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Por:   •  18/4/2013  •  1.552 Palavras (7 Páginas)  •  895 Visualizações

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Resumo de Josely Oliveira

Obra original de Peter L.Berger e Thomas Luckmann.

Construção social da identidade.

A intenção do autor nessa obra é conscientizar que a realidade do senso comum pode ser induzida pelo mercado de ideias, a obra mostra na realidade o que constitui a realidade cotidiana do mundo. Segundo o autor, para entender a realidade da vida cotidiana é necessário ter ciência de que filosofia é essencial a essa construção. O mundo da vida cotidiana não é apenas uma garantia dada pelos membros da sociedade, mas também surgem de aspectos particulares como pensamentos e ações. O autor entende que a melhor técnica para atender a natureza dessa realidade é fenomenologia, já que essa se constitui como uma técnica descritiva baseada na experiência, mas não cientifica do ponto de vista de ciência empírica.

O senso comum tem diversas interpretações sobre a realidade cotidiana, sobre os objetos que apresentam a consciência como sendo de diferentes esferas da realidade. Segundo o autor a realidade se forma a partir do convívio com outro. Mas o sentido de realidade nesse livro é de coisas existentes e/ou materiais, ou seja, eu chamo de realidade objetiva as coisas que eu sei que existem porque são vistas naturalmente. Por exemplo, devemos ter na mente como são as pessoas que conhecemos no dia a dia e ciência sobre os desencarnados que aparecem em nossos sonhos. Não posso dizer que aquele sujeito que morreu e apareceu no meu sonho é real, mas eu posso dizer que ele já foi real e como ele era por meio da lembrança. Logo, devemos entender o mundo como tendo várias realidades. Por exemplo, (eu pego um ônibus todos os dias, nesse ônibus vejo as mesmas pessoas, desço do ônibus que para em uma loja e sou atendido pelo balconista.) Esses objetos fazem parte da minha realidade, no entanto, quando há um atraso essa realidade muda, as pessoas do ônibus não serão as mesmas, o balconista não será o mesmo e etc. Ou seja, diante da minha realidade há uma serie de outras realidades que existem independentes da minha. A realidade da vida diária é ordenada em situações que são independentes, ela aparece ordenada por objetos que já estão lá antes da minha entrada em cena.•.

A realidade é uma construção de uma cadeia de criações que surgem da ideia de alguém. Por exemplo, alguém imaginou um carro, fez com que isso saísse da mente e materializou e partir dessa materialização eu posso afirmar que o carro existe realmente por que eu posso senti-lo empiricamente. A realidade cotidiana é controlada por variáveis que são tempo e espaço.

A realidade mais próxima é aquela cuja meu corpo está envolvido, pois está ao meu alcance, essa realidade é a que eu posso modificar.

Nesse mundo minha mente é dotada de pragmatismo, sendo que não tem interesse, o autor esta falando que o ser humano apenas se interessa pela realidade útil a ele, pois sabe que muito provavelmente não poderá viver a realidade como um todo, por exemplo: Se sou muito pobre, jamais poderei ir à Suíça, portanto vou viver a minha realidade pobre.

A realidade surge da relação com o outro, é impossível construir minha realidade sem ter contato com os outros, com a realidade diferente da minha, sendo que há uma interação, intercambio de experiências. Interajo por sorrisos, diálogos e reciprocidade. Obviamente o outro pode ser real sem estar frente a frente, entretanto ele só é real de modo não tangível e subjetivo. Aqui é onde se encontra a tirada do autor, pois ele diz haver a realidade e a realidade objetiva. A realidade objetiva é mais ligada à matéria, sendo que a realidade pode ser por um fator subjetivo não palpável, mas mesmo não sendo palpável faz parte da minha realidade objetiva de modo subjetivo. O autor refere-se à subjetividade do outro, eu só tenho acesso por meio de um numero de indicadores corporais ou descritivos. Por exemplo, se eu vejo um sorriso, percebo que a outra pessoa esta feliz, a felicidade é algo subjetivo, se vejo lagrimas percebo que a outra pessoa está subjetivamente triste.

Portanto, estou rodeado de objetos que indicam as subjetividades dos outros mesmo quando não os conheço bem ou se nunca tive contato com eles. Pois todo e qualquer objeto depende da produção humana.

Ele se refere ao ser humano como alguém que se relaciona com o ambiente natural, mas também com uma ordem cultural e social especifico na qual já está feita antes dele chegar.

Aqui o autor fala que o homem tem sua natureza, mas também arquiteta e ainda se gera a si mesmo. Um exemplo da plasticidade do homem é o concernente a sexualidade.

O que faz do homem dono dele mesmo é a aptidão de adaptação que ele tem, ele quando nasce é envolvido em valores que já existiam e mesmo assim ele dá sua contribuição.

SURGIMENTO DA INSTITUCIONALIZAÇÃOO.

“Institucionalização” é um conceito, e tem como objetivo controlar, a institucionalização deve ser bem agendada, ela precisa de suportes extras que chamamos de “LEI SANÇÃO”.

O processo tipificado é o mediador entre ideia e cotidiano. É como se esse processo fosse um banco de dados onde armazeno as ideias de como as coisas são concretamente falando. Tipifiquei que o ônibus passa as sete da manha, se ele não passar eu posso afirmar que ele está atrasado, pois deveria passar as sete. O ganho que isso trás é que cada individuo pode prever ações do outro. Esse controle é muito interessante quando se vê a divisão de trabalho, pois o livra da tensão, poupa tempo e esforço nas tarefas em que estejam envolvidos. Isso quer dizer que os envolvidos estão construindo um fundo no sentido acima expostos que servirá para firmar as suas ações juntas e separadas. Para que ocorra a tipificação recíproca que descrevemos é preciso que haja uma situação social que não pari, na qual as ações habituadas se

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