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OSTOMIA NA ENFERMAGEM

Por:   •  21/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  749 Palavras (3 Páginas)  •  354 Visualizações

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 INTERPRETAÇÃO DO CUIDADO COM O OSTOMIZADO NA VISÃO DO ENFERMEIRO: UM ESTUDO DE CASO 1

INTRODUÇÃO:

 Este estudo tem como função a formação em estomaterapia pela função de um núcleo em apoio ao ostomizado. Diferentes levantamentos nos levam a valorizar a importância do cuidado em enfermagem as pessoas ostomizadas, e principalmente ao desenvolvimento e cuidado pós-operatório.

Podemos observar as dificuldades dos ostomizados e de seus familiares para a continuidade do cuidado após a alta hospitalar. Foram apresentadas dificuldades que ocorrem em todos os níveis da vida do paciente e de sua família.

Consideramos que o preparo da alta hospitalar do paciente e da sua família, não estava sendo efetivo. É de nossa responsabilidade organizar capacitação para a melhoria e qualidade do atendimento ao ostomizado, tendo como base a dificuldade dos profissionais. O objetivo desse estudo é identificar como os enfermeiros interpretam o cuidado com o ostomizado, em uma instituição hospitalar.

A OSTOMIA E O CUIDADO COM O OSTOMIZADO

As palavras ostomia ou estomia são de origem grega, elas significam abertura e são utilizadas para indicar a exteriorização de qualquer víscera oca no corpo. As ostomias recebem nomes diferenciados :no intestino grosso = colostomia e no intestino delgado = ileostomia. A ostomia é a abertura de órgão por meio cirúrgico, formando uma abertura para elimininações de dejetos, secreções, fezes ou urina.

No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Ostomizados há cerca de 50 mil ostomizados e 1000 inscritos no SUS, estado do Paraná.

As doenças que levam a realização de uma ostomia são variadas entre as mais frequentes estão :traumatismos, doenças congênitas, doenças inflamatórias, os tumores e o câncer de intestino. Dependendo da etiologia da doença, o cirurgião indica uma ostomia temporária ou definitiva.

A ostomia temporária é realizada para proteger uma anastomose , tendo em vista o fechamento em pouco tempo .A ostomia definitiva é realizada quando não há possibilidades de reverter o trânsito intestinal ,geralmente em situações de câncer .Os pacientes com ostomias definitiva requer apoio e cuidados ,pois seus problemas são duradouros .Sendo temporária ou definitiva , esse procedimento acarreta uma série de mudanças na vida do paciente  e isso requer uma assistência especializada de enfermagem .

A especialização de profissionais é fundamental para a assistência ao ostomizado, para suprir essa deficiência surgiu nos Estados Unidos, na década de 50 a especialidade de estomaterapia. O estomaterapeuta é o enfermeiro com conhecimento, treinamento e habilidade para prestar cuidados aos ostomizados. A formação do estomatoterapeuta está regulamentada pela International Association for Enterostomal Therapist. No Brasil, os cursos de especialização em estomaterapia surgiram em 1999, o País contava com apenas 137 enfermeiros especializados.

Em relação as pessoas ostomizadas, elas necessitam de cuidados específicos para conseguirem a re-inserção social. Alem dos problemas enfrentados pelos pacientes que se submetem a uma cirurgia, os ostomizados encontram outros relacionados a físico, psicológico,social e espiritual.

O paciente terá que conviver com a mudança fisiológica na forma de eliminação das fezes e de todas as implicações decorrentes desta alteração como o odor e o uso obrigatório de um dispositivo colocado no abdômen.

Quanto aos problemas psicológicos, uma das preocupações é a alteração da imagem corporal que leva a sensação de rejeição a si mesmo. A imagem corporal refere-se aos sentimentos quanto a maneira em que percebemos nossas reações ao mundo que nos cerca. A assistência psicológica a ser prestada pelo profissional enfermeiro compreende fornecer informações que venham facilitar sua adaptação à nova condição de vida, incentivar para que ele realize o autocuidado, ser o elo de ligação entre os familiares e o ostomizado, para que a reabilitação seja facilitada.

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