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Técnico de Enfermagem Escola de Saúde do Hospital Pompéia

Por:   •  20/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.558 Palavras (7 Páginas)  •  143 Visualizações

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PROJETO INTEGRADOR II

Escola de Saúde do Hospital Pompéia – Caxias do Sul/RS

        Eixo temático: COVID-19        

Análise do impacto da COVID-19 na saúde mental devido ao isolamento social e trabalho exaustivo

Alana Souza Soares Ochoa, Daiane Barbosa de Souza Teles, Larissa Drum de Jesus, Lisiane Zelinski Pereira.

a Curso Técnico em Enfermagem – Escola de Saúde do Hospital Pompéia (ESHP)

Prof. Enf. MSc. Janaina Machado

 

Resumo

O coronavírus    é uma    patologia responsável por causar síndromes respiratórias  graves.  Em   11   de   março   de   2020   a Organização   Mundial   de   Saúde (OMS) caracteriza como estado de pandemia o surto mundial   da   doença   causada   pelo   novo coronavírus denominada como COVID-19. Este estudo tem como objetivo analisar os danos do isolamento social na população, e também o esgotamento profissional dos trabalhadores da linha de frente.

Palavras-chave:

ISOLAMENTO,.COVID-19.

Exposição, Trabalho, Saúde Mental.

1 INTRODUÇÃO

O coronavírus    é uma doença respiratória, cujo sua família pertence à ordem Nidoviralesda Coronaviridae.   Quando infectam humanos, sua sintomatologia é do resfriado comum, podendo   levar   a   infecções   graves principalmente em grupos de risco, como idosos e crianças.   Em   11   de   março   de   2020   a Organização   Mundial   de   Saúde (OMS) caracteriza como estado de pandemia o surto mundial   da   doença   causada  pelo   novo coronavírus denominada como COVID-19. (BEZERRA, 2020).

Durante o enfrentamento da COVID-19 nas instituições de saúde, cerca de 2,2 milhões no Brasil, é  protagonista  na  linha  de  frente, qual exige além dos conhecimentos científicos, dedicação emocional e mental. Tal dedicação

têm  acarretado em um desgaste físico e mental, gerando sintomas como ansiedade, depressão e estresse, podendo desencadear a Síndrome de Burnout  (MIRANDA et al., 2020; BARROS, 2020; HUMEREZ;  OHL;  SILVA,  2020).

A Síndrome de Burnout é caracterizada como uma síndrome ocupacional, que pode acarretar em sentimentos de exaustão ou esgotamento de energia; aumento do distanciamento mental do próprio trabalho, ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao próprio trabalho; e redução da eficácia profissional.Entre os principais sintomas de Burnout, estão: nervosismo, cansaço excessivo físico e mental, prostração, dor de cabeça frequente, pressão alta, dores musculares, problemas gastrointestinais, alterações nos batimentos cardíacos, alterações no apetite e no humor, insônia, dificuldade de concentração, sentimentos de fracasso, incompetência e insegurança, negatividade constante e isolamento. O tratamento é realizado basicamente com psicoterapia, podendo incluir o uso de medicamentos, como antidepressivos e/ou ansiolíticos. Mudanças nas condições de trabalho e no estilo de vida são muito positivas.(https://pebmed.com.br/sindrome-de-burnout-entra-na-lista-de-doencas-da-oms/amp/).

Avaliando de um outro ponto de vista, em relação à sociedade, o estresse, o esgotamento mental também se fez presente, devido ao fato de enfrentar um isolamento social. Isolamento social é definido pelo MS como uma medida que visa separar as pessoas doentes (sintomáticos respiratórios, casos suspeitos ou confirmados de infecção por coronavírus) das não doentes, para evitar a propagação do vírus. O isolamento pode ocorrer em domicílio ou em ambiente hospitalar, conforme o estado clínico da pessoa.

É uma estratégia de enfrentamento necessária para diminuir os casos da doença, porém tem os seus pontos positivos e negativos.

Sendo assim este estudo teve como objetivo identificar a produção científica sobre o impacto da pandemia na saúde mental das equipes de enfermagem, e também do isolamento social na população.

   2 OBJETIVO GERAL

Analisar a produção científica acerca dos impactos da COVID-19 na  saúde mental.

 3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Analisar a produção científica acerca do impacto do COVID-19 na saúde mental dos trabalhadores. Analisar a produção científica acerca do impacto da COVID-19 na saúde mental da população.

   4 METODOLOGIA

Este estudo teve como método principal a pesquisa bibliográfica, ou seja, a leitura de livros e artigos sobre o impacto do isolamento social / Exposição ao trabalho exaustivo na saúde mental do profissional de saúde (COVID-19). Utilizou-se neste estudo a base de dados Google Acadêmico. As palavras chaves Utilizadas para esta pesquisa foram: ISOLAMENTO, COVID-19, EXPOSIÇÃO, TRABALHO, SAÚDE MENTAL. Foram pesquisados artigos na língua portuguesa e estudos que possuíam livre acesso.

  5 DESENVOLVIMENTO

Com  o surgimento  do COVID-19,  observou-se  uma  sobrecarga  do  sistema  de  saúde  mundial.  Em consequência desse rápido avanço, dispõe-se a linha de frente da área da saúde formada por médicos e outros profissionais, um trabalho excessivo, expondo a saúde destes trabalhadores a um risco iminente de esgotamento  físico, e principalmente mental (DEAN, 2020; PEREIRA,2021).

O impacto da pandemia COVID-19 na saúde mental da enfermagem, é caracterizada como uma reação biológica, ou seja, reação natural do organismo que ocorre quando vivenciamos situações de perigo ou ameaça. Esse mecanismo nos coloca em estado de alerta ou alarme, provocando alterações físicas e emocionais. Sendo assim, a reação ao estresse é uma atitude biológica necessária para a adaptação às novas situações. (OLIVEIRA,2021).

 Um estudo mostra que o estresse gerado em profissionais de saúde, devido a situação em atuar em meio a uma pandemia, se dá por meio de situações como: o medo de ser infectado, adoecer e morrer; a possibilidade de infectar

outras pessoas; vivenciar as mortes em grande número; sentimento de impotência diante de tantos casos apesar de todo trabalho e esforços; isolamento de família e amigos, e outros (OLIVEIRA,2021).

Uma  pesquisa  de  modalidade  transversal  realizada  111  profissionais  da  saúde  em  um  hospital  universitário  de Augsburg,  Alemanha,  constataram  positivamente  que  participantes que  atingiram  maiores  pontuações  nas  escalas  para exaustão, depressão, ansiedade e estresse relataram um medo maior de serem infectados pelo vírus (Zerbini,2020).Este  mesmo  estudo  citado  acima  correlaciona-se  com  a  pesquisa  em  discussão,  uma  vez  que  o  que  os  22,6%  e  6% participantes  também  relataram  obter  como  fonte  de  apoio  durante  o  período  pandêmico,  nas  intervenções  psicossociais propostas e oferecidas no ambiente de trabalho, como também na religião respectivamente (Zerbini, 2020). (PEREIRA,2021).

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