Resenha Livro: O Renascimento
Por: Julio César • 22/5/2016 • Resenha • 728 Palavras (3 Páginas) • 2.918 Visualizações
ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL LUTERANA – BOM JESUS/IELUSC
COMUNICAÇÃO SOCIAL – HABILITAÇÃO EM JORNALISMO
DISCIPLINA: FILOSOFIA
PROFESSOR DOUTOR: LEANDRO OTTO HOFSTÄTTER
ACADÊMICO: JULIO CÉSAR FERREIRA
REFERÊNCIA: Sevcenko, Nicolau. O Renascimento. São Paulo: Editora da Unicamp, 1988.
TÍTULO: O Renascimento
De forma breve Nicolau esclarece todo o começo dessa época. Destaca o período entre os séculos XI e XIV, conhecido como a Baixa Idade Média, o ocidente nesse período passava por um momento de ressurgimento do comercio e das cidades.
Outro ponto importante se dá nos principais elementos que darão força ideológica para o surgimento da era capitalista levando assim o fim da era feudal na Europa. Um dos elementos que provocou o fim da era feudal e que contribuiu para que o movimento renascentista pudesse ter a amplitude que necessitavam foi a Guerra dos Cem Anos, confronto que durou 116 anos entre Inglaterra e França e também a Peste Negra, uma doença que devido à falta de higiene, provocou a morte de milhares de pessoas, causando uma diminuição demográfica em toda a Europa. Com isso os senhores feudais cobravam taxas mais altas dos camponeses, o que fez com que explodisse várias revoltas durante essa época, assim, foi adotado preferencialmente o sistema assalariado, os servos foram liberados para vender seus excedentes no mercado das cidades.
Assim a monarquia saiu fortalecida, já que, com o enfraquecimento da nobreza é imediato a expansão das atribuições, poderes e influências dos monarcas modernos. A burguesia via neles um recurso legítimo contra as arbitrariedades da nobreza e defensor do mercado contra a invasão dos concorrentes estrangeiros.
Entravam assim em uma nova ordem social, na qual empresários e empregados se situam como indivíduos isolados da sociedade. Começam assim, a serem regidos pelas leis de mercado, fazendo com que o indivíduo adote a livre concorrência, assim houve várias transformações nas técnicas da agricultura, metalurgia e várias outras formas de trabalho.
É nessa época que com a invenção do relógio que o tempo começa a ser vendido, agora cada minuto tem preço.
Nesse período surge a figura do humanista, que eram homens empenhados na reforma educacional, baseada nos estudos humanísticos. Utilizando exclusivamente textos de autores da Antiguidade Clássica, principalmente Aristóteles e Platão, com a exclusão completa dos manuais de textos medievais. Um desafio para a cultura dominante e uma tentativa de abolir a tradição intelectual medieval e de buscar novas raízes para a elaboração de uma nova cultura. Se buscava uma forma de escapar das ideias da igreja.
Foi na era renascentista que surgiram os mais conhecidos e cultuados até hoje autores, pintores e cientistas como: Camões, Galileu Galilei, Dante Alighieri, Leonardo da Vinci.
É notório no renascimento a importância que foi dada para as artes como instrumento de transformação e expressão cultural dos ideais renascentistas. Mas o movimento teve grandes investidores para chegar nesse ponto, burgueses, príncipes e monarcas conhecidos por mecenas, que significa, protetores das artes. O objetivo não era só a autopromoção, mas também a propaganda e difusão dos novos hábitos, valores e comportamentos.
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