PRIMEIROS SOCORROS EM CORRENTE SOBREVIDA
Por: bruno9281 • 6/6/2018 • Trabalho acadêmico • 2.367 Palavras (10 Páginas) • 331 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
Aline Cristiane Barbosa da Silva
João Vitor Apriano Pettenaci
Sharon de Barros Marques
Leonor Aparecida Vilela Clemente Balderramas
Juliana Paula dos Santos Mendes
Myreia Inês da Silva Cardoso
Luanne Rodrigues de Oliveira Voz
Ludmila Criidtina Rezende Leite
Bruno Eduardo Pereira Silva
Valéria Alves da Silva Correia
PRIMEIROS SOCORROS EM CORRENTE SOBREVIDA
Bauru
2018
SÚMARIO
1 Introdução............................................................................................................... 3
2 Afogados..................................................................................................................4
2.1 Corrente sobrevida em afogados.......................................................................5
3 Hemorragias.............................................................................................................6
3.1 Corrente sobrevida em hemorragia externa......................................................7
4 Parada cardiorrespiratória......................................................................................7
4.1 Corrente sobrevida em parada cardiorrespiratória...........................................8
4.2 Compressões torácicas.......................................................................................9
5 Conclusão..............................................................................................................10
6 Referências............................................................................................................11
7 Anexo de plágio.....................................................................................................12
INTRODUÇÃO
É notória a falta de conhecimento da sociedade em primeiros socorros, com isso, verificou-se inúmeros casos de morte e graves sequelas, que poderiam ser evitados por meio de práticas educativas em relação a esse assunto.
O trabalho de conscientização em primeiros socorros e de competência do Sistema Único de Saúde (SUS) em seu princípio de integralidade, uma vez que envolve diretamente promoção à saúde, devendo trabalhar de forma articulada a práticas educativas.
Percebe-se que a sociedade carece de atividades pedagógicas voltado a primeiros socorros, isso gera um excessivo conhecimento baseado na tradição (empirismo), que muitas vezes apenas agrava ainda mais a situação da vítima. Em vista disso, torna-se necessário medidas de conscientização, uma vez que acidentes ocorrem com certa frequência
Diariamente inúmeras pessoas sofrem acidentes mortais, que poderiam ser amenizados através de um socorro correto a essa vítima. Situações como fratura ou infecções são muito delicadas, visto que o cuidado incorreto pode agravar o estado da vítima dificultando sua recuperação.
Com o avanço de práticas educativas em primeiros socorros, certamente o número de mortes causadas por acidentes diminuiria drasticamente e sequelas gravosas seriam menos comum.
Através do estudo de artigos e publicações, encontra-se muitos dados que discorrem sobre primeiros socorros (Só et. al ,2013), (Donadel et. al ,2014), (Hoz ,2017), (Fonseca et.al ,2016), (Fioruc et.al ,2008), (Bergeron ,2010), (Hafen ,2002), (Alves et.al ,2013) trabalhos publicados que se referem ao título da pesquisa.
Portanto essa pesquisa tem o objetivo de conscientizar a sociedade sobre os 3 primeiros socorros mais emergentes (afogamento, hemorragias e parada cardiorrespiratória), será utilizado 5 elos chamado de “corrente sobrevida” a fim de adotar passos para o atendimento ao acidentado. Mediante a práticas adotas por essa pesquisa, seguramente os casos adotados serão menos mortais.
Necessidades de primeiros socorros em afogamento
Por intermédio de estudos baseados em pesquisas de artigos e publicações cientificas, foi constatado uma alta taxa de vítimas de afogamento, devido à falta de primeiros socorros básicos na sociedade. Nesse sentido torna-se necessário a conscientização de afogados no meio social, priorizando áreas de risco e regiões próximas a praias, rios, lagos e lagoas para o combate a essa problemática.
Na maioria das ocorrências de afogamento vitimadas de morte, predomina-se homens, jovens e estudantes, normalmente estando sob compania de um grupo formado por mais de dois indivíduos. Os acidentes são mais frequentes quando chega o verão. (SÓ ET. AL ,2013).
O afogamento é muito comum no Brasil, visto que é o país com a maior atividade hídrica no mundo. Entretanto o diagnostico é um desafio para a ciência forense, uma vez que na ingestão agressiva de água pode causar lesões nos alvéolos pulmonares dando à vítima uma falsa sensação de melhora. Com os alvéolos feridos surge um edema que pode levar a vítima a uma parada cardiorrespiratória. (DONADEL ,2014).
Em um estudo realizado na Espanha em um período de 2000 à 2015, provou que o maior índice de óbitos de afogados vem de piscinas. A cada 58 vítimas de afogamento em piscinas 49 morreram sendo crianças de 5-10 anos o grupo mais vulnerável. Com isso, medidas de segurança como grade de proteção, manter crianças longe de piscinas e constante vigilância de um salva vidas passaram a ser obrigatórias e fiscalizadas na Espanha. Mesmo depois da imposição de medidas de segurança, atividade de educação em primeiros socorros em caso de afogamento foi bastante solicitada, a fim de orientar funcionários e moradores que vivem em área de risco. (HOZ ,2017).
O afogamento é o segundo maior caso de mortes acidental infantil, podendo até poucos minutos submerso trazer grande sequelas permanentes a criança. Um estudo realizado em uma Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos mostrou que, em 28 crianças vítimas de afogamento 6 tiveram parada cardiorrespiratória necessitando de primeiros socorros. (FONSECA ,2016)
Imagem 1 – Ocorrências de afogamentos de janeiro a dezembro
[pic 1]
Fonte: banco de dados do salvador
A partir da análise da imagem 1 (logo acima) pode-se afirmar que em meses comemorativos a incidência de casos de afogamento aumenta significadamente, dando ainda mais respaldo a relevância de primeiros socorros. (SÓ ET. AL ,2013).
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