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Os Nutrientes e Componentes Orgânicos

Por:   •  16/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.737 Palavras (7 Páginas)  •  315 Visualizações

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Os nutrientes e componentes orgânicos

Introdução: Substâncias de origem inorgânica que fazem parte dos tecidos duros do organismo, como ossos e dentes. Também encontrados nos tecidos moles como músculos, células sanguíneas e sistema nervoso. Possuem função reguladora, contribuindo para a função osmótica, equilíbrio ácido-básico, estímulos nervosos, ritmo cardíaco e atividade metabólica. Quanto à classificação estão divididos em: Macroelementos: Elementos maiores: Cálcio, magnésio, sódio, potássio e fósforo. Microelementos ou oligoelementos: Elementos traço: Ferro, cobre, iodo, manganês, zinco, molibdênio, cromo, selênio e flúor. Quanto à divisão dos nutrientes podem ser: Componentes orgânicos- Proteínas, lipídeos, carboidratos e vitaminas. E Componentes inorgânicos: Iodo, cobre, magnésio e manganês, entre outros.

Iodo: O iodo é um elemento traço, á semelhança de outros como o cálcio e o ferro, porém, mais raro que estes; Sua classificação baseado no critério quantitativo é de microelemento, e baseado na função biológica é de elemento essencial. É volatilizado pela ação da luz solar e do calor. Sua falta pode causar uma anomalia clínica; promove o crescimento e o desenvolvimento normal do organismo; promove o crescimento e o desenvolvimento normal do cérebro; contribui para a saúde, mantendo em equilíbrio as funções do organismo;  melhora a capacidade física e mental e, consequentemente, a aprendizagem e a produção no trabalho. Em excesso pode suprimir a atividade tireoidiana.  Fontes alimentares: Frutos do mar, como peixes, moluscos e crustáceos, leite, verduras folhosas e frutas. Necessidades diárias: 150mcg para homens e mulheres.  O estímulo ao consumo do sal iodado é necessário como estratégia de prevenção e controle dos DDI, não devendo ser encarado como potencial fator de risco para elevação no consumo de sódio, uma vez que dieta normossódica permite atender às recomendações de iodo para a população. Em relação ao metabolismo: A absorção na água e alimentos, o iodo ocorre em grande parte como iodeto inorgânico, sendo absorvido nesta forma através do trato gastrintestinal e transportado na forma livre ou anexo a proteínas do plasma, é prontamente absorvido pelos pulmões, além de quantidades significativas de absorção de iodo através da pele, ocorrerem na aplicação de compostos orgânicos que contenham o elemento. Seu transporte é transportado livremente ou ligado às proteínas do plasma, sendo rapidamente distribuído por todo o plasma, e transportado para a glândula tireoide.  Seu armazenamento é na glândula tireoide, pode haver também algum acúmulo em outros tecidos, como músculo e fígado quando ocorre um consumo excessivo do elemento.  É excretado primariamente na urina, e em  pequenas quantidades nas fezes e suor.  A tireoide é responsável pela secreção de 75 µg de iodo orgânico por dia, basicamente na forma de tiroxina (T4) e pequena quantidade de triiodotironina (T3).  A síntese e a secreção dos hormônios tireóideos são reguladas por fatores extratiróideos ou intratiróideos e, entre os extratiróideos, o hormônio tirotrofina (TSH) exerce importante papel. São essenciais principalmente para o adequado desenvolvimento e funcionamento do cérebro e do sistema nervoso, além da manutenção da temperatura corporal. O déficit pode ocasionar.  Bócio; Cretinismo; Cretinismo neurológico; Cretinismo hipotiróideo.   Em relação a prevenção e tratamento: Orientar sobre a necessidade de consumo de sal iodado, prazo de validade, suas formas de conservação e armazenamento; Encaminhar os pacientes com suspeita de bócio aos serviços de saúde; Informar as autoridades locais sobre as graves consequências da deficiência de iodo e a importância do uso do sal iodado.

