O Acompanhamento de Feridas
Por: lauanyferreira • 14/5/2019 • Relatório de pesquisa • 557 Palavras (3 Páginas) • 235 Visualizações
INTRODUÇÃO
A gestação é uma fase importante na vida de qualquer mulher e corresponde ao período que antecede ao parto. É um momento de mudanças físicas, em um corpo que se transforma a cada dia e que são acompanhadas de alterações emocionais. Durante cada período dessa transformação, a mulher pode ficar mais vulnerável, e, em termos de saúde emocional, a pessoa pode emergir mais fortalecida e amadurecida, ou, então, mais enfraquecida, confusa e desorganizada. Por isso, esse período é tão especial para a mulher, parceiro, demais filhos, enfim, todos da família ( Petrópolis: Ed.Vozes;1997).
Diabetes mellitos gestacional (DMG) envolvendo qualquer grau de intolerância à glicose precisa ser detectado porque é causa de morbidades para mãe e filho durante e após a gravidez. ( Kjos SL1999). Igualmente como qualquer classe de diabetes, o diabetes gestacional é uma patologia que acomete o aspecto que as células manipulam o açúcar no organismo, causando pontos alterados dessa substancia no sangue; Circunstância que pode prejudicar o desenvolvimento da gravidez e a saúde do recém-nascido.
Entretanto sabemos que alguns fatores elevam o risco de uma gravida acarretar essa enfermidade; são eles: antecedentes familiares com diabetes; exame de glicemia alterado antes da gravidez; sobre peso durante a gestação; idade > 25 anos; ser portadora da síndrome de ovários policísticos; gravidez pré-eclâmpsia; aborto espontâneo sem causa esclarecida. Essa patologia não costuma causar sintomas, mais é importante enfatizar que sintomas como o aumento da micção, cansaço e a modificação do padrão da fome, são comuns na gravidez, não interferindo como padrão de reconhecimento do diabetes gestacional, ou seja sem a realização de exames de rastreamento não é possível distinguir gestantes com diabetes gestacional.
O diabetes mellitus gestacional (DMG) é considerado a alteração metabólica mais incidente em gestações, e sua prevalência variam de 3%13% do total de mulheres grávidas, variando de acordo com a população avaliada e o critério utilizado (SBD, 2014-2015).
O diagnóstico dessa disfunção é feito se a paciente tiver de 2 a 3 resultados alterados, um dos padrões utilizados para fazer esse rastreamento é: glicemia em jejum: normal até 92 mg/dl; glicemia após 1 hora: 180 mg/dl; glicemia após 2 horas: 153 mg/dl. É importante que todas as gestantes realizem a medição da glicemia em jejum na primeira consulta do pré-natal, o número esperado é menor que 85 mg/dl, se a paciente possuir uma glicemia menor que 85 mg/dl e não apresentar risco para tal patologia, não será necessária outra forma de rastreamento. Há não ser que ao longo da gravidez apareçam sinais desta doença. Gravidas com a glicemia em jejum entre 85 e 126 mg/dl não indicam diabetes, mas estão no grupo de alto risco, em especial aquelas que estão mais próximas de 126 mg/dl.
A quantidade em excesso de glicose no sangue da mãe, atravessa a placenta e chega no feto. O pâncreas do feto passa a gerar alta quantidade de insulina na busca de conter a hiperglicemia fetal. No diabetes gestacional os hormônios placentários causam um aumento do açúcar no organismo em um nível que pode afetar o crescimento e o bem-estar do bebe. Mães portadoras de diabetes gestacionais não tratadas corre maior risco de o feto ter uma morte intrauterina; problemas nos sistemas respiratório e cardiovascular; icterícia e evento de hipoglicemia após o parto. Como já dito a mãe pode ter abortamento; parto prematuro e pré-eclâmpsia.
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