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RESENHA O RENASCIMENTO DO PARTO

Por:   •  19/6/2020  •  Resenha  •  485 Palavras (2 Páginas)  •  2.161 Visualizações

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RESENHA

Até pouco tempo atrás, o amor era assunto para poetas, filósofos e romancistas. Mas hoje em dia, também é estudado por cientistas assim podemos entender que a capacidade de amar é, em grande parte, organizada e construída durante o período em torno do nascimento (ODENT, Michel, 2013).

O Renascimento do Parto, mostra a realidade obstétrica no Brasil e no mundo por meio de entrevistas com médicos, obstetras, doulas e pais que viveram os mais diversos tipos de situação na hora do nascimento dos filhos. No Brasil, 50% dos partos são cesarianas, podendo chegar a 90% em alguns hospitais da rede privada esse número é bem distante do máximo de 10% a 15% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Um dos questionamentos do filme é: o que será do futuro da humanidade se as pessoas continuarem nascendo sem a ocitocina? Há estudos que afirmam que os chamados “hormônios do amor”, liberados apenas em condições específicas de trabalho de parto, são importantes não apenas para conduzir naturalmente a fisiologia do parto, mas também para consolidar o vínculo entre mãe e bebê, o que influi na capacidade deste de amar.

O documentário não questiona, a importância do parto cesárea quando indicado corretamente, o mesmo é responsável por salvar vidas de mães e filhos. A crítica diz respeito ao número excessivo de cesarianas ou partos feitos com intervenções traumáticas e desnecessárias, especialmente em nome de interesses econômicos, famoso “tempo é dinheiro”. Também é abordado o protagonismo cada vez menor das mulheres, “o médico homem, tornou-se o ator principal do parto, para o surgimento desse modelo obstétrico, foi necessário que se criasse a ideia de que as mulheres são  incompetentes e incapazes de dar conta do processo de nascimento por si mesmas”. O ator Marcio Garcia e sua mulher Andréa contam a decepção com a obstetra no primeiro parto, outras mulheres também fazem os seus relatos.

        Na minha opinião o problema está com os profissionais Médicos que não aceitam a escolha da gestante e chegam ao ponto de encaminhá-la para o exame de ultrassom, o colega comunica a parturiente que o feto está com circular de cordão e ela terá que fazer um parto cesárea, a mãe sai do consultório desconfiada e vai para outra clínica e descobre que o Médico estava a enganando para que a cesárea fosse marcada. Da mesma forma acho que as intervenções realizadas com o RN deveriam ser mais faladas por exemplo a aspiração, banho imediato e colírio de prata, há necessidade de fazer uso do colírio se a mãe é negativa para gonorreia e essa criança nasceu de parto cesárea? Talvez nos falte um olhar mais individual a respeito de tratar cada uma de forma diferente, porém de forma igualitária, é isso que diz um dos princípios do SUS a “Equidade”, não podemos ter uma recita de bolo para tudo, por isso a importância da HUMANIZAÇÃO.

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