A Importância da Síntese de Fármacos Resenha Critica

                 A IMPORTÂNCIA DA SÍNTESE DE FÁRMACOS

                                                                                      

                                                                                                                                                                                                               1 Ana Carolina Duarte

                                                       

                                                                         

BARREIRO, E.J. Química Nova, v. 14, n. 3, p. 179-88, 1991. LENDNICER, D. Strategies for organic drug synthesis and design. New York: John Wiley & Sons, Inc., 1998. PATRICK, G. An Introduction to medicinal chemistry. 1a ed., Oxford University Press, 1995.

 

R. Menegatti, farmacêutico, formado pela Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Santa Catarina (Florianópolis) e mestre pelo Programa de PósGraduação em Química Orgânica do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro, é aluno de doutorado na mesma instituição. Carlos A.M. Fraga, doutor na área de química medicinal, é professor adjunto da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. E.J. Barreiro, doutor pela Université Scientifique et Médicale de Grenoble, França, coordenador do Laboratório de Avaliação e Síntese de Substâncias Bioativas, é professor titular da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. docente do DCET-URI. O artigo "A importância da síntese de fármacos", escrito por Ricardo Menegatti, Carlos Alberto Manssour Fraga e Eliezer J. Barreiro, aborda de forma clara e concisa a importância da síntese de fármacos no campo da química orgânica, destacando sua relevância no desenvolvimento de moléculas complexas e a necessidade de atenção aos aspectos de pureza e escala da reação. O texto apresenta dados estatísticos que evidenciam a significativa parcela dos fármacos sintéticos no mercado farmacêutico, ressaltando a predominância dos compostos heterocíclicos nesse contexto. Uma das qualidades do artigo é sua abordagem histórica, que começa com a descrição da síntese da Aspirina® (ácido acetilsalicílico), um dos primeiros fármacos sintéticos utilizados na terapêutica. Ao mencionar o trabalho pioneiro de  Felix Hoffmann, o autor destaca a importância desse medicamento amplamente consumido até os dias atuais. Além disso, o artigo apresenta um exemplo contemporâneo de síntese de fármacos, o composto SK&F 8600029, ilustrando as etapas sintéticas e os desafios encontrados durante o processo. Essa abordagem prática enriquece o texto, proporcionando aos leitores uma compreensão mais ampla sobre a complexidade envolvida na síntese de fármacos. No entanto, apesar das informações relevantes apresentadas, o artigo poderia ser aprimorado com uma discussão mais aprofundada sobre os aspectos históricos da síntese de fármacos, destacando outros exemplos relevantes além da Aspirina®. Além disso, uma maior explanação sobre os critérios de escolha de rotas sintéticas e métodos de purificação seria benéfica para os leitores interessados no assunto. Em relação à estrutura do texto, a clareza na exposição dos conceitos e a utilização de figuras para ilustrar as rotas sintéticas são pontos positivos. No entanto, o artigo poderia ter  fornecido uma análise mais aprofundada sobre as limitações e desafios enfrentados na síntese de fármacos, assim como mencionar outras abordagens ou estratégias utilizadas nessa área. Em suma, o artigo "Síntese de Fármacos: Aspectos Históricos e Exemplos" fornece uma visão geral sobre a importância e complexidade da síntese de fármacos, apresentando exemplos relevantes. Apesar de algumas lacunas, é uma leitura informativa e útil para estudantes e profissionais interessados no campo da química orgânica e farmacologia.

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