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Resenha Livro "O Renascimento"

Por:   •  29/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.002 Palavras (5 Páginas)  •  245 Visualizações

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Disciplina - Filosofia

Professor - Leandro Otto Hofstatter

Aluna - Ivilhane Elis Sulzbach

Curso - Jornalismo 1ª fase

Referência: Sevcenko, Nicolau. O Renascimento. São Paulo: Editora da Unicamp, 1988.

Título: O Renascimento

Na baixa idade média, no período entre os séculos XI e XIV, o Ocidente Europeu assistiu o ressurgimento do comércio e das cidades. Contatos com o Oriente garantiram um fluxo contínuo de comercialização de produtos, especiarias, bem como um estilo de vida novo para a Europa. Da criação desse eixo comercial juntamente com o surgimento das rotas comerciais surgiram as feiras, encontro de comerciantes.. Essas feiras no início eram temporárias, mas com o passar do tempo foram se tornando permanentes e fundando as primeiras vilas. O mesmo aconteceu nos feudos, próximo aos castelos, ali se formavam as feiras livres, que depois se tornaram fixas, originando os burgos, primeiras cidades com uma nova classe social, a burguesia.

Esse processo é conhecido como Renascimento Comercial e Urbano, as antigas cidades romanas vazias passam a ser ocupadas e também o comércio quase inexistente volta a ser uma atividade forte, mesmo com a circulação das moedas bem precária. O grande problema encontrado pelos burgueses foi a necessidade de uma melhor administração, pois cada feudo ou nobre tinha sua própria moeda e suas próprias leis, assim o comércio era sempre travado e o lucro era menor. Os burgueses passaram então a alimentar a ideia de uma nação unida regida por um único rei, que poderia assim melhorar as condições do comércio e os lucros.

O caso da França foi o mais específico, pois na tentativa de retomar o poder das mãos dos nobres o rei resolveu usar os impostos para formar um exército permanente, assim os nobres ficariam sobre o seu poder. Com sucesso obtido a França se tornou um estado com uma monarquia centralizada em seu rei. A Inglaterra passou pelo mesmo processo mas usou de outro caminho, os reis ingleses estavam mais preocupados com as cruzadas e em cobrar impostos. Foi criado então um parlamento para controlar o poder do rei e submeter ele a vontade da burguesia. Esse processo se modificou com a Guerra das Duas Rosas, onde as duas casas, os Lancaster e os York disputaram o poder do trono. No final dessa guerra a união das duas casas formou a família Tudor que governou e passou a centralizar o poder em suas mãos, fundando uma monarquia centralizada na figura do Rei na Inglaterra.

Na Espanha e Portugal esse processo começou muito cedo, pois quando os árabes invadiram a Península Ibérica, acabaram despertando uma união dos nobres sobre um só rei para expulsá-los de suas terras. Os processo espanhol e português foram os mais recentes e pioneiros. Com essa modificação social e política dentro da Europa a cultura passou a mudar, o Renascimento Cultural foi o momento em que o contato com o Oriente modificou as artes e o modo de pensar.

Na arquitetura podemos destacar as Catedrais. Como as cidades cresceram aumentou o fluxo de pessoas, as igrejas precisaram ser modificadas, antes o estilo Românico lembrava um castelo com poucas janelas, paredes grossas tom sombrio e pinturas para os não letrados entenderem alguns eventos da Bíblia. Agora com o crescimento cultural mais pessoas sabiam ler, falavam línguas como inglês e francês, e por todos estes motivos, a modificação foi fundamental. O estilo Gótico passou a construir igrejas altas, com mais janelas, mais luminosidade, e as pinturas eram mais voltadas para Deus e para a salvação. Outra parte chave dentro das igrejas eram as pinturas que foram criadas através de pintores italianos, técnicas

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