Sanofi Pasteur: O Dilema da Vacina contra a Dengue
Por: Gilb • 18/2/2018 • Resenha • 546 Palavras (3 Páginas) • 791 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Fichamento de Estudo de Caso
Gilberto Gomes
Trabalho da disciplina: A lógica do cuidado na ESF: Adulto e idoso.
Tutor: Prof.º Ismael .
Feira de Santana, BA.
2017
ESTUDO DE CASO
Sanofi Pasteur: O Dilema da Vacina contra a Dengue.
REFERÊNCIA:
RANGAN, V. Kasturi; et al. Sanofi Pasteur: O Dilema da Vacina contra a Dengue. Universidade Harvard. Harvard Business School, Julho, 2015. 9-514-074.
Por mais de vinte anos a Sanofi Pasteur, considerada a maior empresa do mundo dedicada a fabricação de vacinas de uso humano, uniu esforços para desenvolver uma vacina contra a dengue, uma doença causada pelo mosquito também chamada de “febre quebra ossos” e avaliou recentemente esse produto em um ensaio fase IIb conduzido em crianças em idade escolar na Tailândia.
Com 50 a 100 milhões de infecções, meio milhão de casos considerado graves e 25.000 mortes, de acordo com a (OMS) organização mundial de saúde. O vírus da engue foi considerado a causa principal das internações e mortes entre crianças nos países endêmicos. A vacina contra a dengue da Sanofi era considerada a mais avançada do mundo, até então e poderia representar uma revolução na comunidade de saúde pública.
Jean Long vice-presidente da P&D da Sanofi aguardava os resultados, ansioso pela chegada de uma mensagem otimista, o telefone toca e o convocam para uma reunião. Um grupo de funcionários da Sanofi Pasteur, dedicado ao desenvolvimento da vacina, analisa a documentação do resultado do ensaio. O relatório indicava que embora a vacina atendesse as expectativas de segurança e proporcionasse imunidade razoável, tinha eficácia comprovada de apenas 30 por cento muito abaixo da marca dos 70 por cento que a empresa tinha como meta. O resultado surpreendente do ensaio se deu pela falha inesperada a vacina contra uma das quatro estirpes do vírus da dengue, que por coincidência era o predominante na Tailândia no momento das pesquisas feita no País.
Os resultados do ensaio deixaram incerto o futuro de um produto que a Sanofi tinha a esperança de disponibilizar no mercado em 2015 e que tinha a estimativa de gerar USS 2,6 bilhões nas primeiras vendas. As questões que Leroy e sua equipe enfrentavam eram estratégicas e imediatas. Deveria a empresa continuar seus ensaios fase III e mais longa escala e conduzir uma investigação minuciosa antes de tomar uma decisão dado o contexto do peso crescente da doença ao redor do mundo e a ausência de um tratamento especifico? Leroy sabia que ele e sua equipe teriam ainda que projetar a estratégia ideal para a entrada de vacina no mercado, incluindo decisões sobre os países a serem escolhidos para o lançamento e fixação de preços. Sabiam também que a empresa tinha embarcado em uma estratégia que era ousada e corajosa, mas que também enfrentava riscos em potencial, levando em conta os fatores que movimentavam o crescimento das vacinas incluíam questões demográficas, tecnológicas e políticas, entre outros.
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