O Processo Saúde-doença na coletividade humana
Por: drimeigue • 30/4/2015 • Trabalho acadêmico • 620 Palavras (3 Páginas) • 446 Visualizações
Processo Saúde-doença na coletividade humana
Há muitos anos antes de Cristo, deuses com grande sabedoria trabalharam para colocar em pleno estado e exatidez os dons que a cada um renascia. Pais e filhos como Asclépio deus da medicina, Panacéia deusa da cura e Higéia que acreditava que a saúde advinha da harmonia dos homens e da natureza. Passaram de geração para geração até que o juramento fosse decretado por lealdade a seu pai e aos doentes por respeito, sem causar mal ao próximo.
O autor descreve que o juramento deve-se a respeito ao doente sem direcionar palavras mentirosas, não omitir informações que ocasionará o aborto, entrar na casa para o bem do doente... isso fazia com que o respeito e responsabilidade pelo doente era sem desculpas aceito erroneamente.
Logo após surgiu a teoria das probabilidades e estatísticas tendo como John Graunt (1620-1674) percussor da Epidemiologia, demografia e da estatística, além de consolidar a teoria das probabilidades, também aperfeiçoar métodos de análises de grandes números, aplicando-o a questão da mortalidade e outros fenômenos em saúde. Também considerados como pai da epidemiologia, John Snow e Florence Nightingale lutaram pela diminuição da infecção pós cirúrgica nos hospitais militares, e o dom de Snow em desvendar os mecanismos de transmissão hídrica e o agente microbiano do cólera morbo.
No Brasil a epidemiologia surgiu da Medicina tropical e naturalista que descreveram a ocorrência de diversas doenças infecciosas, seus vetores e agentes.
Em 1903 foi nomeado um médico, Oswaldo Cruz para diretoria geral de saúde pública onde sua responsabilidade era sanear o Rio de Janeiro e trabalhar combatendo as principais epidemias que eram graves da época como a febre amarela, peste bulbônica e a varíola, logo surgindo a varíola tendo como obrigatoriedade pelo congresso a vacina sujeito a punição. Surgiu grande revolta da vacina nas pessoas, pois muitas morreram por sua retração.
Em 1905, Carlos Chagas conseguiu controlar um surto de malária e sua experiência o ajudou pois tornou-se referência para o combate à doença no mundo todo descobrindo assim o protozoário causador da tripanossomíase americana.
Já em meados de 1950 foram criados departamentos de medicina preventiva em faculdades e ensino de epidemiologia que foi inserido no currículo médico e expandiu-se com a criação dos programas de residência médica. As campanhas de erradicação da varíola na década de 60 e poliomielite na de 70 contribuíram para consolidar em 1970 o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica no Brasil.
Segundo especialistas, interessa saber como as epidemias vem evoluindo, se as atividades de prevenção vem surtindo os efeitos esperados, se os tratamentos disponíveis aumentam a sobrevida dos doentes e se as políticas de saúde voltadas para o controle da Aids tem sido adequado.
A epidemiologia tem contribuído de forma consistente para diminuição e riscos destas indagações relacionadas a outras questões de saúde, como doenças cardíacas, neoplasias, tuberculose, diabetes e violências, nunca esquecendo que os estudos tem como prioridade quantificar e medir a frequência com que os problemas de saúde ocorrem em populações humanas, este é um dos objetivos da epidemiologia. As medidas de frequência são definidas a partir de dois
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