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Resenha sobre o estudo: Estresse Ocupacional, Estratégias de Enfrentamento e Síndrome de Burnout: Um Estudo com a Equipe de Enfermagem de um Hospital Privado do Estado de São Paulo

Por:   •  26/3/2021  •  Resenha  •  622 Palavras (3 Páginas)  •  342 Visualizações

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Resenha sobre o estudo: Estresse Ocupacional, Estratégias de Enfrentamento e Síndrome de Burnout: Um Estudo com a Equipe de Enfermagem de um Hospital Privado do Estado de São Paulo

O estresse no ambiente de trabalho é algo recorrente e que pouco se fala quando o assunto é trabalho. O ambiente organizacional geralmente é muito propício ao stress e a gerar conflitos entre os colaboradores que dividem o mesmo espaço diariamente. Portanto, estudos sobre o estresse ocupacional e casos como a Síndrome de Burnout são essenciais para que as organizações adotem melhores políticas e sistemas dentro de suas empresas visando uma melhor qualidade de vida de seus colaboradores, uma vez que é comprovada a melhoria no rendimento e nas relações dentro da organização quando os funcionários possuem uma melhor qualidade de vida dentro e fora do trabalho.

O estresse ocupacional pode gerar desde piora na produtividade e até mesmo pode levar a morte, dependendo da gravidade em que for desenvolvida, portanto é essencial que todos falem sobre saúde no ambiente de trabalho.

Com o enfoque numa equipe de enfermagem de um Hospital privado do estado de São Paulo, o estudo em questão mostra que a profissão enfermeiro é muito suscetível a adquirir problemas de saúde mental, pois é uma profissão onde existe uma enorme pressão diária, com plantões, emergências, casos graves, condições inadequadas de trabalho, turnos de trabalho enormes e pesadas, além do contato direto com a morte e o sofrimento dos pacientes diariamente.

Após a coleta dos dados pro estudo, foi observado que a maioria dos enfermeiros eram do sexo feminino, compondo uma parcela de mais de 80% dos enfermeiros do hospital. A faixa etária variava entre 22 e 55 anos, tendo uma maior porcentagem nos que possuem mais 34 anos. 40% deles são casados, 40% solteiros, e nos 20% restantes entre divorciados ou separados ou que não responderam.

Também podemos observar que a maioria dos enfermeiros do hospital possuem ao menos 12 anos de serviços na profissão, o que poderia indicar um nível de estresse ocupacional considerável dentro do hospital, devido aos muitos anos de um serviço desgastante, uma vez que esse desgaste já possa vir nos primeiros anos de trabalho.

Já nos resultados mais específicos da pesquisa, foi constatado o nível geral de estresse global na empresa. Foi constatado que 19,7% dos enfermeiros da amostra já apresentaram manifestações físicas do estresse, como taquicardia, dores de barriga, problemas no intestino, entre outros.

Em relação ao estresse emocional, 22 enfermeiros apresentaram esse problema. Manifestaram o estresse psicológico através da depressão, solidão, preocupação em excesso. 44% dos enfermeiros apresentaram tensão, sensação de falta de energia, agitação, sinais preocupantes que indicam exaustão nos colaboradores.

O estudo buscou entender as estratégias de enfrentamento utilizadas por estes indivíduos da pesquisa, e obteve como resultado que 94% dos sujeitos pesquisados recorrem à religião, pedindo a Deus para ajudar em seus problemas, buscam aceitar e evitar o pânico, e buscam se acalmar diante dos cenários adversos.

91,6% dos pesquisados também recorrem a apoio social para tentar diminuir o estresse e seus problemas, sendo com ajuda de amigos e familiares, com profissionais da área da saúde, como psicólogos, ou na busca de atividades coletivas.

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