SAE introdução
Por: lafergri • 16/4/2015 • Resenha • 910 Palavras (4 Páginas) • 367 Visualizações
Nascida em Florença na Itália em 12 de maio de 1820, Florence Nightingale é lembrada por seu trabalho como enfermeira durante a guerra da Criméia, e conhecida popularmente como a dama da lâmpada, tinha o propósito de reformar o sistema hospitalar.
Florence assegurava que a enfermagem necessitava de conhecimentos distintos dos da medicina, argumentava que a profissão deveria se basear em um conhecimento de enfermagem voltado à pessoa e as condições no qual ela vivia, e como o ambiente poderia favorecer positivamente ou negativamente na saúde das pessoas.
Florence Nightingale elaborou uma profissão constituída em reflexões e questionamentos, com o objetivo de estabelecer um eixo de conhecimento cientifico diferente do modelo biomédico.
Apesar de forte influência de Florence, a enfermagem passou a assumir uma maneira direta de se proceder em ações práticas de conhecimento intuitivo e não sistematizado. Alguns enfermeiros da época exerciam a profissão sobre a mesma forma dos profissionais médicos, direcionando uma assistência focada na doença do que no cliente.
Com isso a enfermagem quase não progrediu, devido a um olhar centrado no modelo assistencial biomédico que permaneceu por varias décadas. Devido a esse modelo assistencial a enfermagem acostumou- se a depender de conhecimentos e de conceitos de como fazer, o que fazer na maioria das vezes muitos enfermeiros não refletia o porquê fazer e quando fazer o procedimento, com isso a enfermagem passou a prestar uma assistência mecanizada.
Devido a vários acontecimentos, como a Guerra Mundial, Revoluções e desenvolvimentos na ciência e educação, alterações socioeconômicas e culturais daquela época as enfermeiras começaram a questionar e a refletir sobre as práticas da enfermagem, e a situação profissional no qual encontravam inseridas.
Com isso a partir desse evento foi se observado a necessidade e a consciência que as enfermeiras precisavam ser mais preparadas, por meio de aprimoramento na educação, com o intuito de alcançarem uma melhoria na qualidade de assistência prestada a população. Com toda essa percepção difundiu-se a preocupação com o significado da enfermagem e com seu papel social.
Segundo Iyer, Taptich e Bernocchi-Losey (1993) citado por Tannure e Gonçalves (2008, p.8), as primeiras atividades em enfermagem incluíam inúmeras funções de outras áreas profissionais, e o foco de atenção da enfermeira era voltado para medidas de alivio e manutenção de um ambiente higiênico (limpo e organizado).
Em 1940 com a evolução das teorias de enfermagem passou a introduzir estudos psicossociais nos currículos e ênfase como um processo interpessoal, já em 1950, iniciou-se uma assistência holística da enfermagem, ou seja, a enfermagem passou a focar não só na assistência, mas no ser humano na promoção da saúde da sua integridade.
Nos anos de 1950, teóricas já sugeria que os diagnósticos de enfermagem deveriam ser diferentes dos diagnósticos médicos.
Wanda de Aguiar Horta primeira enfermeira brasileira, baseou-se na Teoria da Motivação Humana de Abraham Maslow, para criar a Teoria das Necessidades Humanas Básicas, e sugeriu que as enfermeiras brasileiras uma nova assistência sistematizada. Portanto depois de diversas pesquisas, ouve um grande avanço nas pesquisas expandindo assim o conhecimento em enfermagem, e aumentando ainda mais o números de novas teorias.
Estruturação das Teorias de Enfermagem
De modo que se possa responsabilizá-los pelos cuidados a serem prestados aos pacientes, não mais executados de maneira empírica.
Os componentes da teoria de Enfermagem são:
- Contexto: Ambiente em que ocorre a assistência de enfermagem;
- Conteúdo: O assunto da teoria;
- Processo: Método pelo qual a enfermagem atua;
Para se entender as teorias é necessário compreender os conceitos dos metaparadigmas da enfermagem, no qual eles representam a realidade, eles irão facilitar a entender, facilitar a comunicação entre os profissionais da saúde.
As teorias ajudam e facilitam prestar uma assistência de enfermagem de forma sistêmica e humanizada com o intuito de descrever, explicar, prever ou controlar, no entanto classificou-se em quatro níveis:
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