáticas, ou podem permanecer persistentemente assintomáticas.

TRANSMISSÃO ASSINTOMÁTICA: Foi relatada transmissão de casos assintomáticos (casos confirmados por laboratório que nunca desenvolveram sintomas); no entanto, a maioria das evidências é baseada em dados iniciais da China e tem limitações (por exemplo, pequeno número de casos, os casos podem ter sido pré-sintomáticos). Numerosos estudos não relataram evidências de transmissão assintomática de portadores do SARS-CoV-2, incluindo um grande estudo em quase 10 milhões de residentes em Wuhan. Apenas 1% das pessoas expostas a um caso índice assintomático foram infectadas em uma revisão sistemática, sugerindo uma infecciosidade limitada.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (11 Kb)   pdf (133.9 Kb)   docx (27.7 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com