SISTEMA NERVOSO: EPILEPSIA
Por: Lana Carvalho • 5/10/2016 • Artigo • 3.094 Palavras (13 Páginas) • 471 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS – UNIPAM
CURSO: ENFERMAGEM – 1º Período
DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADOR I
PROFESSORA: CLÁUDIA RACHEL DE MELO
ISA RIBEIRO DE OLIVEIRA
SISTEMA NERVOSO: EPILEPSIA
ANA LUÍSA GONÇALVES DOS SANTOS
CARLA ANATÁLIA APARECIDA DE ARAÚJO PEREIRA
FERNANDA LOPES DE MEDEIROS
GABRIELLE CRISTINA DOS REIS PEREIRA
IZABELA GONÇALVES DE MORAIS
LANA CAROLYNE GOMES DE CARVALHO
LARA APARECIDA DA SILVA
LORENA MOREIRA VAZ DA SILVA
RAFAELA RIBEIRO MELO
TAISSE DE OLIVEIRA
PATOS DE MINAS
2016
ANA LUÍSA GONÇALVES DOS SANTOS
CARLA ANATÁLIA APARECIDA DE ARAÚJO PEREIRA
FERNANDA LOPES DE MEDEIROS
GABRIELLE CRISTINA DOS REIS PEREIRA
IZABELA GONÇALVES DE MORAIS
LANA CAROLYNE GOMES DE CARVALHO
LARA APARECIDA DA SILVA
LORENA MOREIRA VAZ DA SILVA
RAFAELA RIBEIRO MELO
TAISSE DE OLIVEIRA
SISTEMA NERVOSO: EPILEPSIA
Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação na disciplina de Projeto Integrador, do curso de Enfermagem, do Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM, sob orientação das professoras Cláudia Rachel de Melo e Isa Ribeiro de Oliveira.
PATOS DE MINAS
2016
SUMÁRIO
- Introdução ........................................................................................ 4
- Objetivo ........................................................................................... 4
- Revisão da Literatura ....................................................................... 5
- Metodologia ..................................................................................... 9
- Conclusão .........................................................................................10
- Apêndice A.......................................................................................10
- Referências Bibliográficas................................................................11
- INTRODUÇÃO
A epilepsia é uma doença cerebral crônica causada por diversas etiologias e caracterizada pela recorrência de crises epiléptica não provocada, considerando a ausência de tóxico-metabólicas ou febril. A crise e causada por uma descarga excessiva e transitória das células nervosas (ENGEL J JR PT, 2008).
A epilepsia afeta 0,5 a 1% da população, sendo resultado de inúmeras etiologias e diversos fatores: incompatibilidade sanguínea, hemorragia ou doenças infecciosas (como meningite), excesso de bebidas alcoólicas, drogas, tumores cerebrais, traumatismo craniano, doenças metabólicas e acidentes vasculares cerebrais. Aproximadamente 50% dos casos são idiopáticas e muitas vezes não e possível conhecer as causas que deram origem a epilepsia. (DM, 2001).
A manifestação especifica da crise depende de diversos fatores: se a área afetada e maior ou menor; a que setor do córtex cerebral é afetada; e a disseminação da descarga elétrica no cérebro ou a intensidade que é afetada, podendo assim variar seus sintomas (PEDLEY; BAZIL; MORRELL, 2006).
O diagnóstico da epilepsia provoca um impacto na vida do paciente e dos familiares. Por se tratar de uma doença crônica e quando mal controlada é capaz de dominar e definir relações; é imprescindível que tanto o médico como o paciente estejam convencidos de que o tratamento vale a pena (BERGEN, 2003), seja ele medicamentoso ou cirúrgico faz toda diferença na vida do paciente epiléptico (PALMINE; VIANA, 2000).
- OBJETIVO
O trabalho apresentado tem por objetivo informar as causas, tratamentos, origens, sinais e sintomas das crises epilépticas em seus diversos aspectos, dando enfoque em aduzir quais são as atitudes que devemos tomar diante a uma pessoa em crise epiléptica.
- REVISÃO DE LITERATURA
A epilepsia é uma desordem crônica causada por diversas etiologias e caracterizada pela recorrência de crises epilética não provocadas. (ENGEL J JR PT, 2008) Esta condição tem consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais e prejudica diretamente a qualidade de vida do indivíduo afetado. (FISHER RS, VAN EMDE BOAS W, BLUME W, ELGER C, GENTON P, LEE P, et al, 2005). A incidência de epilepsia é maior nos primeiros anos de vida e volta a aumentar após os 60 anos de idade. A probabilidade de ser afetado por epilepsia ao longo da vida e cerca de 3%. (KWAN; SANDER, 2004).
A ocorrência de uma crise epiléptica se dá pela ativação de um grupo de neurônios simultaneamente gerando interrupção das ligações inibitórias entre os grupos de neurônios cerebrais. O mecanismo patogênico das crises epilépticas está associado ao descontrole nos canais iônicos na excitação e bloqueio das sinapses, o que faz com que os fármacos antiepilépticos tenham como alvo os mesmos sítios de ação. Os sintomas das crises epiléticas podem durar de alguns segundos a muitos minutos por episódio. Algumas sensações ocorrem como sinais de alerta para uma convulsão que vai acontecer. Essas incluem: sentimentos súbitos de medo ou ansiedade, sentir-se mal do estômago, tontura e alterações na visão (M.D., 2007).
A forma mais comum do diagnóstico é fazendo exames. O eletro encefalograma (que é o exame de maior importância no diagnóstico) caracteriza as crises e as suas frequências; a tomografia computadorizada e a ressonância magnética revelam as anormalidades e a tomografia do crânio mostra fraturas, erosão de ossos ou suturas separadas. (BERGEN, 2003) Há diversas consequências após ter sido feito o diagnóstico de epilepsia e que afetam a qualidade de vida do paciente epilético, como a discriminação no trabalho, as restrições, e perda da independência (PEDLEY; BAZIL; MORRELL, 2010) As comorbidades psiquiátricas são geralmente encontradas em pacientes com epilepsia, sendo assim necessário ser feito o diagnóstico e tratado precocemente. As principais são: transtorno de atenção e hiperatividade(TDAH), psicose, depressão, transtorno de personalidade, dependência alcoólica e ansiedade. (ALONSO, 2010)
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