TECNOLOGIAS ASSISTENCIAIS E SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM: CONCEITO, HISTÓRICOS E APLICAÇÕES.

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Alessandra da Silveira Leonardi RA: 8066823222

Maristela Duarte RA: 8068833879

Rosângela Lourenço Araújo RA: 8073819166

Daniela Ruskowski RA: 9902008500

Veridiana Alves RA: 8074849630

Curso de Enfermagem

2°bimestre/1°semestre

 Ciência e Tecnologia em Saúde

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (ATPS)

RELATÓRIO CIENTÍFICO

Professora: Adil Eliane Hepp Leduc

Rio grande

2014

TECNOLOGIAS ASSISTENCIAIS E SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA EM ENFERMAGEM: CONCEITO, HISTÓRICOS E APLICAÇÕES.

        

        Desde a Revolução Industrial o mundo passa por constantes evoluções em todos as áreas da sociedade. Uma dessas evoluções, a qual discutiremos aqui, é na área da saúde, o que pode ser chamada também de tecnologia dura.

        A enfermagem se encontra atualmente com um conjunto de tecnologias que podem ser cada vez mais desenvolvidas e especializadas por todos os profissionais motivados na melhoria do cuidado da saúde do ser humano.

        O termo tecnologia possui como definição etimológica ``tecno ´´ que é o saber fazer, e ``logia´´ que vem de logos - razão, ou seja: razão do saber fazer. Tecnologia assistencial, consiste em conhecimentos e instrumentos interligados que fundamentam e delimitam modos sistematizados de saber-fazer e cuidar humano. Construção de um saber técnico cientifico resultante de pesquisas, aplicações de teorias e vivencia dos profissionais.        

A grande maioria desses equipamentos encontram-se nos hospitais. Repletos de equipamentos de alta tecnologia com pessoal altamente qualificado para seu manuseio, o que fazem com maestria, mas verdadeiros calouros na arte de confortar, de ir ao encontro do paciente sofredor, que acabam por perder sua identidade e passam a ser identificados por um número ou por um caso especifico.

        Nesse aspecto surge a necessidade de resgatar os valores humanísticos na assistência de enfermagem, o profissional deve de deixar de ser robótico e começar a participar mais ativamente do processo de restabelecimento do paciente, através da comunicação interpessoal e do afeto, usando tecnologias como um grande recurso, mas não o principal meio de cuidado.

Visando assim uma assistência de qualidade, enxergando esse ser humano de todas as maneiras possíveis, tanto no físico, espiritual, social, psíquico.

         O cliente internado, fragilizado e com medo do tratamento, necessita sentir confiança no profissional de enfermagem, ou multidisciplinar que está lhe atendendo.

        A Sistematização da assistência de Enfermagem (SAE), é uma atividade privativa do enfermeiro que norteia as atividades de toda a equipe de Enfermagem, já que técnicos e auxiliares desempenham suas funções a partir da prescrição do enfermeiro. A SAE é a organização e execução do processo de Enfermagem. É a essência da prática da Enfermagem, instrumento e metodologia da profissão, ajudando o enfermeiro a tomar decisões, prever e avaliar consequências. Visa o aperfeiçoamento da capacidade de solucionar problemas, tomar decisões e maximizar oportunidades e recursos formando hábitos de pensamento. 

Tecnologias e sistematização podem ser interpretadas de várias maneiras. No mundo da enfermagem, deve estar a serviço do homem e especificamente presente no ambiente hospitalar. É importante que os enfermeiros dominem essas tecnologias e sistematização, a fim de não causar estresse para quem opera e quem utiliza. Sendo assim necessário conhecimentos para saber operar e prover manutenção e ou regulagens quando necessário.

É de conhecimento e atribuição do enfermeiro prestar uma assistência isenta de riscos aos clientes, sendo-lhe privativa a direção do órgão de enfermagem, é de sua responsabilidade o planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de assistência de enfermagem e , consequentemente, também dos espaços onde, de forma inevitável, a tecnologia se insere e os processos de inovação e tecnologia repercutem e impactam diretamente sobre a qualidade dos serviços prestados, gerando novas necessidades quanto a equipe e serviços.

A tecnologia vem para acrescentar. É preciso equilíbrio entre o uso da tecnologia e o papel desempenhado pelo enfermeiro, já que são realidades construídas socialmente. É preciso enxergar o indivíduo além dos equipamentos. Sabendo-se que a tecnologia nunca vai substituir o toque humano.

TECNOLOGIAS ASSISTENCIAIS E A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO.

        PACIENTES INTERNADOS

        A assistência de pacientes internados se depara com o desafio de acompanhar o avanço tecnológico e transformar seu fazer técnico em um trabalho humanizado, visto que na hospitalização se torna impossível ao enfermeiro não participar da vivencia do paciente.

        O enfermeiro deve ter o conhecimento e a consciência de que para a sociedade a internação significa sofrimento. Desse modo é ele que deve dar ao paciente todo suporte técnico e emocional, pois além de ter o domínio tecnológico de todos os aparelhos, o enfermeiro tem de possibilitar a diminuição do isolamento do paciente, proporcionando um contato mais próximo com a família e para um resultado satisfatório preparar o familiar para que este possa realmente ser incluído na assistência, o que acaba por promover um ambiente mais humano.

        A comunicação é um dos principais meios para favorecer as interações entre a equipe, pacientes e familiares. Porém, essa interação não ocorre ao acaso; necessita ser conscientemente planejada pela equipe de enfermagem, a partir das observações realizadas, das necessidades evidenciadas e das interpretações dos significados atribuídos pelo paciente e seus familiares a sua nova situação de vida.

Destacamos a relevância da presença da equipe de enfermagem junto ao paciente e familiares, da empatia, da interação, da cooperação da equipe multidisciplinar e do uso da tecnologia como um instrumento que pode proporcionar um cuidado mais humanizado. Daí a importância de questionarmos nossa prática cotidianamente e buscarmos aperfeiçoá-la.