Projeto para Elaboração de fôlder orientativo para a doação de órgãos e tecidos
Por: lughnasadh • 17/10/2017 • Trabalho acadêmico • 3.092 Palavras (13 Páginas) • 396 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL
UNIDADE TAGUATINGA/DF
DESAFIO PROFISSIONAL 1º SEMESTRE – 2º BIMESTRE
Projeto para elaboração de folder orientativo para a doação de órgãos e tecidos.
Igor Sérgio do Nascimento Andrade
RA: 2868944678
Paulo Soares da Silva
RA: 1795256274
Roberto Ribeiro Santos
RA: 2803868708
Rossana Camargo Gomes
RA: 2816736504
Vanessa de Sousa Ribeiro
RA: 2868923034
Taguatinga-DF
2015
Igor Sérgio do Nascimento Andrade RA: 2868944678
Paulo Soares da Silva RA: 1795256274
Roberto Ribeiro Santos RA: 2803868708
Rossana Camargo Gomes RA: 2816736504
Vanessa de Sousa Ribeiro RA: 2868923034
DESAFIO PROFISSIONAL 1º SEMESTRE – 2º BIMESTRE
Projeto para elaboração de folder orientativo para a doação de órgãos e tecidos.
Trabalho apresentado ao Curso de Enfermagem do Centro de Educação a Distância-CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas disciplinas Ética e Relações Humanas no Trabalho, Desenvolvimento Pessoal e Profissional, Psicologia e Ciências Humanas E Sociais.
Orientadora: Simone N. de Souza
Taguatinga-DF
2015
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO
2. TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E TECIDOS
2.1. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS
2.2. DADOS DA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NO BRASIL.
3. ETICA NA ENFERMAGEM, AUTONOMIA E LIVRE CONSENTIMENTO ESCLARECIDO.
4. FOLDER ORIENTATIVO.
5. CONCLUSÃO
6. BIBLIOGRAFIA
1. INTRODUÇÃO
2. TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS DE TECIDOS
O transplante de órgãos e tecidos é um procedimento cirúrgico que consiste na retirada, completa ou parcial, de um órgão ou tecido de um indivíduo (doador) para ser realocado em um receptor compatível.[1]
Nesse sentido, Vivian Cintra define o transplante como:
“... um procedimento terapêutico bem estabelecido e que apresenta progressos quanto a seus resultados, em decorrência do aprimoramento da técnica cirúrgica, de novos medicamentos imunossupressores, de métodos mais eficazes de conservação de órgãos e da melhor compreensão e controle de fenômenos imunológicos”.[2]
Os programas de transplantes de órgãos começaram no final da década de 1940. O primeiro transplante renal documentado foi realizado pelo Dr. Voronoy, em 1933.[3]
Porém, o primeiro transplante mundialmente noticiado pela mídia ocorreu em dezembro de 1967, tendo como responsável Christian Barnard, que realizou um transplante cardíaco entre dois indivíduos na Cidade do Cabo, África do Sul, causando grande impacto popular.[4] Posteriormente (maio de 1968), a mesma cirurgia foi realizada no Brasil pelo Dr. Euriclydes de Jesus Zerbineo, cujo paciente, João Ferreira da Cunha, sobreviveu por apenas 27 dias.[5]
Ressalta-se que, no Estado de São Paulo, em 1965, uma equipe médica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo foi responsável pelo primeiro transplante renal em um ser humano em território brasileiro.[6]
Oguisso e Schmidt apontam que todos os pacientes operados entre 1968 e 1969, não sobreviveram por muito tempo em virtude da rejeição dos órgãos transplantados. Problema este resolvido no final de 1970, com a introdução do medicamente imunossupressor ciclosporina,[7] que permitiu estender a expectativa e melhorar a qualidade de vida dos receptores, ocasionando um enorme progresso mundial nos procedimentos de transplantes de órgãos.
Na década seguinte, foi possível perceber os avanços dos transplantes em virtude da descoberta desta nova droga, tais como: o primeiro transplante combinado de “coração-pulmões” (realizado com sucesso por um grupo de americanos da Universidade de Stanford, em 1981) e o transplante hepático, que em 1983 deixou de ser um procedimento experimental e passou a ser considerado uma modalidade terapêutica para doenças hepáticas terminais.[8]
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Abordar: Central de transplante, como funciona, o que é.
O que pode ser doado, doação inter vivos e post mortem.
Morte encefálica e como se procede o diagnóstico.
Quem é beneficiado, taxa de sucesso de transplantes
Visão religiosa
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2.1. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS.
A Constituição Federal prevê no §4º do art. 199 que:
“A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização”.[9]
Sendo assim, o legislador brasileiro elaborou a Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências.
Antes da aprovação da Lei dos Transplantes, o sistema era arcaico e beneficiava pouquíssimas pessoas. Oguisso e Schmidt apontam que:
“... a busca de órgãos era feita de maneira individualizada pelos centros transplantadores, até que, de maneira pioneira, foi criada em 1991, na Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, uma central de notificação de órgãos e tecidos, mais conhecida como Central de Transplantes, composta por enfermeiros inicialmente.”[10]
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