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Suicídios na France Télécom

Por:   •  4/5/2018  •  Resenha  •  454 Palavras (2 Páginas)  •  949 Visualizações

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Suicídios na France Télécom

SCHÄFER, Ulf, K.K., Suicidios na France Telecom - HARVARD BUSINESS PUBLISHING. 19 de Maio de 2014.

O estudo de caso trata-se da história da France Télécom e o desenvolvimento da atenção da nação francesa e do público internacional em direção à empresa após o suicídio e tentativas de suicídio

A France Télécom (FT) foi uma das lideres em telecomunicações com participação em internet, televisão digital, serviços de TI e redes de telefonia celular. A tecnologia móvel sem fio estava se desenvolvendo oferecendo crescimento para a marca Orange da FT.

Porém com a queda dos preços das ações para as participações da Télécom e a necessidade de reembolsar a divída que a FT tinha com os acionistas trouxeram a privação para os funcionários da FT. Após dois meses de protestos, o governo da França descartou o Contrat de Première Embauche (Projeto de lei de oportunidades iguais), que garantia aos jovens oportunidades ao mercado de trabalho. Dessa maneira, com o projeto descartado os empregadores rescindiram os contaratos dos trabalhadores com idade abaixo de 26 anos.

Logo, a FT reduziu os funcionário e realizou realocações e trabalhos em novas funções. Nos 10 anos da privatização a empresa desfez de 40.000 cargos para melhoria e eficiência e pagar os seus acionistas. Pressionados pelo empregador os funcionários começaram a sofrer “espiral de suicidios”.

Muitos dos falecidos deixaram notas culpando o stress relacionado ao trabalho ou decisões de gestão como os motivos de suas ações extremas. Um dos funcionários de 52 anos que suicídou-se falou de “exaustão” e “gerenciamento por terror” afirmando “eu estou cometendo suicídio por causa do meu emprego na France Télécom”adicionando as palavras: “Esta é a única razão”.

O governo francês considerou necessário intervir e exigir que a administração da France Télécom indique à força de trabalho e à sociedade que estavam levando a sério a situação.

O ministro do Trabalho descreveu a FT como “uma empresa de tecnologia de ponta, que não para de passar por mudanças tecnológicas e econômicas e isso, como resultado, é uma jóia do mundo tecnológico da França”. Ele então adicionou. “Mas precisamente porque foi submetida a toda essa evolução e a essas mudanças é essencial que a empresa se atente bastante aos seus funcionários e que compreenda que não há progresso tecnológico sem progresso social”. As novas tecnologias no trabalho não pode interferir na vida do trabalhador. Pelo contrário deve estar acompanhada de uma estratégia de valorização do trabalhador.

Desssa forma, lidar com as mudanças que envolvem o trabalho é um dos grandes desafios dos funcionarios nas empresas. E, sem dúvida, as empresas podem contribuir para minimizar os impactos dessas mudanças no trabalho com uma liderança responsável e um gerenciamento com etica empresarial assim, evitaria conseqüências inesperadas e até desagradáveis, como no caso da empresa FT.

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