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O BACHALERADO EM ENFERMAGEM

Por:   •  31/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.030 Palavras (5 Páginas)  •  341 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS[pic 1]

CÂMPUS CERES

BACHALERADO EM ENFERMAGEM

Relatório: visita ao CAPs

 [pic 2]

Relatório

No dia 13 de outubro de 2015 às 7:30, realizamos uma visita técnica nas dependências do CAPs (Flor do Cerrado), localizado na cidade de Ceres – GO. De acordo com a coordenadora Allyne Figueiredo, a unidade tem pouco mais de um ano e atende cerca de 600 pessoas com transtorno mental, desenvolvendo atendimentos na área da psiquiatria, psicologia e desenvolvimento social.

Segundo Allyne, o paciente ao dar entrada no CAPs passa pelo acolhimento, onde é preenchida uma ficha contendo todos seus dados pessoais, com antecedentes familiares, de doenças e vícios. Essa ficha deve ser preenchida por um profissional com nível superior, que deva fazer parte da equipe, a enfermeira, assistente social, psicóloga ou preparado física. Depois é encaminhado para o grupo de boas-vindas, que apresenta as dependências do CAPs para o paciente, explicando as regras os direitos e deveres de cada um.

Após conhecer as dependências do CAPs e a função de cada componente da equipe, a coordenado nos apresentou alguns casos atendidos na unidade. Iniciamos com um paciente do sexo masculino, com transtorno mental, desenvolveu surto psicótico aos 14 anos após beber chá de beladona. O mesmo apresenta uma situação familiar grave e família desestruturada. Atualmente o paciente encontra-se com 32 anos, está sendo acompanhado pelo CAPs a 1 ano e meio. Apresentando melhoras significativa. Antes do tratamento o mesmo era agressivo, não realiza o autocuidado e não tinha independência para nada, dependendo do pai para tudo. Paciente esquizofrênico, calmo e muito tranquilo, no entanto, teve uma mudança drástica de comportamento: passou a ficar agressivo, falar coisas sem nexo (que tinha namorado e estava gravido), passou a ter um comportamento sexual estranho com aumento da libido, falta de controle do esfíncter. No entanto para cada pessoa da equipe o paciente relatava um pedaço da história. Em uma reunião com todos da equipe para conversar sobre o caso, todos os membros chegaram à conclusão que o mesmo estava sofrendo ou vivenciado um abuso sexual. A hipótese foi averiguada e constatou que o paciente estava sendo violentado por um vizinho, em troca de cigarros. Esse abuso gerou no paciente surtos psicóticos e agressividade. Como forma de evitar o abuso e uma tragédia, a família mudou para outra casa em outro setor para ficar longe do agressor. Mas o paciente apresentou dificuldades para adaptar na nova casa, ficando cada vez mais agressivo, chegando a quebra a mobilha de casa e agredir vizinhos e parentes. Passando por 3 internações durante 1 ano e meio de funcionamento do CAPs. O paciente não prende a atenção por muito tempo, não conseguindo organizar os pensamentos ou atividades, não tem aptidão para trabalho manual, gosta de atividades física, principalmente o futebol que remete ao tempo de adolescência.

Outro caso que nos foi apresentado foi, paciente do sexo masculino, atualmente com 34 anos, faz uso de maconha desde os 16 anos de idade, álcool aos 12 anos e por último usa o crack. O mesmo possui uma família desestruturada, pais separados, onde o pai já assassinou um homem na cidade de Ceres – GO. Chegou a unidade acompanhado pelo pai, o paciente afirma que intensificou o uso dessas substâncias após o falecimento da mãe. O mesmo apresenta quadros psicóticos, com problemas judiciais devido ter psicose com uma adolescente. No qual acreditava que a adolescente dava moral para ele, começou a perseguir – lá por todo lado. Acreditava que a mesma transava com os colegas da boca de fumo para conforta – ló. Então o juiz determinou a internação compulsória do paciente. Mas o paciente recusou toda forma de tratamento. No entanto após a explicação da condição judicial do paciente tendo que escolher entre a internação ou o acompanhamento pelo CAPs, o mesmo optou por ser acompanhado pelo CAPs, mas não compareceu na unidade. Então a coordenado fez um relatório e envio ao juiz. O paciente foi internado e fugiu, novamente foi internado mas fugiu. Depois foi preso, atualmente está preso fazendo acompanhamento psicológico.

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