PAPILOMAVÍRUS HUMANO RELACIONADO

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PAPILOMAVÍRUS HUMANO RELACIONADO AO CÂNCER DE PÊNIS.

Thassyana Barbara Ferreira de ALMEIDA¹;  Thayanne Manoelle da SILVA1; Maiara Rafaela e Silva SANTOS;¹  Esvaldo dos Santos SILVA2.

Acadêmico de Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas – FAL, Maceió – AL, Brasil.1 Email: [e-mail]

Enfermeiro/docente do Curso de Enfermagem da Faculdade Estácio de Alagoas – FAL, Maceió – AL, Brasil.2

INTRODUÇÃO: Considerada uma infecção de alta prevalência em todo o mundo, o papilomavírus humano é um ácido desoxirribonucleico vírus que infecta a mucosa genital e possui grande potencial oncogênico, sendo relacionado ao risco aumentado de lesões do trato genital inferior, como o câncer cervical (ZARDO, et.al. 2014).  É Também um fator de risco para outros tipos de câncer, como o ânus, nasofaringe e pênis, capaz de infectar os homens sendo estes uma fonte de transmissão para a propagação dessa infecção sexualmente transmissível. OBJETIVO: É identificar os fatores que levam a infecção pelo papilomavírus humano a se desenvolver para o câncer de pênis. METODOLOGIA: Constitui de uma revisão literária na base de dados nos artigos encontrados, SciELO e BIREME e Google Acadêmico, com os seguintes descritores: Pamillomaviridae, Homem, Câncer de Pênis, utilizando o operador DeCS. Buscaram-se artigos em português publicados integralmente no período de 2013 a 2017. O critério de escolha foi selecionar artigos que tivessem como enfoque o câncer de pênis e a infecção pelo papilomavírus humano. RESULTADOS: Entre as Infecções sexualmente transmissíveis, o papilomavírus humano é muito comum, e a sua disseminação tende a ser universal entre indivíduos sexualmente ativos, apesar de transitória, quando há persistência da infecção podem surgir lesões que, se não tratadas, podem progredir para o câncer, sendo o câncer de pênis um deles (LOPES, 2015). Os principais fatores de risco são: prática sexual insegura com diferentes parceiros, falta de higiene, baixa condição socioeconômica, e ausência de educação preventiva nas comunidades.  A queixa do paciente com câncer de pênis é relacionada à presença de lesão vegetante ou de áreas de ulceração no órgão. Os sintomas mais frequentes se devem à supuração crônica que leva o paciente a um estado de fraqueza, perda ponderal e mal-estar generalizado (Corrêa, et.al 2016). CONCLUSÃO: Concluímos que há necessidade de desenvolver estratégias visando à prevenção contra esta doença, sendo composta por profissionais capacitados de diversas áreas, assim, é possível sugerir que, o controle clínico regular, e a informação do paciente a respeito do risco de transmissão do vírus por meio de relações sexuais, levarão a uma redução dos casos de lesões associadas.

Descritores: Pamillomaviridae; Homem; Câncer de Pênis;

REFERÊNCIAS

CORRÊA, A.A; et.al. Câncer De Pênis: Análise Do Conhecimento E Práticas Dos Agentes Comunitários De Saúde. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, 2016. Disponível: https://rigs.ufba.br/index.php/cmbio/article/view/12396. Acessado: 19 de fevereiro de 2018.

LOPES, R.V.C. Fatores Dietéticos E Persistência Da Infecção Por HPV Em Homens. Universidade de São Paulo Faculdade de Saúde Pública, 2015. Disponível: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-21092015-113133/en.php. Acessado: 19 de fevereiro de 2018.

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