O Estudo de Caso Gestante

PROCESSO DE ENFERMAGEM

Coleta de Dados:

Paciente M.I.M.S, 11anos de idade, moradora de Pinhais do Bairro Pineville,

compareceu a unidade de saúde no dia 01 de março de 2022, com a mãe, A.P.S,

31 anos, a mãe relata que acha que a criança não engorda, que alimenta diversas

vezes ao dia, mas sente que a filha nem sempre come tudo, tem dificuldade em

fazer a criança comer. Relata que ao acordar a criança não costuma comer nada, no

almoço a criança sempre prefere comer apenas arroz ou até mesmo macarrão

instantâneo, as 12:00 horas mais ou menos a mãe leva a M.I.M.S,a escola, aonde

fica durante toda a tarde, e na escola costuma comer junto com os coleguinhas a

refeição que é servida. Volta pra casa em torno de 17:00 horas, quando chega

costuma comer bolachas recheadas ou salgadinho, a noite a janta geralmente se

repete o que teve no almoço. A mãe é divorciada , mora atualmente com novo

companheiro , ambos os dois trabalham, mas A.P.S, não está trabalhando no

momento devido uma queda na rua que alevou a realizar uma cirurgia da coluna e

durante o processo de recuperação a mesma sofreu uma paralisia facial do lado

direito , recebe a pensão da filha,a mãe relata que até os seis meses de idade a filha

recebeu apenas amamentação exclusiva, e após introduziu alimentos conforme a

criança aceitava. Ao exame físico M.I.M.S, normocorada, anictérica, simetria e

amplitude dos quatro membros, condições de higiene adequadas, altura de 1.50

cm, e 20 kgs, apresentasse ativa e reativa, carteira de vacinação em dia. Foi

orientado que a mãe tente introduzir frutas e verduras aos poucos na alimentação,

em forma de suco, em sopa, tentar fazer a mesma se alimentar quando acorda

como uma banana, por exemplo, optar por frutas, e por jantar quando voltar da

escola e comer alguma fruta antes de dormir, oferecer agua durante o dia, solicitado

hemograma.

Alterações encontradas

O IMC da criança se encontrado abaixo do esperado para a idade, 10,22, foi

detectado baixo peso conforme demonstrado no gráfico abaixo, foi detectado que a

mãe por ser divorciada ter alguns receios com os cuidados da filha, buscou ajuda na

unidade, a família aparenta ser bem estruturada mesmo com ausência do pai da

paciente, mas a mãe da paciente conta com apoio de seus familiares como sua mãe

e seu irmão.

DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES (CIPESC, 2005)

Diagnóstico:

Desnutrição

Intervenções: Encaminhar para consulta médica; Envolver a família no cuidado com

a alimentação; Estimular o consumo de frutas e verduras; Identificar problemas

relacionados a alimentação; Investigar hábitos alimentares; Monitorar peso

corporal; Orientar ingestão de alimentos adequados, Realizar visita domiciliar;

Verificar a necessidade de suplementação alimentar (CIPESC, 2005).

Diagnóstico:

Estado vacinal adequado (CIPESC, 2005).

Intervenções: Estimular mãe/cuidador a manter o calendário vacinal atualizado;

Orientar a trazer a carteira de vacina em cada comparecimento na Unidade;

Parabenizar mãe/cuidador pelo estado vacinal da criança; Reforçar a importância da

imunização; Reforçar orientações quanto às dúvidas frente a importância do estado

vacinal completo; Reforçar orientações sobre a importância de guardar o

comprovante de vacinas.

Diagnóstico:

Desenvolvimento da criança inadequado (CIPESC, 2005).

Intervenções:

Encaminhar para consulta médica; Esclarecer mãe/cuidador sobre as fases do

desenvolvimento de acordo com a idade da criança; Estimular mãe/cuidador a

demonstrar carinho durante os contatos com a criança; Investigar a expectativa da

mãe/cuidador frente ao desenvolvimento da criança em relação a idade; Investigar

possibilidade de negligência à criança; Orientar mãe/cuidador a conversar com a

criança; Programar monitoramento domiciliar (CIPESC, 2005).

Diagnóstico:

Crescimento da criança inadequado (CIPESC, 2005).

Intervenções:

Encaminhar para consulta médica; Esclarecer mãe/cuidador sobre os parâmetros

desejados e compatíveis com a idade da criança; Identificar problemas relacionados

a alimentação; Investigar mudanças no ambiente da criança que influenciam o seu

crescimento; Investigar sobre atividade física da criança; Orientar a mãe sobre a

importância do acompanhamento mensal na US (CIPESC, 2005).

Diagnóstico:

Vínculo mãe e filho preservado (CIPESC, 2005).

Intervenções: