O Técnico em Segurança do Trabalho
Por: Felipe A Faria Bracarense • 20/4/2019 • Trabalho acadêmico • 1.730 Palavras (7 Páginas) • 298 Visualizações
FUNDAÇÃO DE EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO DE MINAS GERAIS
Curso Técnico em Segurança do Trabalho
HERPES GENITAL
Felipe Bracarense
Laíse Gadelha
Larissa Barbosa
Tallys Andrade
Vládimer Araújo
Belo Horizonte
2018
Felipe Bracarense
Laíse Gadelha
Larissa Barbosa
Tallys Andrade
Vládimer Araújo
HERPES GENITAL
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Medicina do Trabalho do Curso Técnico em Segurança do Trabalho.
Prof. Ivana Tourino
Turma: 1ª Etapa - Turno: Noite
Belo Horizonte
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. CONCEITO 5
3. AGENTE CAUSADOR 6
4. MECANISMO DA DOENÇA 7
5. VIAS DE TRANSMISSÃO 8
6. SINAIS E SINTOMAS 9
7. TRATAMENTO 11
8. PREVENÇÃO 13
9. CONCLUSÃO 14
10. REFERÊNCIAS 15
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre Herpes Genital, mais concretamente seu conceito, agente causador, mecanismo da doença, vias de transmissão, sinais e sintomas, tratamento e prevenção.
É objetivo deste trabalho apresentar ao leitor de forma concisa os principais aspectos de uma das principais doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica.
2. CONCEITO
O herpes genital ou herpes febril é uma doença infectocontagiosa sujeita a recidivas, tendo como agentes etiológicos duas cepas diferentes do vírus herpes simples (HSV), o tipo 1 (HSV-1) e o tipo 2 (HSV-2). Ambas estão relacionadas com a causa da doença, mas a grande maioria dos casos tem como etiologia o HSV-2.
3. AGENTE CAUSADOR
O herpes genital é uma infecção causada pelo vírus herpes simplex tipo 2, que é transmitido através de relações sexuais. O vírus herpes simplex tipo 1 também pode causar herpes genital, mas está habitualmente associado ao herpes labial.
O vírus herpes simplex tipo 2 é transmitido pela via sexual, sendo altamente contagioso enquanto o paciente apresenta lesões ativas. O grande problema do herpes genital é que a transmissão pode ocorrer mesmo nas fases em que o paciente está assintomático. Portanto, mesmo fora das crises o paciente continua eliminando o vírus de forma intermitente, podendo transmitir o herpes genital para o seu parceiro(a). Habitualmente em um período de 100 dias, o paciente passa 2 ou 3 eliminando o vírus de forma assintomática.
O uso de camisinha reduz a chance de transmissão, mas não a elimina completamente, uma vez que as lesões do herpes podem surgir em áreas da região genital que não ficam cobertas pelo preservativo. Por exemplo, uma lesão de herpes na bolsa escrotal continua exposta mesmo com o uso apropriado da camisinha.
4. MECANISMO DA DOENÇA
A frequência de eliminação do vírus vai se tornando menor conforme os anos passam em relação à primeira aparição do herpes. A eliminação fora das crises é maior nos primeiros três meses após a infecção primária. Após 10 anos de infecção, a transmissão fora das crises vai se tornando cada vez menos comum. Um estudo selecionou cerca de 400 pacientes com herpes genital há mais de 10 anos e colheu amostras dos seus órgãos genitais fora das crises por um período de 30 dias consecutivos. Apenas 9% apresentavam neste intervalo o vírus detectável para transmissão.
Toda vez que o paciente apresenta uma crise, a sua taxa de transmissão assintomática se eleva novamente, voltando a cair conforme a última crise vai ficando mais antiga. 70% das transmissões do herpes genital ocorrem na fase assintomática, já que durante as crises o paciente costuma evitar ter relações sexuais.
Pacientes HIV positivos que também tenham herpes genital são grupo que mais apresentam transmissão durante a fase assintomática.
O vírus herpes simplex tipo 1 costuma causar lesão apenas na boca, mas pode se transmitido para os órgãos genitais em caso de sexo oral. Uma vez contaminados, os pacientes com herpes genital pelo tipo 1 transmitem a doença do mesmo modo que os pacientes contaminados pelo tipo 2. A diferença é que as crises pelo tipo 1 costumam ser mais brandas e menos frequentes, e a transmissão fora das crises é menos comum.
O vírus herpes simplex tipo 2 sobrevive muito pouco tempo no ambiente, sendo incomum a transmissão através de roupas ou toalhas. Não se pega herpes genital em piscinas ou banheiros.
5. VIAS DE TRANSMISSÃO
A transmissão ocorre predominantemente pelo contato sexual (inclusive orogenital), podendo também ser transmitido da mãe para o filho durante o parto. Em muitos casos, a fonte de contaminação não é definida. O contato com lesões ulceradas ou vesiculadas é a via mais comum, mas a transmissão também pode ocorrer através do paciente assintomático. Pode também haver ainda a autoinoculação.
A ocorrência de transmissão em períodos assintomáticos é inegável, sendo mais comum nos 3 primeiros meses após a doença primária por HSV-2, na ausência de anticorpos contra o HSV-1. Reinfecção por diferentes cepas é incomum. Além disso, o herpes genital está associado a um risco duas a três vezes maior de aquisição do HIV, podendo ser responsável por 40 a 60% das novas infecções pelo HIV em uma população com alta prevalência pelo HSV-2.
6. SINAIS E SINTOMAS
Muitas vezes, as pessoas não sabem que foram infectadas com os vírus do herpes genital, porque é comum que a doença não manifeste sinais ou sintomas. Mas pode acontecer de a pessoa presenciar alguns sintomas característicos:
- Dores e irritação que surgem de dois a dez dias após o contágio;
- Manchas vermelhas e pequenas bolhas esbranquiçadas que costumam surgir dias após a infecção;
- Úlceras na região dos genitais, que podem até mesmo sangrar e causar dor ao urinar;
- Cascas que se formam quando as úlceras cicatrizam.
Nos primeiros dias após o contágio, a pessoa infectada pode apresentar sintomas muito parecidos com os da gripe:
- Apetite reduzido;
- Febre;
- Mal-estar geral;
- Dores musculares na parte inferior das costas, nádegas, coxas ou joelhos.
As feridas características do herpes genital surgem imediatamente quando o vírus entra no organismo. Você pode espalhar a ferida tocando-a e, depois, passando as mãos por outras partes do corpo.
Herpes genital pode causar feridas no pênis, saco escrotal, coxas e na uretra, bem como na vagina, vulva e colo do útero. Feridas também podem aparecer nas nádegas, boca e no ânus.
Outros sintomas que podem surgir:
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