Projeto de Acolhimento e Classificação de Riscos
Por: Chalia • 2/5/2018 • Projeto de pesquisa • 3.382 Palavras (14 Páginas) • 331 Visualizações
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IRENALDO MORAIS MALTA
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Projeto de Acolhimento e Classificação de Riscos.
Atividade apresentada no segundo Período do Curso de Graduação em Enfermagem – Bacharelado, para a disciplina de Fundamentos de Enfermagem: Procedimentos Técnicos Básicos, sob a orientação da Prof.ª Rubineia Camila.
Vilhena-RO
2016
RESUMO
Versa-se de uma pesquisa descritiva com questionamento qualitativo que pretendeu entender e indagar como os profissionais de enfermagem da atividade emergência hospitalar público de Vilhena realiza o Acolhimento com Classificação de Risco (ACR). A pesquisa reuniu informações em agosto e setembro de 2016 mediante entrevista semiestruturada, com 10 profissionais de enfermagem. Para estudo aplicou-se o Discurso do Sujeito Coletivo. Das informações apareceram dois temas: eficiência do ACR e precariedade do ACR. Como eficiência, foi identificada a assistência mais rápida e humana aos utilizadores que estão com agravos agudos de saúde e que precisam de tratamento repentino e como fragilidades, a carência de espaço físico, equipamentos e de recursos humanos. Os apanhados revelam que ocorreram mudanças na sistematização e qualidade do atendimento ao usuário no serviço em questão com o ACR, porém ainda não atendem os objetivos dessa proposta na determinação da Política Nacional de Humanização.
Descritores: Emergências; Acolhimento; Classificação; Enfermagem.
INTRODUÇÃO
Há muito tempo surgem às queixas pelos meios de comunicação e informação do contexto confuso em que se encontram os serviços de saúde, em especial os serviços de emergência nos hospitais públicos na região norte do Brasil.
Essas atividades são responsáveis pelos atendimentos da população em situações relevantes de saúde, do tipo clínica, traumática ou psiquiátrica com o objetivo de promover a resposta das suas questões de saúde.
Trabalham 24 horas, como acesso de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), e tem vivenciado uma porção de contratempos, para acudir com atributos em humanização todos que buscam por atendimentos, um dos contratempos é a imensa demanda ao atendimento.
As grandes procuras por atendimento nos serviços de pronto socorro hospitalar enfrentam incontáveis porquês que podem apresentar-se agregadas à elevação de acidentes e da violência urbana, os assuntos socioeconômicos, a carência de leitos nas clínicas para que suportem as internações necessárias nos ambulatórios de urgências e emergências, bem como a insuficiência de celeridade na desenvoltura, de desempenhos e serviços de saúde, isto é, à limitada disposição e estruturação de rede.
O enfermeiro que tem um papel imprescindível na comunicação com todos da equipe multiprofissional para facilitação e atendimento humanizado de todos no acolhimento. Este enfermeiro deve ter também diversidade no conhecimento(fisiopatológicos, tecnológicos e de tratamento), ser capaz de intervir e tratar de maneira rápida refletindo no risco e vida do doente. É este enfermeiro, o profissional que recepciona e faz a primeira avaliação, nos serviços de urgência, determinando prioridade na assistência e tempo de espera (BRASIL, 2009).
Estas situações tem desencadeado a procura ao acolhimento nas emergências, não apenas pelo público em situações de emergência, como também pessoas em circunstâncias de saúde menos grave, que aglomeradas em mesmo recinto, embaraçam as finalidades e a organização de preferências na assistência do acolhimento. Este fator tem causado sobrecarga na equipe da escala de serviços que realiza o suporte e, em decorrência disso sobrevém o hábito das atuações mecanizadas, carente de humanização.Esse cenário despertou o governo federal a remodelar padronizar o atendimento aos clientes e pacientes nos setores de urgência e emergência em todo o país.
METODOLOGIA
O presente estudo é do tipo exploratório descritivo com abordagem qualitativa, e buscou-se identificar o entendimento e as expectativas vivenciadas por profissionais de Enfermagem, incluindo aspectos de trabalho em equipe desses indivíduos na rotina de classificação de riscos na emergência do pronto socorro, acerca do significado que os indivíduos enfrentam como um problema social ou humano.
Essa pesquisa aconteceu no atendimento de emergência e urgência, de um espaço de pronto socorro com salas de ambulatórios e de medicação e também curativos no hospital público Adamastor Teixeira de Oliveira. O prédio é de rede estadual de saúde, mas a lotação do contingente de profissionais é totalmente arcada pelo quadro municipal, que atende exclusivamente pelo SUS, tornando-se referência na sua área de abrangência que é o Cone Sul de Rondônia e ainda atendendo regiões limítrofes do Estado vizinho de Mato Grosso e até um pequeno índice dos moradores ribeirinhos da Bolívia.
DESENVOLVIMENTO
O ACR (O Acolhimento com Classificação de Risco) é um método projetado pela PNH (Política Nacional de Humanização), é implantada com perspectivas a melhorar o alcance e diminuir as filas e a duração na demora em atendimento.
Essa política visa diminuir o risco de óbitos, desaparecimento das famosas “triagens por porteiros e vigilantes por ex...” ou funcionário não qualificado, dar preferência conforme os parâmetros clínicos e não por ordem de chegada aos serviços de urgência e emergências.
No SE (Serviço de Emergência), o ACR representa-se como uma das execuções satisfatoriamente confiável na restruturação e elaboração do cumprimento de saúde em rede.
Segundo Romani et al (2009), a significação de emergência é o acontecimento em episódio de circunstancia critica com potencial em risco à vida, requerendo intervenção médica emergente com o propósito de assegurar a totalidade das funções vitais basicamente. E urgência é a ocorrência de risco à saúde, com agravo iminente à vida que exige intervenção rápida e efetiva através de procedimentos que visem à proteção, manutenção e recuperação das funções vitais acometidas.
Para esclarecer melhor o significado de urgência e emergência, PAIM apud GIGLIO-JACQUEMOT (2005) define:
Uma emergência corresponde a um ‘processo com risco iminente de vida, diagnosticado e tratado nas primeiras horas após sua constatação. ’ Exige que o tratamento seja imediato diante da necessidade de manter funções vitais e evitar incapacidade ou complicações graves. Representa situações como choque, parada cardíaca respiratória, hemorragia, traumatismo crânio-encefálico etc.
A partir desses conceitos o processo de Classificação de Risco é dinâmico e visa a identificação dos pacientes com potencial de risco de vida, possibilitando a ampliação da resolutividade ao incorporar critérios de avaliação de risco, que levam em conta toda a complexidade dos fenômenossaúde/doença, o grau de sofrimento dos usuários e seus familiares, a priorização da atenção no tempo, diminuindo o número de mortes evitáveis, sequelas e internações (SERVIN, 2010).
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