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SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: ANTECEDENTES, PERCURSO, PERSPECTIVAS E DESAFIOS

Por:   •  19/4/2018  •  Abstract  •  1.043 Palavras (5 Páginas)  •  1.385 Visualizações

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FAMA

FACULDADE DE MAUÁ

ROBERTA GONÇALVES

RA – 2017009265

SAMARA TASSI TOMAZ

RA – 2017019351

RESUMO:

SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE:

ANTECEDENTES, PERCURSO, PERSPECTIVAS E DESAFIOS

MAUÁ

2018

FAMA

FACULDADE DE MAUÁ

ROBERTA GONÇALVES

RA – 2017009265

SAMARA TASSI TOMAZ

RA – 2017019351

RESUMO:

SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE:

ANTECEDENTES, PERCURSO, PERSPECTIVAS E DESAFIOS

Trabalho apresentado como avaliação complementar à disciplina de Fundamentos de Enfermagem III, do Curso de Enfermagem da Faculdade FAMA, sob orientação da Professora Aline Voltarelli.

MAUÁ

2018


RESUMO

CAPÍTULO 1 – ANTECEDENTES HISTÓRICOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) – BREVE HISTÓRIA DA POLÍTICA DE SAÚDE NO BRASIL

Realizou-se uma revisão histórica sobre as transformações ocorridas na saúde do país, contemplando as ações na esfera pública especialmente, quando o direito à saúde comumente era destinado somente às classes mais privilegiadas, não contemplando aqueles que não tinham condições financeiras para pagar pelos serviços prestados.

No que ser refere a abordagem histórica realizada, analisou-se o período colonial, caracterizado pelas existência de inúmeras doenças transmissíveis trazidas pelos portuguesas, africanos (escravos) e diferentes povos que habitaram e colonizaram o país nesta primeira fase de exploração territorial. Dentre as patologias mais comuns da época destacaram-se a lepra, cólera, tuberculose, varíola dentre outras. A acessibilidade a médicos, hospitais e tratamentos restringia-se aos mais abastados financeiramente, renegando os negros, índios e brancos pobres aos tratamentos medicinais naturais.

No que se refere à Primeira República, mesmo com as transformações políticas ocorridas entre 1889 a 1930, ainda assim as classes menos favorecidas continuaram com atendimento precário à sua saúde. As mudanças políticas e econômicas tinham como viés apenas o privilégio dos detentores do poder, especialmente a elite agrária (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro). O destaque deste período foi o governo de Rodrigues Alves (quando a capital do país ainda era no Rio de Janeiro) e sua reforma sanitária, visando a extinção de doenças de caráter epidemiológica. A falta de comunicação levou a população se revoltar, sendo a mais popular a Revolta da Vacina. Há de se considerar que a ênfase desse período não era a saúde da população como um todo, mas apenas o controle de doenças epidemiológicas.

A partir da ascensão de Getúlio Vargas no poder, período conhecido por Era Vargas (1930-1945) as mudanças na estrutura da saúde pública estiveram vinculadas ao atendimento da classe trabalhadora. Os funcionários filiados a sindicatos e outras instituições, que pagavam pela previdência, denominados de Institutos de Aposentadorias e Pensão (IAPs), criados em 1933 tinham direito à saúde, as classes sociais que não estavam vinculados a eles, deveriam ser atendidas por instituições de caráter filantrópica, pouco funcionais. A ênfase do governo Vargas era o trabalhador, principalmente porque precisava deste grupo para manter-se no poder e garantir sua legitimidade.

No período pós-Vargas, conhecido como redemocratização, entre 1945-1963 ocorreram mudanças na política do país e o Ministério da Saúde foi desvinculado do Ministério da Educação. Os IAP’s foram mantidos por Juscelino Kubitschek. A ineficiência dos IAPs levou muitos proprietários de indústrias a contratar seus próprios médicos particulares. Há de se considerar que a ênfase dos governantes deste período em nenhum momento foi a saúde ou assistência às classes menos favorecidas, prevalecendo ainda o modelo filantrópico aos que não poderiam pagar.

O Regime Militar, cuja duração foi de aproximadamente vinte anos – 1964-1984 caracterizou-se pela repressão política, arrocho salarial e a promessa do milagre econômico. Não se enfatizou os direitos aos trabalhadores ou garantia de saúde à população. Em 1966 ocorreu a unificação dos IAP’s e criou-se o Instituto Nacional de Previdência e Assistência Social (INPS), subordinado ao Ministério do Trabalho e Previdência Social. A criação do INPS estava diretamente vinculada aos trabalhadores que poderiam pagar pela previdência. As classes sociais desempregadas, crianças e outros grupos, que não tivessem acesso a este instituto não teriam direito à saúde pública. Todavia, apesar do pagamento vinculado à previdência a assistência prestada era precária e insatisfatória.

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