O SUS, Sistema Único de Saúde
Por: 01092008 • 26/8/2016 • Trabalho acadêmico • 939 Palavras (4 Páginas) • 873 Visualizações
O SUS, Sistema Único de Saúde, existe no Brasil há pouco tempo, como resultado de um processo de lutas, mobilização, participação e esforços desenvolvidos por um grande número de pessoas, ou seja, surgiu como resposta à insatisfação e descontentamento existente em relação aos direitos de cidadania, acesso, serviços e forma de organização do sistema de saúde. Na Constituição Federal de 1988, ficou clara a criação de um sistema de saúde estruturado, tendo como base a descentralização e o fortalecimento do poder municipal, como também de estabelecer a participação da sociedade na administração do setor da saúde. Portanto, o SUS é um sistema público, organizado e orientado no sentido do interesse coletivo, e todas as pessoas, independente de raça, crenças, cor, situação de emprego, classe social, local de moradia, a ele têm direito.
Sendo em sua totalidade a população beneficiada com projetos e ações em saúde, a opinião dos usuários sobre a qualidade da atenção é considerada de extrema relevância quando se busca avaliar esses serviços. Assim, não se pode deixar de considerar sua opinião, com a finalidade de contribuir para a melhoria do sistema de saúde. Assim, tem sido realizados vários estudos sobre a opinião social sobre o SUS. Um dos principais assuntos discutidos é que a maioria das ações de saúde não tem levado em consideração a opinião de cada paciente. Assim, o objetivo desse trabalho foi o de avaliar o grau de satisfação dos usuários dos serviços de saúde pública municipal, permitindo desse modo entender a percepção do usuário e analisar a qualidade e eficiência dos serviços prestados pelo sistema de saúde local.
A avaliação do grau de satisfação dos usuários do sistema de saúde é um importante indicador a ser considerado no planejamento das ações.
I. Fundamentação
Um dos grandes problemas enfrentados pelos municípios de pequeno porte é a falta de recursos humanos. Encontrar médicos que residam nos pequenos municípios é difícil, pois a maioria vem de municípios maiores da região. Essa situação causa uma sensação de falta de proteção ao usuário, que depende do deslocamento do profissional em caso de emergência. Junta-se a isso a baixa remuneração do profissional, o que não estimula novas contratações.
Considerando a demanda por médicos especialistas e a insatisfação com o atendimento, é possível ver como é essencial as ações curativas na atenção primária. Em análise da trajetória da implantação de serviços de atenção primária no Brasil é possível observar que, ao invés de este campo propiciar a integração da ação curativa com ações de prevenção e promoção da saúde, o que se assiste é a filas de espera por atendimento especializado.
Portanto, é necessária a “humanização do atendimento”, ou seja, acabar com a política e não diferenciar as pessoas, as agentes deveriam dar mais atenção à população, especialmente a população idosa, como também atender com satisfação, alegria e examinar bem as pessoas. Deve haver no atendimento um pessoal mais preparado, mais humano, que tenha mais paciência, e executa seu serviço com amor a profissão, bem como melhorar o atendimento na recepção, que os profissionais sejam mais eficientes.
No atendimento existe uma grande necessidade de dedicação. Há uma grande falta de comprometimento, atenção e respeito por conta do profissional para com os usuários, sendo este um dos principais causadores de insatisfação do usuário. È necessário a criação de um regulamento de acolhimento ao usuário, que leve em conta recomendações da Política Nacional de Humanização do SUS, que inclua toda a equipe de serviço, desde o guarda ou vigia da unidade até o médico.
Apesar de acesso e acolhimento serem elementos de assistência com reciprocidade, estabelecer suas diferenças para melhor analisar como vêm sendo acolhidos os usuários nos serviços investigados é importante. O acolhimento não se limita apenas a uma boa recepção, mas vai além desse
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