ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS DE PROTETOR SOLAR MANIPULADO NAS FARMÁCIAS MAGISTRAIS DO MUNICÍPIO DE IPATINGA
Por: daianyarrais • 22/8/2020 • Trabalho acadêmico • 331 Palavras (2 Páginas) • 299 Visualizações
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DAIANY LINO ARRAIS
8° PERÍODO DE FARMÁCIA “A”
REDENÇÃO 2020
Análises microbiológicas de protetor solar manipulado nas farmácias magistrais do município de Ipatinga/MG
O presente artigo veio apresenta pesquisas em farmácias de manipulação magistrais pois o mercado de cosméticos no Brasil vem crescendo cada dia mais com isso os cuidados com os produtos vem sendo cada vez maior, Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os cosméticos são preparações constituídas por substâncias naturais ou sintéticas, de uso externo nas diversas partes do corpo humano buscando um objetivo exclusivo ou principal que é limpá-lo, perfumá-lo, alterar sua aparência e ou corrigir odores corporais e ou protegê-lo, mantendo-os em bom estado (BRASIL). Os produtos cosméticos devem ser produzidos, armazenados, transportados e distribuídos de forma segura, e devem atender à Resolução n.º 481/99 que define os limites permitidos de carga microbiana para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes (BRASIL). A presença de água e componentes orgânicos na formulação favorece o crescimento de microrganismo. Em alguns casos estes afetam a estrutura dos agentes conservantes influenciando na estabilidade do produto, o que justifica a avaliação microbiológica do produto. Com o desenvolvimento das Boas Práticas de Manipulação (BPM), a qualidade microbiológica de um cosmético não deve depender exclusivamente do seu sistema conservante, entretanto, como não se pode prescindir de seu uso, a escolha dos conservantes deve ser adequada para que sejam efetivos. Além disso, deve se considerar que conservantes podem ser inativados, total ou parcialmente, deixando o produto sem proteção esperada (ANVISA ). Segundo a pesquisa feita em 13 amostras para a determinação da presença de bactérias, fungos e patógenos. Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus foram os patógenos isolados em 53,84% das amostras analisadas; 38,46% das amostras apresentaram carga bacteriana superior aos limites estabelecidos. Portanto, acredita-se que os dados encontrados sirvam de alerta e orientação para as farmácias, devendo adotar-se as Boas Práticas de Manipulação, fazer um rastreamento das possíveis fontes de contaminação e utilizar um sistema conservante eficaz.
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