Cobre: É um micronutriente importante para a metabolização e  utilização de energia; É ion essencial para incorporar o ferro do organismo na hemoglobina; Tem efeito sobre a citocromo e oxidase, atuante na cadeia transportadora de elétrons; Essencial cofator de enzimas envolvidas em funções hematógieas, vasculares, esqueléticas, neurológicas e, em evidência atualmente, na proteção contra danos oxidativos; Baixa concentração de cobre podem levar á menor produção de ATP. Tem como função: Ajuda na absorção do ferro; É essencial para o aproveitamento da vitamina C; Tem papel importante na conversão da tirosina em melanina; Tem papel na síntese da elastina e do colágeno; Substância anti-cancerígenas; Protege contra doenças cardiovasculares e estimula a imunidade. Funções: Formação do sangue e dos ossos, liberação de energia dos alimentos, produção de melanina e faz parte da enzima antioxidante superóxido dismutase. Carência: Leucopenia, neutropenia, desmineralização óssea e anemia hemocrômica microcítica. Excesso: Hemorragia gastrointestinal, anemia hemolítica, icterícia, náusea e vômito. Fontes alimentares: Frutos do mar, cereais integrais, curry, fígado e gérmen de trigo. Necessidade diárias: 1,5 a 3mg para homens e mulheres.  Em relação ao metabolismo, a absorção ocorre principalmente no duodeno; É armazenado no fígado e uma concentração no cérebro; O ácido clorídrico facilita a absorção de cobre, enquanto grandes quantidades de ferro e zinco reduzem sua biodisponibilidade; É excretado pela a urina, sendo a via fecal a maior responsável por tal etapa do controle metabólico do mineral. Sua deficiência é identificada apenas em desordens genéticas, na jejunostomia prolongada e no consumo excessivo de zinco; Pode afetar a síntese de ATP. Já a deficiência crônica é associada ao desenvolvimento de osteoporose no decorrer do envelhecimento e mudanças no metabolismo do colesterol; Na criança pode prejudicar o desenvolvimento; Dietas ricas em frutose dificulta a absorção do cobre; Mercúrio, chumbo e cádmio dificultam a absorção; Doença de Wilson.  Os problemas relacionados á sua deficiência são: Leucopenia; Neutropenia; Desmineralização óssea ; Anemia hemocrômica e microcítica; Agravo a síndrome de kwashiorkor; Lesões pancreática; Edema; Calvície; Doenças do fígado. Relacionado ao excesso pode ocorrer: O acumulo no sangue, esgotando as reservas de zinco do cérebro; Causa oxidação da vitamina A, diminui vitamina C; Provoca dores musculares; Distúrbios no aprendizado; Depressão e Fadiga.

Magnésio: Elemento químico (Mg), quarto cátion mais abundante( cálcio, potássio, sódio e magnésio); É sólido à temperatura ambiente, bastante resistente e leve; Possui coloração prateada, perdendo seu brilho quando exposto ao ar, por formar óxido de magnésio. Reage com água somente se esta estiver em ebulição, formando hidróxido de magnésio e liberando o gás hidrogênio; É importante em várias reações celulares; Cerca de trezentos sistemas  enzimáticos são dependentes da presença de magnésio; Denominado bloqueador natural do canal de cálcio. Suas principais funções são: É necessário para a atividade normal das enzimas e para o uso de energia. Crescimento de ossos. Fundamental para a função normal do cálcio. A carência pode levar à irritabilidade, função nervosa anormal, perda de apetite, náuseas, vômitos, sonolência e espasmos musculares. Seu excesso pode desenvolver problemas respiratórios, pressão baixa, ritmo cardíaco alterado e inibição da calcificação da calcificação óssea.  Principais fontes alimentares: Gérmen de trigo, nozes, damasco, tofu, água de coco, camarão, cereais integrais, soja, acelga, quiabo. Necessidades diárias: 320 a 400mg para homens e 320mg para mulheres. Em relação ao metabolismo; Absorção: Cerca de 45% do magnésio ingerido pela dieta é absorvido no intestino delgado, cólon e, em baixa proporção, no estômago.  O restante (55%) é excretado pelas fezes. Para que o magnésio entre nas células, é necessária a ação concomitante da vitamina B6 (piridoxina). Uma vez ali, o magnésio liga-se principalmente à proteína e aos fosfatos ricos em energia. Secreção: A excreção pode ser por via fecal, urinária ou biliar. O conteúdo de magnésio corporal total é de aproximadamente 25 g; sendo que 60% a 65% estão presentes nos ossos. O restante se localiza nos tecidos moles (27% no tecido muscular) e no interior das células, menor proporção (1%), encontra-se no plasma. O músculo contém maior teor de magnésio em relação ao cálcio, contrariamente ao que ocorre no sangue. Em relação á deficiência, as principais causas de hipomagnesemia incluem estados hipercatabólicos, como traumatismos, queimaduras, pós-operatórios ou infecções graves; Aporte nutricional deficitário; má absorção devido a bypass, fístulas ou doença intestinal inflamatória; Aumento da excreção; Disfunção tubular de causa metabólica, por acidose metabólica, diabetes descompensado, hipopotassemia ou hipofosfatemia;  Disfunção tubular induzida por medicamentos diuréticos; Desordens endócrinas. Seu excesso pode leva á Insuficiência renal aguda; Doença de Addison ou nefrite crônica; Infusões intravenosas ou pela ingestão crônica de quantidades excessivas na forma de medicamentos (antiácidos) ou suplementos. Alguns sintomas podem revelar o excesso demagnésio do organismo, tais como: sonolência; rubor facial, hipotensão, bradicardia, fraqueza muscular, dupla visão, náuseas e vômitos, insuficiência respiratória, boca seca, sede crônica, arritmias cardíacas e inibição da calcificação óssea e depressão do sistema nervoso central.

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