O Transtorno do Vício em Internet
Por: Jonathan Aguiar • 28/8/2018 • Resenha • 1.118 Palavras (5 Páginas) • 288 Visualizações
O Transtorno do Vício em Internet – Breno Rosostolato
O artigo conta de como as pessoas cada vez mais vivem conectadas ao mundo da internet, e isso acaba acarretando em um vicio principalmente em jovens e crianças do mundo todo.
Esse vicio em um “mundo virtual” acaba tirando as pessoas da vida real e as levando a irrealidade onde ela acha seu refugio e prazer instantâneo que a vida real não oferece. O mundo virtual é rodeado de ilusões onde facilmente você é enganado sem saber.
A isolação de uma pessoa no mundo virtual, esquecendo que ela pertence ao mundo real, acaba gerando problemas como o desinteresse pela vida, o isolamento emocional e o contato interpessoal prejudicado, de maneira com que a pessoa fique cada vez mais “vidrado” em um mundo onde não lhe trará beneficio assim como na saúde mas como também na sociedade.
O autor ainda ressalta que esse problema há uma solução, como a psicoterapia que ajuda o individuo a modificar seus valores e aguçando o juízo critico do mesmo, assim então tirando esse vicio e resgatando o contato do individuo com outros ao seu redor e deixando de lado a maquina.
Na minha opinião o autor fala sobre o assunto de maneira fácil e compreensível, concordo com ele sobre esse vicio se tornar um transtorno seríssimo e que a cada dia mais afeta grande parte da população assim deixando mais difícil ter relações com outras pessoas.
J.C.A
O Transtorno do Vício em Internet
Postado em: 03/10/2013, às 17:16 por Breno Rosostolato
Vivemos a era da informática, das informações livres e da acessibilidade fácil e rápida a elas. As tecnologias se renovam, incessantemente, favorecendo e permitindo o contato das pessoas a todos os assuntos, a todos os lugares e a hora que quiserem. Esta é a internet, o mundo de possibilidades que se veio de fato para ficar e hoje o mundo não existiria sem ela. A internet é o sol no centro deste sistema globalizado que aquece a tudo e todos. Mas acontece que, como tudo nesta vida, a lei criacionista de "causa e efeito" sintetiza uma máxima: tudo que é demais enjoa. Enjoa, mas também adoece. Muitos problemas e dificuldades despontaram por conta do surgimento da internet. Problemas que nem ousarei enumerar, mas quando refletimos quais seriam eles, rapidamente identificamos. Admito que muitos já existiam e que a internet só acentuou sua gravidade. Me limitarei a um agravante que recebe pompas de transtorno, reconhecido pela Associação Americana de Psicólogos como uma dependência tão crônica quanto à de substâncias como álcool e cocaína, a Internet Addiction Disorder (Transtorno do Vício de Internet).
O problema afeta mais de 50 milhões de pessoas no mundo, segundo um recente estudo da Universidade La Salle, nos Estados Unidos. No Brasil, as pessoas que sofrem desta dependência chega a 4,3 milhões. Estes números que só tendem a crescer pela maior facilidade de acesso à web e pelo desenvolvimento de novas tecnologias. Acho oportuno mencionar que a namofobia também é um transtorno que consiste no vício por celulares, smarthphone e tablets. Estes são os nomofóbicos. Pessoas que ficam angustiadas quando não podem usar o celular. A impossibilidade de se comunicar usando o celular é sufocante e angustiante. O transtorno é associado ao fato de falar a todo o momento com os outros ou por considerar o celular imprescindível para sua segurança, desperta também a necessidade de ficar conectado à internet. Isso não só é uma realidade, que muitos buscam comprar aparelhos cada vez mais modernos que facilitem o acesso à internet. Os mercados de telefonia móvel, por sua vez, atentos a este movimento, lançam a cada ano modelos mais potentes, com novos recursos e aplicativos.
A preocupação se concentra nos jovens e nas crianças, sempre mais vulneráveis a este tipo de dependência, principalmente pelo surgimento cada vez maior dos jogos "online". Este desprendimento ao mundo real é o perigo da dependência, que pode fazer com que a pessoa viva baseada na irrealidade. A internet proporciona um prazer imediato, uma satisfação rápida que leva a pessoa desejar repetir a sensação. Esta busca pelo prazer imediato é o propósito destes tempos contemporâneos, em que a sociedade é movida pelo prazer próprio e a satisfação de seus desejos. O mal-estar imposto pela realidade pode assim ser atenuada. Muitos não possuem a noção do preço pago para concretizar este desejo desenfreado. Negligenciam suas vidas em prol de uma sensação agradável, mas momentânea. O indivíduo vivencia uma série de experiências agradáveis que incluem desde a possibilidade de abstrair o tempo até um incrível sentimento de poder. Tudo isso a um toque na tecla ou no mouse e que rompe a frágil película do limite e acionando outras dimensões, a fantasia. A escravidão é o preço pago.
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