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Feridas E Curativos

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Por:   •  13/12/2012  •  1.610 Palavras (7 Páginas)  •  1.432 Visualizações

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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL ALMIRANTE SOARES DUTRA

O QUE É INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE INTERPRETAÇÃO E TRADUÇÃO?

RECIFE – 2012

EDILMA GOMES DA SILVA

MADELY SILVA

ROBERTA PATRÍCIA DE ALBUQUERQUE

O QUE É INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE INTERPRETAÇÃO E TRADUÇÃO?

RECIFE - 2012

O QUE É INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS DE INTERPRETAÇÃO E TRADUÇÃO?

INTRODUÇÃO

Ao estudamos a tradução e interpretação, devemos levar em consideração a importância da cultura. A cultura é elemento importantíssimo de qualquer tradução e interpretação. E apenas o homem será capaz de bem analisar e traduzir a cultura.Depois de analisamos os conteúdos deste trabalho somos capazes de saber qual é a diferença entre tradutor e intérprete e as questões éticas relativas ao exercício da profissão e entenderemos as diferentes estratégias de tradução / interpretação: simultânea, consecutiva, sussurrada.

TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO

Analisando a introdução dos estudos da “TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO” levantamos alguns questionamentos que fazem parte integrante do estudo desses como: O papel do tradutor e interprete de libras; O papel do intérprete; se existe tradução escrita de língua de sinais.

O intérprete de libras não pode comentar com qualquer pessoal ou meio de comunicação as informações a que ele tem acesso enquanto desempenhava seu trabalho.

A confiança e a neutralidade são requisitos fundamentais para atividade de interpretação. Toda informação que chegar ao intérprete deve ser resguardada pelo sigilo profissional.

Neste momento é necessário que conceituar tradução e fazemos isso com Mona Baker: “Entende-se que o termo ‘estudos da tradução’ refere-se à disciplina acadêmica que envolve o estudo da tradução, abrangendo tradução literária e não literárias e várias formas de interpretação oral, além de dublagem e legendagem” (BAKER, 1998b, p. 277).

Mona Baker é uma teórica egípcia que leciona Estudos de Tradução na Universidade de Manchester, Inglaterra. Ela desenvolve pesquisas na área de tradução e estudos interculturais.

Segundo ela nem sempre foi assim. Antes, existia a tendência de se fazer a separação entre tradução literária e não literária ou entre tradução e interpretação.

Para Schleiermacher, a verdadeira tradução era a literária, a de obras de arte, de clássicos da literatura. À tradução do mundo dos negócios e aquela a que hoje chamamos “técnica”, ele conferia a denominação de “interpretação”, e a via como uma atividade meramente mecânica, para a qual não eram necessários maiores embasamentos filosóficos. O valor que Schleiermacher conferiu a palavra “interpretação” (como sendo a tradução técnica) não perdurou. Mais tarde, à palavra “interpretação” foi concedida o sentido de tradução oral de discurso oral. Ainda hoje se emprega a palavra “interpretação” para se referir a tradução simultânea ou consecutiva que ocorre, por exemplo, nas conferências e julgamentos.

Tomando essa perspectiva como referência, é possível notar que, no caso de Libras, pode existir tanto a tradução quanto a interpretação. Diferença da tradução de Libras com relação às línguas não sinalizadas está na forma do registro usado pelos tradutores. Duas são as técnicas mais conhecidas:

1) o SignWriting, que é um sistema de escrita desenvolvido para registrar a Língua de Sinais, fazendo uso de símbolos visuais para representar as configurações de mão, os movimentos e expressões faciais e os movimentos do corpo. É muito usado para textos bilíngues e para evidenciar as diferenças de sinais existentes, por exemplo, entre a língua de sinais brasileira (Libras) e outra língua de sinais, como a americana (ASL – american sign language).

2) Gravação em vídeo ou registro por meio de fotografias de alguém que usa a língua de sinais.

Com o avanço da tecnologia, está cada vez mais comum fazer gravações em vídeo como suporte da tradução em libras. De qualquer forma, o registro em SignWriting é ainda muito usado.

Portanto, deve-se desfazer o mito de que, quando se fala em Línguas de Sinais, não é possível usar o termo “tradução”. O termo “tradução” não é exclusividade da palavra escrita. E, ainda que assim o fosse, existem formas de registro escrito de Libras como é o SignWriting. Às gravações em vídeo de alguém se comunicando em Libras também chamaremos “tradução”.

No Brasil, é comum se referir à interpretação como “tradução simultânea”. Mas tradução simultânea (ou interpretação simultânea) é apenas uma das estratégias de tradução, à qual se contrapõe a tradução consecutiva (ou interpretação consecutiva).

• Na interpretação consecutiva, o intérprete primeiro escuta o orador (ou o visualiza, no caso de interpretação entre duas línguas de sinais, como, por exemplo, Libras e ASL) e, depois, valendo-se de uma pausa na comunicação daquele que está sendo traduzido, transmite ao público a mensagem na língua de chegada. Esse tipo de interpretação não costuma usar equipamentos e é mais indicado para discursos curtos. Na prática, é usado quando não existem os equipamentos necessários ou profissionais capacitados para a interpretação simultânea.

• Na interpretação simultânea, a mensagem na língua de chegada é elaborada sem pausas, ao mesmo tempo em que ocorre a comunicação a ser traduzida. As duas estratégias requerem boa memória e rapidez de intuição dos intérpretes, mas a simultânea é especialmente difícil. Ela tem a vantagem de não aumentar o tempo das comunicações, mas exige recursos técnicos tais como uma cabine para os intérpretes e fones de ouvido para a plateia. Ela pode ser realizada em duplas: um dos intérpretes anota palavras-chave para facilitar o trabalho daquele que está falando

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