O PLANEJAMENTO FAMILIAR
Por: ione laender • 28/7/2020 • Resenha • 824 Palavras (4 Páginas) • 217 Visualizações
PLANEJAMENTO FAMILIAR
O auxílio ao planejamento familiar é proporcionado, ultimamente, no Brasil, pelas equipes de Atenção Básica compostas de UBS e ESF, que cogitam um padrão de política pública de saúde que apresentam o parecer do trabalho em equipe, de vinculação dos profissionais com a comunidade e de valorização e estímulo à informação comunitária (SILVA, MOURA, 2005). Na conjuntura do planejamento familiar, destaca-se a potencialidade da Consulta de Enfermagem como tática tecnológica de cuidado extraordinário e resolutivo, respaldada por lei, característica do enfermeiro, e que proporciona inúmeros benefícios no auxílio prestado, facilitando a promoção da saúde, o diagnóstico e o tratamento precoce, além da prevenção de ocorrências evitáveis (OLIVEIRA et al., 2013). Quanto à escolha do método anticoncepcional, leva-se em importância a preferência da mulher, do homem ou do casal, as particularidades dos métodos e os fatores individuais relacionados aos usuários do método. Através da educação em Saúde o enfermeiro concretiza o esclarecimento de todas as opções de métodos anticoncepcionais admitidas pelo Ministério da Saúde, explica sobre suas indicações, contraindicações e resultados de uso. Nesse momento são retiradas as dúvidas admitindo que a usuária se torne ciente de sua opção de escolha. A atenção em planejamento reprodutivo deve incluir a oferta de métodos e técnicas tanto para a anticoncepção como para a concepção, a depender das escolhas das pessoas quanto a ter ou não filhos. O planejamento familiar vai além da distribuição de métodos anticoncepcionais, é indispensável esclarecer os eixos dessa política às mulheres, para que elas possam estabelecer por si mesmas, ideais de vida e o impacto na qualidade de sua família. É preciso gerar chances para que as mulheres se tornem responsáveis por sua saúde e pela de sua família, o que se manifestará em melhoria na vida em comunidade (ANDRADE, SILVA, 2009). A escolha do método contraceptivo deve ser sempre personalizada levando-se em conta fatores como idade, números de filhos, compreensão e tolerância ao método, desejo de procriação futura e a apresentação de doenças crônicas que possam agravar-se com o uso de determinado método, além dos aspectos particulares de cada método como eficácia, inocuidade, aceitabilidade, disponibilidade, facilidade de uso e reversibilidade (BARROS, 2009). Os métodos mais utilizados e estimulados pelo programa de planejamento familiar são os métodos de barreiras: Preservativo masculino, preservativo feminino, diafragma e espermicidas. Os métodos hormonais: Contraceptivos orais combinados, pílulas de progestogênio, injetável mensal e injetável trimestral, pois apresentam maior eficácia. Os métodos definitivos: Laqueadura tubária e vasectomia são aconselhadas de acordo com o perfil familiar, número de filhos dentre outros fatores, por se tratarem de meios definitivos de anticoncepção (BARROS, 2009). Outra forma de contracepção existente, a anticoncepção de emergência é o método que previne gravidez após a relação sexual desprotegida, este método não somente evita uma gravidez indesejada como também a possibilidade de abortamentos ilegais e sem assistência, porém sua eficácia exclui o uso de maneira indiscriminada e repetitiva, como ocorre frequentemente entre usuários adolescentes (SILVA et al, 2010). Apenas o acesso aos métodos não são suficientes para um planejamento familiar eficaz e de qualidade. Faz-se necessário que os profissionais de saúde, em especial a enfermagem, considere a individualidade de cada mulher, uma vez que cada uma possui uma historia de vida e essas são resultantes das influências sofridas pelo meio físico e cultural no qual estão inseridas (ANDRADE, SILVA, 2009).
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