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Raciocínio lógico Matemático

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Por:   •  21/4/2013  •  1.819 Palavras (8 Páginas)  •  997 Visualizações

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ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO - RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO

RESUMO

As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da criança, já que através destas atividades a criança se desenvolve afetivamente, convive socialmente e opera mentalmente.

A criança constrói suas bases matemáticas pela necessidade de resoluções de problemas presentes no seu cotidiano, estes necessários pela complexidade de situações vivenciadas nas práticas sociais.

Palavras-Chave: Matemática, Lúdico e aprendizagem.

1. INTRODUÇÃO

O presente estudo tem como objetivo analisar importância do lúdico na matemá-tica. Portanto a criança deve ser estimulada com atividades lúdicas, brincadeiras, brinquedos, musicas, e jogos, que proporcionem a construção de diferentes áreas do conhecimento. Quanto mais estimulada for à criança, melhor será seu desempenho cerebral.

O ensino das crianças deve ocorrer de forma metódica e organizada, seguindo passos previamente estabelecidos. O ensino não deve ser somente teórico e metódico e sim deve ocorrer de forma agradável e que desperte interesse na criança. Normal-mente o lúdico atrai muito a criança, e é um recurso muito utilizado, pois permite o de-senvolvimento global da criança através da estimulação de diferentes áreas.

Assim sendo não podemos pensar na alfabetização somente como alfabetização da língua materna, é preciso alfabetizar numericamente as crianças, até mesmo por-que a matemática está presente em tudo que vivenciamos.

2. O LÚDICO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

Quando referimos à educação, sabemos que não são poucos os desa-fios a serem encontrados pelos educadores.

Educar não se limita a repassar informações ou mostrar apenas um caminho, aquele caminho que o educador considera o mais correto, mas é aju-dar a pessoa a tomar consciência de si mesma, dos outro e da sociedade. É ofe-recer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher entre muitos cami-nhos, aquele que é ajustável com seus valores, sua visão de mundo e com con-junturas adversas que cada um irá encontrar.

Nesta abordagem do processo educativo a afetividade ganha destaque, pois se acredita que a interação afetiva ajuda mais a compreender e modificar as pessoas do que um raciocínio brilhante, repassado mecanicamente. Esta i-déia ganha adeptos ao enfocar as atividades lúdicas no processo do desenvol-vimento humano.

A formação lúdica se assenta em pressupostos que valorizam a criativi-dade, o cultivo da sensibilidade, a busca da afetividade, a nutrição da alma, pro-porcionando aos futuros educadores vivências lúdicas experiências corporais que se utilizam da ação, do pensamento e da linguagem, tendo no jogo sua forte dinamizadora.

A concepção lúdica deve possibilitar ao educador conhecer-se como pessoa, saber suas possibilidades e limitações, desbloquear suas resistências e ter uma visão clara sobre a importância do jogo para a vida da criança, do jovem e do adulto.

Os jogos e brinquedos, embora sendo um elemento sempre presente na humanidade desde seu inicio, também não tinham a conotação que têm hoje, eram vistos como fúteis e tinham como objetivo a distração e o recreio.

O aparecimento do jogo e do brinquedo como fator do desenvolvimento infantil proporcionou um campo amplo de estudos e pesquisas e hoje é questão de consenso a importância do lúdico. Dentre as contribuições mais importantes destes estudos, segundo Negrine (1994, p.41), podemos destacar.

As atividades lúdicas possibilitam incentivar a superação, pois permitem a formação do auto-conceito positivo.

As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da crian-ça, já que através destas atividades a criança se desenvolve afetivamente, con-vive socialmente e opera mentalmente.

O brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seu uso permite uma inserção da criança na sociedade;

Brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitação e a educação;

Brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelec-tual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceito, rela-ciona idéias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corpo-ral, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento.

3. CONCEPÇÕES DE PIAGET E VYGOTSKY SOBRE O JOGO

Com relação ao jogo, Piaget (l998) acredita que ele é essencial na vida da cri-ança. De inicio tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos. Em torno dos 2-3 e 5-6 anos nota-se a ocorrência dos jogos simbólicos, que satisfa-zem a necessidade da criança de não somente relembrar o mentalmente o a-contecido, mas de executar a representação.

Em período posterior surgem os jogos de regras, que são transmitidos socialmente de criança para criança e por conseqüência vão aumentando de importância de acordo com o progresso de seu desenvolvimento social. Para Pi-aget(1998), o jogo constitui-se em expressão e condição para o desenvolvimen-to infantil, já que as crianças quando jogam assimilam e podem transformar a realidade.

Já Vygotsky (1989), diferentemente de Piaget, considera que o desen-volvimento ocorre ao longo da vida e que as funções psicológicas superiores são construídas ao longo dela. Ele não estabelece fases para explicar o desenvolvi-mento como Piaget, e para ele o sujeito não é ativo nem passivo: é interativo. Segundo ele, a criança usa as interações sociais como formas privilegiadas de acesso a informações: aprendem à regra do jogo, por engajamento individual na solução de problemas. Desta maneira elas pareçam agradáveis ou não.

Enquanto Vygotsky fala do faz-de-conta, Piaget fala do jogo simbólico, e pede-se dizer segundo Oliveira (1990), que são correspondentes. O brinquedo cria uma Zona de Desenvolvimento Proximal na criança. (Oliveira, 1990, lem-brando

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